Saúde
Consulta sobre vacinação de crianças induz respostas, diz especialista
Especialistas em saúde pública ouvidos pelo Globo criticaram o modelo de consulta pública usado pelo Ministério da Saúde para ouvir a população sobre a vacinação de crianças contra a Covid-19 . Eles avaliaram que as perguntas induzem respostas que coincidem com os interesses do governo federal, que quer condicionar a vacinação à apresentação tanto de receita médica quanto de termo de consentimento assinado pelos pais ou responsáveis.
Para eles, nem deveria ter sido realizada a consulta, mas, uma vez sendo feita, o modelo deveria ser outro, sem enquete, apenas com um espaço para os participantes da consulta opinarem livremente.
— Parece uma prova mal feita com pegadinhas, como a gente conhecia no tempo de estudante — criticou Cláudio Maierovitch, médico sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ex-diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, que ainda afirmou:
— Me parece absurdo esse modelo. Primeiro são perguntas que induzem uma determinada resposta. Não deixa a pessoa opinar como ela quer. Se a pessoa é a favor da vacinação sem restrições, ela dificilmente encontra essa opção. Tem condicionais nas perguntas que não permitem que opine livremente se tiver essa opinião de que a vacinação deve ser dada sem restrições às crianças.
Uma das perguntas da consulta diz: “Você concorda que o benefício da vacinação contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos deve ser analisado, caso a caso, sendo importante a apresentação do termo de assentimento dos pais ou responsáveis?” Outra é: “Você concorda que o benefício da vacinação contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos deve ser analisado, caso a caso, sendo importante a prescrição da vacina pelos pediatras ou médico que acompanham as crianças?”
O modelo, na avaliação de Maierovitch, deveria ser outro:
— O que nós temos tradicionalmente de consulta pública é que os órgãos públicos apresentem uma proposta. E as pessoas opinam livremente, fazem suas críticas, propõem mudanças no texto, apresentam referências bibliográficas. Esse formato de consulta [com enquete] é inusitado. Me parece que intencionalmente pretende manipular as respostas das pessoas.
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Fernando Hellmann, professor e pesquisador do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, tem opinião semelhante:
— Da forma que está é uma enquete para mais uma vez gerar na sociedade uma sensação de insegurança quanto à vacina. As perguntas tentam induzir uma resposta, que é a resposta que quer o governo.
Além de criticarem o modelo da consulta, ambos concordam em outro ponto: ela não deveria nem ter sido feita. A decisão de vacinas as crianças deveria ser meramente técnica. Na quinta-feira da semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a vacina da Pfizer para quem tem entre cinco e 11 anos. Depois disso, em transmissão nas suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro lançou novamente suspeitas sobre a vacinação e intimidou os servidores da Anvisa. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, endossou o discurso presidencial e determinou a realização de uma consulta pública, que foi vista como uma forma de adiar o começo da vacinação entre as crianças.
— Não faz sentido ter uma consulta dessa para esse assunto e tendo em vista a questão de saúde pública. É um mecanismo para procrastinar a decisão — disse Maierovitch.
Para Hellmann, o governo está, com a consulta pública e os obstáculos à vacinação de crianças, gerando medo e insegurança na população.
— A gente tem uma questão que é técnica. Não se coloca em consulta pública uma questão técnica. É um absurdo — afirmou Hellmann, que ainda disse: — Tem a questão de solicitar o consentimento dos pais assinado e receita médica. Primeiro, receita médica é desnecessária. Bastava não estar vacinado. A outra questão é que os próprios pais levam as crianças. Então é contrassenso. É uma medida populista e ideológica.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Saúde
CAPS II completa 34 ANOS
Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.
A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.
A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!
Saúde
Afonso garante mutirão de perícia do INSS em Alegrete
Importante demanda dos alegretenses está para ser solucionada, se não, na totalidade, pelo menos parcialmente. No último dia 14, na capital federal, aconteceu uma importante reunião de várias representantes rio-grandenses com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, PDT, articulada pelo deputado federal .
A demanda da falta dos peritos médicos, que tanto tem prejudicado os munícipes alegretenses, é um pleito que há anos se arrasta e causa grande dificuldade a quem precisa fazer perícias por estar doente.
São anos de espera por concurso público, afinal o último aconteceu ainda em 2011 e de lá para cá o posto do INSS de Alegrete que atende, também, Manoel Viana e São Francisco de Assis, acabou ficando sem o profissional de saúde para cuidar da vida laboral dos contribuintes desses municípios.
Hoje, 15, após várias articulações do gabinete de Motta, segundo Lino Furtado, chefe de gabinete do parlamentar alegretense, ficou definido que haverá um mutirão de 17 a 28 de julho, com trabalho em dois turnos, para sanar as demandas reprimidas dos municípios atendidos pelo posto do INSS de Alegrete.
O ex-vereador e hoje, assessor de Motta na Câmara federal, Rudi Pinto, participou da reunião e lembra que esta, também, é uma solicitação do vereador Moisés Fontoura, PDT, que esteve este mês em reunião com o ministro Lupi e da vereadora Firmina Fuca, PDT, que o tem como uma de suas principais bandeiras de seu mandato.
Pinto está há 45 dias em Brasília, sendo um elo entre os alegretenses e o deputado federal Afonso Motta. Recebe lideranças alegretenses e regionais, ouve demandas e busca soluções junto aos órgãos pertinentes, auxiliando Motta na efetivação dos pleitos.
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Importante demanda dos alegretenses está para ser solucionada, se não, na totalidade, pelo menos parcialmente. No último dia 14, na capital federal, aconteceu uma importante reunião de várias representantes rio-grandenses com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, PDT, articulada pelo deputado federal Afonso Motta, PDT.
A demanda da falta dos peritos médicos, que tanto tem prejudicado os munícipes alegretenses, é um pleito que há anos se arrasta e causa grande dificuldade.
São anos de espera por concurso público, afinal, o último aconteceu ainda em 2011 e de lá para cá o posto do INSS de Alegrete que atende, também, Manoel Viana e São Francisco de Assis, acabou ficando sem o profissional de saúde para cuidar da vida laboral dos contribuintes desses municípios.
Hoje, 15, após várias articulações do gabinete de Motta, segundo Lino Furtado, chefe de gabinete do parlamentar alegretense, ficou definido que haverá um mutirão de 17 a 28 de julho, com trabalho em dois turnos, para sanar as demandas reprimidas dos municípios atendidos pelo posto do INSS de Alegrete.
O ex-vereador e hoje, assessor de Motta na Câmara federal, Rudi Pinto, participou da reunião e lembra que esta, também, é uma solicitação do vereador Moisés Fontoura, PDT, que esteve este mês em reunião com o ministro Lupi e da vereadora Firmina Fuca, PDT, que o tem como uma de suas principais bandeiras de seu mandato.
Pinto está há 45 dias em Brasília, sendo um elo entre os alegretenses e o deputado federal Afonso Motta. Recebe lideranças alegretenses e regionais, ouve demandas e busca soluções junto aos órgãos pertinentes, auxiliando Motta na efetivação dos pleitos.
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