Paulo de Tarso
Márcio atropela tratos e contratos para salvar empresa de ônibus
O Prefeito Márcio Amaral demonstrou ser alguém bem coerente. Durante o auge da pandemia, quando impôs todo tipo de restrição contra comerciantes e prestadores de serviço, e atiçou fiscais contra os cidadãos, se escorava a um comitê local de cientistas e clamava por empatia. Aliás, o mantra de 2020 e 2021, que agora, os próprios criadores desta prática admitem sua baixa eficácia e ausência de teor científico.
Márcio, porém, se apegou à tal modinha e, nesta quinta-feira, fez um exercício deste sentimentalismo generoso.
Assumiu ter muita empatia pela empresa Fronteira-Oeste, mas nenhuma com a situação das centenas de estudantes do IFFAR e dos milhares de moradores do Passo Novo.
Deletou o que havia criado, um edital estapafúrdio para à licitação do transporte coletivo da cidade, que entrou em vigor em março.
Claro, para chegar ao tal novo sistema, desembolsou mais de R$ 700 mil pelo projeto. Vazou água.
Pela ambição de não ter concorrente, a empresa de Uruguaiana topou o brique, sabidamente inviável.
Funcionava con a seguinte lógica. Linha distrital e urbana no mesmo pacote, com o mesmo preço. Alta para os padrões da cidade e baixa para cumprir à rota até o IFFAR. Porém, a gangorra ficaria estabilizada, porque quem paga na cidade, em tese, estaria subsidiando os passageiros do Passo Novo.
Desde março deste ano os problemas se sobressaíram e à direção do IFFAR, juntamente com os alunos iniciaram uma série de movimentos, porque simplesmente à Fronteira-Oeste sentiu o tufo que iria tomar ao cumprir o edital. Meia-passagem à R$ 2,20, que é da maioria dos usuários do serviço.
De outro lado, muitos estudantes já não tinham mais a garantia de frequentar às aulas, porque a empresa só disponibiliza três carros.
Assim, cerca de 70 e até 100 alunos eram deixados diariamente quarando nas paradas.
Frio, chuva, desespero e revolta criaram o ambiente para fortalecer protestos, ação na Justiça, mobilização no Legislativo e tensão com o Executivo Municipal.
Em primeira instância o IFFAR garantiu cinco ônibus diários, idas e vindas.
A Secretaria de Mobilidade derrubou no Tribunal de Justiça.
Então iniciaram os protestos mais fortes. Márcio propôs tarifa de R$ 8,50, sem meia passagem e cinco ônibus. Lógico; a proposta da empresa. Ninguém topou do lado de alunos, pais e professores.
Com o trancamento da ponte, por duas vezes, Márcio recuou. Reuniu à direção e excluiu de participação alunos e pais, que ficaram de fora da negociação.
Então, sugeriu garantir os três ônibus, da forma em que estavam e os alunos deveriam providenciar o resto da demanda com à direção do IFFAR. Enfim, solução paliativa até o fim do ano.
Na terça-feira desta semana, na escola Lauro Dornelles foi realizada uma assembléia, liderada pelo Grêmio Estudantil, onde foi aprovada a seguinte solução: os alunos pagariam uma parte e o IFFAR buscaria junto à reitoria um remanejo de verbas para custear o restante.
Assim, seria garantido o transporte em valor em torno de R$ 8,00, mas sem à exclusividade da Fronteira Oeste.
Quarta-feira todos alunos compareceram às aulas, depois de meses.
Na quinta-feira, Márcio virou à mesa, e anunciou que, através de Decreto vai desassociar à linha do Passo Novo das linhas urbanas.
Assim, o caos está instaurado novamente e os alunos, sentindo-se traídos, porque Márcio não cumpriu o combinado, temem pelo segundo semestre.
Muitos temem ter que desistir, afinal, o sonho de estudar em escola pública de qualidade se transformou em pesadelo, imposto por quem advoga em favor da empresa, ao invés de fazê-la cumprir o contrato, que o próprio Prefeito assinou.
Dezenas de estudantes, que estavam pagando R$ 4,40 por ida e vinda e, de repente, numa canetada do Prefeito, terão que arcar com R$ 17,00 diários?
Ou, R$ 8,50? Porque não está claro. Se 66 alunos conseguem pagar (com subsídio do IFFAR) R$ 300,00 mensais em ônibus fretado, qual justificativa para à Fronteira Oeste realizar por R$ 180,00?
Como Márcio abdicou de ter o Conselho Municipal de Trânsito em funcionamento, vem atropelando tratos, contratos e, assim, cria uma balança com dois pesos e duas medidas. Só a Fronteira-Oeste ganha.
Afinal, a tarifa continuará cara na cidade e à linha para o Passo Novo será conforme à empresa quiser. Até agora, tudo que à empresa pediu, levou.
Paulo de Tarso
PRF realiza entrega de mantimentos para comunidade em Uruguaiana
Na manhã desta quinta-feira (09), a Polícia Rodoviária Federal realizou a entrega de mantimentos na Vila de São Marcos, uma comunidade ribeirinha próxima à barragem Sanchuri, em Uruguaiana. Os mantimentos foram distribuídos aos moradores que saíram de suas casas devido à elevação do nível da água, que já estava próximo de deixar a vila de São Marcos ilhada.
A entrega foi agilizada devido à urgência da situação, com a água subindo rapidamente. Os mantimentos incluíram água, alimentos não perecíveis, fraldas infantis e geriátricas, roupas e ração, todos doados pela sociedade e empresas locais.
Paulo de Tarso
Bispo da Diocese é nomeado arcebispo de Cascavel
Na manhã desta quinta-feira (02/05), o Papa Francisco, nomeou dom José Mário Scalon Angonese, atual bispo de Uruguaiana (RS), como arcebispo de Cascavel (PR).
A Diocese de Uruguaiana é grata a Dom José Mário por esses quase 7 anos de pastoreio vividos com dedicação, amor e zelo próprios do pastor que cuida do rebanho, a exemplo do Bom Pastor.
Quem conviveu com Dom José Mário conheceu, na prática, o que é a humildade e a sinodalidade! Um bispo acessível a todos que o procuravam, sem distinção. Sempre fez questão de trabalhar ouvindo as equipes e os conselhos, deixando-se ajudar, sem atropelar os processos.
Entregamos ao povo de Cascavel/PR, um presente de Deus, um pastor com cheiro de ovelhas, humano e sinodal! Que seu pastoreio na Arquidiocese de Cascavel seja fecundo, comprometido, como sempre o fez, com a causa do Reino de Deus!
Paulo de Tarso
Ponte de Itaqui é interrompida e motoristas devem fazer uma grande volta
[⛔BR 472
-Km-515, Uruguaiana, interdição total, da Ponte sobre o Rio Ibicuí, na BR 472/RS, por tempo indeterminado, até que o nível do rio baixe a um nível seguro. O bloqueio ocorreu a partir das 16 horas, desta segunda-feira (23). A medida foi dada por precaução, pois a água do Rio Ibicuí alcançou o nível das longarinas da ponte.
Para sair de Itaqui, somente pela BR 472, em direção a São Borja e, ou pela BR 472, entra na ERS 529, passa por Maçambará e vai até a BR 287, em direção a Santiago.
Já no limite entre Alegrete e Maçambará, também no rio Ibicuí, a Balsa do Mariano Pinto está sem funcionar pelo mesmo motivo. O rio está muito cheio e o porto está submerso.
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