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Meio Ambiente

Alegrete já está com 70 pessoas desabrigadas diz Defesa Civil/RS

 

A Defesa Civil estadual mantém o estado de alerta para municípios da Fronteira-Oeste prejudicados pelo grande volume de chuvas esta semana. Nesta quinta (28), alerta foi emitido em relação ao rio Ibirapuitã, em Alegrete, devido à possibilidade de alagamentos nas áreas ribeirinhas. Em Quaraí, onde o rio transbordou e inundou casas, causando a retirada de 909 pessoas de suas residências, as águas começaram a baixar.

“O nível da água está baixando, mas as equipes das Secretaria e Defesa Estadual estão em alerta para caso haja algum chamado. No momento, não chove e temos sol em Quaraí”, informou o Adjunto da Coordenadoria Regional, 1° Tenente José Mario Britos da Silva, que está acompanhando a situação no local.

Com a redução das chuvas na região, o nível da água do rio Quaraí, que chegou a atingir 11,34 metros, caiu para 10,75m. A cota de transbordamento do rio é de 9,50m. A maioria das pessoas desalojadas está na casa de familiares próximos e, cerca de 100, estão em um abrigo do município.

Apesar do sol, a instabilidade do tempo requer alerta. A previsão da meteorologia indica pancadas de chuvas na região nos próximos dias. Nessas condições, há possibilidade de nova elevação do rio Quaraí e afluentes.

O rio Ibirapuitã, em Alegrete, seguiu subindo e entrou em cota de alerta – quando o rio atinge um nível elevado, no qual há grande possibilidade de inundação. O nível da água do rio, que tem uma cota de transbordamento de 9,70m, está em 11,50m.

Na cidade, 70 pessoas estão desabrigadas, sendo alojadas no ginásio municipal. Segundo a Defesa Civil estadual, que, em parceria com as autoridades locais, presta suporte técnico para a população ribeirinha, 128 famílias estão desalojadas, num total de 320 pessoas, e estão junto a familiares. No momento, não chove no município.

Paulo de Tarso Pereira, atua na área desde o final da década de 1970. Alegretense, formado na UFSM, já trabalhou nas maiores empresas do Sul, como Correio do Povo, RBS, A Notícia e JSC, bem como foi coordenador do Canal Rural e editor na Record/SP. A retornar para Alegrete, na virada do ano 2000, fundou o jornal EQ, e hoje é o jornalista responsável por todas as plataformas, que inclui site, redes sociais e edição on line do EQ.

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Meio Ambiente

Saiba o que fazer em caso de alagamentos e inundações

Em situações de chuvas intensas e risco de alagamento, é fundamental que moradores de zonas suscetíveis a cheias adotem medidas preventivas para evitar situações de risco à vida e danos ao patrimônio.

* Se puder, permaneça em casa;
* Esteja atento aos boletins meteorológicos e alertas de emergência emitidos pelo Estado;
* Siga as instruções das autoridades locais e utilize as rotas de evacuação recomendadas;
* Evite o deslocamento para regiões afetadas;
* Se morar em área de risco, abandone o local com antecedência;
* Separe os documentos importantes e embale-os em sacos plásticos;
* Ao sair desligue a chave geral de eletricidade, água ou gás;
* Evite atravessar as águas de carro ou a pé;
* Se ficar isolado em local inseguro, chame imediatamente o Corpo de Bombeiros (193);
* Encha recipientes com água potável para uso em caso de interrupção no fornecimento.

*O que fazer se estiver dirigindo durante uma inundação*

* Não enfrente cursos d’agua com correnteza, pois você e seu veículo podem ser arrastados;
* Caso seja surpreendido por uma inundação, fique atento ao nível de água observando os demais veículos:
* Se o nível da água tiver ultrapassado o meio da roda, desligue o veículo, desça e, a pé, procure um lugar seguro para permanecer;
* Se o nível da água tiver ultrapassado o nível da porta, desça pela janela do carro, suba ao teto do veículo e pegue um cinto de segurança para se segurar até a chegada do resgate;
* Somente siga dirigindo, com a atenção redobrada, se o nível da água estiver abaixo do nível da roda.

Fonte: Defesa Civil estadual

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Meio Ambiente

Já choveu 128mm em Alegrete segundo a Defesa Civil

Boletim Defesa Civil Alegrete
Data: 01/05/2024
Horário: 08h00
Nível do rio Ibirapuitã: 10,35m (em elevação)
Cota de inundação: 9,70m
Cota de alerta: 8,50m
Cota de atenção: 7,50m
Total de pessoas atingidas: 10
Total de famílias atingidas: 3
Famílias desabrigadas: 2
Pessoas desabrigadas: 8
Famílias desalojadas: 1
Pessoas desalojadas: 2
Abrigos ativos: Ginásio IEE Oswaldo Aranha
Bairros atingidos: Vila Nova e Santo Antônio
Contatos: (55) 3120 1065/ (55) 991589544
Observação: *Acumulado de chuvas nas últimas 24h: 56.2mm 48h: 128.2mm 72h: 128.2mm (fonte CEMADEN). *As mudanças estão sendo auxiliadas pelos servidores da Secretaria de Infraestrutura
Municipal e com o apoio do Exército Brasileiro.
Salientamos que esse serviço deve se dar pelo período diurno por questões de segurança. *Os boletins serão emitidos às 08h00 e 18h00.

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Meio Ambiente

PRF localiza espécie de animal ameaçada de extinção em cima de rodovia

Gato-dos-pampas ou gato-palheiro, foi retirado ileso de cima da rodovia e colocado em área de mata_

Na noite de quinta-feira (30), policiais rodoviários federais em patrulhamento na BR 158, em Santana do Livramento, próximo ao trevo da Faxina, avistaram um animal em cima da rodovia, correndo risco de ser atropelado.

Inicialmente os policiais acharam que tratava-se de um filhote de gato, porém ao aproximarem-se do animal, identificaram tratar-se de gato-dos-pampas (“Leopardus pajeros”), também conhecido pelo nome de gato-palheiro. O animal é uma das espécies de felinos silvestres com maior risco de extinção no mundo, dado seu endemismo no bioma Pampa.

 

Havia uma movimentação intensa na rodovia de veículos, principalmente de caminhões. O animal, ameaçado de extinção, foi retirado pelos policiais de cima da pista ileso e colocado em área de mata um pouco afastado da rodovia.

 

O gato-dos-pampas ou gato-palheiro, encontra categorizada como Quase Ameaçada pela UICN (União Internacional pela Conservação da Natureza), e também classificada como ameaçada de extinção na Lista Estadual de Espécies Ameaçadas do Rio Grande do Sul. Estima-se que sua espécie varia de 1.262 a 6.394 animais.

As ameaças em relação a essa linhagem são várias, a mais comum atualmente é a perda do habitat devido à expansão agrícola, queimadas, a matança por retaliação e atropelamento em rodovias.

O gato-dos-pampas já sofreu bastante com a caça para obtenção de sua pele, que era comercializada, particularmente, como produto de exportação em países como Uruguai e Argentina.

No último dia 21 de novembro, uma bióloga, colaboradora do ICMBio, também fez um raro registro fotográfico de um animal desta espécie na APA do Ibirapuitã, quando o animal raro foi avistado na unidade de conservação, em Santana do Livramento, enquanto atravessava a Estrada São Leandro, no Passo das Pedras.

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