Contato

Agro Notícia

Alegrete é a próxima parada do Fórum ‘De onde virão os terneiros?’


O rebanho bovino do Rio Grande do Sul tem uma taxa de desmame de, em média, 55% ou 56% – índice bem abaixo do ideal. Para colaborar com a eficácia produtiva e o gerenciamento da atividade pecuária, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) realiza, nos dias 25 e 26 de novembro, a 106º etapa do Fórum Permanente do Agronegócio De Onde Virão os Terneiros? Desta vez, o evento itinerante será realizado em Alegrete. 

“O objetivo é sensibilizar produtores, técnicos e estudantes sobre a importância da melhoria dos índices reprodutivos, levando informação e conhecimentos que, ao serem postos em prática, aumentem a produção de terneiros e a rentabilidade dos produtores”, resume o técnico em Formação Profissional Rural do Senar-RS, Pedro Faraco.

Serão dois dias de programação. O primeiro será um Dia de Campo no qual serão visitadas quatro pequenas e grandes propriedades rurais da região. Lá, proprietários e técnicos dividem informações sobre sistema de produção, manejo, potencialidades e dificuldades.

“São propriedades distintas, mas com grande potencial e ótimos índices produtivos”, adianta Faraco. 

No segundo dia de atividades, ocorre o seminário. Ao todo, serão cinco palestras nas quais  professores universitários e técnicos abordam temas solicitados pelos produtores e pelo Sindicato Rural como preocupações relevantes – como controle de carrapato, melhoramento genético do rebanho e sistemas forrageiros.

O evento 

O fórum “De onde virão os terneiros?” foi criado pelo Senar-RS em 2012. De lá para cá, teve 25 etapas realizadas em 17 municípios gaúchos, atingindo um público de 6.378 pessoas. Por isso, já é considerado um dos principais eventos de pecuária de corte do Rio Grande do Sul.

Realizado pelo Senar-RS, o evento é uma promoção de Farsul e Casa Rural, com apoio dos departamentos de Solos e Zootecnia da UFRGS e do Sindicato Rural de Alegrete.

DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS?

Quando: 25 e 26 de novembro, em Alegrete

Informações e inscrições: [email protected]

PROGRAMAÇÃO

25/11

DIA DE CAMPO

8h – Fazenda Dois Angicos, propriedade de Nerlei Anjos dos Anjos e família (Rincão do Paraíso, 4º subdistrito do Vasco Alves)

10h30min – Estabelecimento Laranjeiras, propriedade de Enir Vila verde e família (Rincão do 28, 4º subdistrito do Vasco Alves)

11h30min – Estância do 28, Fundação Marona (Rincão do 28, 4º subdistrito do Vasco Alves)

13h – Almoço*

15h – Fazenda Santa Luzia, propriedade de Carlos Einchenberg e família (Rincão do 28, 4º subdistrito do Vasco Alves)

17h – Encerramento

* Almoço sem custo aos participantes

26/11

SEMINÁRIO

Restaurante do Parque de Exposições Lauro Dornelles (Av. Tiaraju, 1.685, bairro Centenário, Alegrete) 

8h – Cadastramento

8h15min – Abertura oficial

8h30min – Rodeios de cria: a base da pecuária sustentável – Prodessor José fernando P. Lobato (PhD), do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Agronomia da UFRGS

10h – Intervalo

10h15min – Cadeias forrageiras para cria intensiva – Dr Danilo  Santana, da Embrapa Pecuária Sul

11h – Benefícios da integração lavoura-pastos-pecuária – Profa. Dra. Amanda Posselt, do Departamento de Solos da UFRGS

11h45min – Mesa redonda

12h30min – Almoço*

14h – Ferramentas genéticas aplicadas a produção de terneiros – Méd. Vet. Bruno Teixeira, instrutor do Senar-RS – Cooplib

14h45min – Manejos auxiliares e de controle do carraparo: experiências práticas – Méd. vet. Iuri Pioly Marmitt (Me), supervisor de campo da ATeG – Gestão Avançada de Construções Ltda

15h – Mesa redonda

17h – Encerramento

*Almoço gratuito no local


*O conteúdo pode ser reproduzido desde que atribuídos créditos a Ascom/Padrinho Conteúdo

Fonte: CNA Brasil

Publicidade
Comentários

Agro Notícia

Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

Continue lendo

Agro Notícia

Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

Continue lendo

Agro Notícia

Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

Continue lendo

Popular