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Paulo de Tarso

Só em Alegrete. Cerveja vencida leva bar ser autuado

Um certo espanto da minha parte: O declínio da população dos mamaus de Alegrete. Como pode um tradicional ponto de venda de bebidas da cidade alta, ser autuado assim, por causa de cerveja com validade vencida?

Mas onde foram parar os borrachos? Os bebuns raíz? Aqueles chatos de butecos, ou iluminados do meio das caixas de ceva?

 

 

Ou o dono da birosca é sem carisma, e botou a correr os clientes de carteirinha, ou os gambás estão se convertendo. Eu nunca tinha visto algo assim. Um atraque da Vigilância Sanitária, com apoio de duas Guarnições da BM, pra autuar cerveja chóca. 

 

Agora sim acredito. O eixo da terra está com problema. É a única explicação científica para este fenômeno.

 

Quem nunca tomou cerveja ruim? Havia um tempo que a gente pensava que a Skol descia redonda. Que a Schin era bebida palatável, que outras tantas porcarias podiam ser dignas de se dividir com amigos. Não. O papo era ótimo e, nestas ocasiões, qualquer porção de água, milho ou batata fermentados, alcool e uma titica de malte, lúpulo e levedura era considerado baita cerveja.

Tudo isto nunca foi além da dor-de-cabeça e imprestáveis ressacas. Agora, um atacadão de trago não conseguir desovar o estoque, é algo que merece estudo e não repressão. A razão é simples.

QUANTO TEMPO AS CERVEJAS DURAM PARA O CONSUMO?

O tempo de degradação vai depender de diversos fatores, como o estilo de cerveja produzido, a temperatura e forma de armazenamento e se ela passou por algum processo para diminuir a carga microbiana, como filtração ou pasteurização.

As pasteurizadas duram aproximadamente 18 meses, se bem armazenadas. As não-pasteurizadas, caso de muitas artesanais, são mais vulneráveis.

Algumas cervejas mais alcoólicas e complexas, que tenham, por exemplo, acima de 9% de álcool, podem, normalmente, ser armazenadas além da sua data de validade da embalagem, por períodos superiores a um ano e, após esse período de maturação na garrafa, possuir sabores e aromas ainda melhores.

Enquanto cervejas mais leves e menos complexas são mais sensíveis e, com o tempo e forma de armazenamento, passam pelo processo de oxidação.

Assim, quando vencidas, essas cervejas podem ficar com aromas que remetem a papelão, com percepção de maior dulçor, amargor desagradável e também trazer notas que remetem a algo metálico.

Essas cervejas não vão fazer mal, mas provavelmente a experiência da degustação será comprometida, pois elas não estarão mais com os componentes de aroma e sabor frescos.

Mas quem denuncia um bar porque a cerveja venceu em 2021? Um extra-terrestre? Isto não é normal. E como alguém vende uma bebida mitológica, com dois anos fora da garantia? Tá pensando que é vinho?

 

Paulo de Tarso Pereira, atua na área desde o final da década de 1970. Alegretense, formado na UFSM, já trabalhou nas maiores empresas do Sul, como Correio do Povo, RBS, A Notícia e JSC, bem como foi coordenador do Canal Rural e editor na Record/SP. A retornar para Alegrete, na virada do ano 2000, fundou o jornal EQ, e hoje é o jornalista responsável por todas as plataformas, que inclui site, redes sociais e edição on line do EQ.

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Paulo de Tarso

Bispo da Diocese é nomeado arcebispo de Cascavel

Na manhã desta quinta-feira (02/05), o Papa Francisco, nomeou dom José Mário Scalon Angonese, atual bispo de Uruguaiana (RS), como arcebispo de Cascavel (PR).

A Diocese de Uruguaiana é grata a Dom José Mário por esses quase 7 anos de pastoreio vividos com dedicação, amor e zelo próprios do pastor que cuida do rebanho, a exemplo do Bom Pastor.

Quem conviveu com Dom José Mário conheceu, na prática, o que é a humildade e a sinodalidade! Um bispo acessível a todos que o procuravam, sem distinção. Sempre fez questão de trabalhar ouvindo as equipes e os conselhos, deixando-se ajudar, sem atropelar os processos.

Entregamos ao povo de Cascavel/PR, um presente de Deus, um pastor com cheiro de ovelhas, humano e sinodal! Que seu pastoreio na Arquidiocese de Cascavel seja fecundo, comprometido, como sempre o fez, com a causa do Reino de Deus!

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Paulo de Tarso

Ponte de Itaqui é interrompida e motoristas devem fazer uma grande volta

[⛔BR 472
-Km-515, Uruguaiana, interdição total, da Ponte sobre o Rio Ibicuí, na BR 472/RS, por tempo indeterminado, até que o nível do rio baixe a um nível seguro. O bloqueio ocorreu a partir das 16 horas, desta segunda-feira (23). A medida foi dada por precaução, pois a água do Rio Ibicuí alcançou o nível das longarinas da ponte.

 

 Para sair de Itaqui, somente pela BR 472, em direção a São Borja e, ou pela BR 472, entra na ERS 529, passa por Maçambará e vai até a BR 287, em direção a Santiago.

 

Já no limite entre Alegrete e Maçambará, também no rio Ibicuí, a Balsa do Mariano Pinto está sem funcionar pelo mesmo motivo. O rio está muito cheio e o porto está submerso.

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Paulo de Tarso

PRF realizará escolta de 72 cargas superdimensionadas até Santana do Livramento pelos próximos 10 meses

As cargas terão como destino o novo parque eólico._

Com a construção de um novo parque eólico em Santana do Livramento haverá a necessidade de levar os equipamentos das novas 72 torres de geração de energia elétrica. Esta movimentação causará um impacto no trânsito nas rodovias federais do Rio Grande do Sul. Parte dos equipamentos deslocarão do Porto de Rio Grande para Santana do Livramento e outros virão de Jaraguá do Sul/SC.

 

São previstas seis cargas semanais em ambas as rotas durante um ano. Do Porto de Rio Grande a Santana do Livramento a previsão é utilizar a BR 293, passando por Bagé. De Jaraguá do Sul o material passará por Porto Alegre, seguindo por Arroio dos Ratos, Caçapava do Sul e Bagé até Santana do Livramento(BRs 101/290/153/293).

 

Conforme o Setor de Operações da PRF no Rio Grande do Sul, serão necessárias 432 viagens para transportar as peças e os equipamentos para o novo parque eólico no município gaúcho, sendo que destas, 72 possuem medidas que demandam a escolta policial. As 360 restantes contarão apenas com serviço de escolta particular.

 

Os motoristas deverão ter atenção redobrada quando cruzarem com os veículos superdimensionados. Algumas dicas importantes são: respeitar a orientação dos policiais de reduzir a velocidade, ou parar completamente o veículo no local indicado para aguardar a passagem dos equipamentos e da equipe de escolta.

Nos trechos de pista simples, as cargas ocuparão toda a largura da pista e todos os veículos que vem no sentido contrário deverão parar no acostamento.

 

Também não se deve tentar ultrapassar a carga, sendo que os motoristas devem seguir atrás do dispositivo de escolta até que a carga seja manobrada para fora da pista. Esse procedimento está previsto para ocorrer em média a cada 10 quilômetros de viagem, *(15 a 20 min)* evitando assim congestionamentos na rodovia. A velocidade média da escolta deve se manter entre 40 a 60 km/h, a depender das condições da pista.

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