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Juiz da Vara Criminal e Promotora alertam na Câmara Sobre Risco Real de Interdição do Presídio de Alegrete

A Câmara Municipal de Alegrete  realizou na manhã desta quinta-feira, logo após a sessão ordinária, uma sessão especial, com a participação  presencial  do juiz de direito da Vara de Execuções Criminais, Rafael Borba e a promotora de justiça Daniela  Fistarol. Via on line, participaram a secretária de saúde, Haracelli Fontoura; a coordenadora da 10ª. Coordenadoria Regional de Saúde, Heili Temp e  a diretora da AMAPERGS Sindicato dos Servidores Penitenciários, Anabel Dicheti. O assunto tratado foi a respeito  da situação do Presídio Estadual de Alegrete e a pandemia. Conforme declaração do juiz Rafael Borba na reunião,  se o vírus entrar nas celas do presídio, o caos estará implantado devido ao ambiente insalubre.  Se  a COVID   não entrou ainda nas celas, está muito próximo, pois   está atingindo  o pessoal da linha de frente. Sete agentes penitenciários contraíram o vírus e mais dois tiveram de ser afastados por não se sentirem bem.  Há o risco real de interdição total do presídio devido à COVID. O juiz destacou que  ninguém foi solto em Alegrete  por COVID. “Enquanto  for assegurado o atendimento, há justificativa para  negar liberdade, mas no momento que não tiver  como tratar essa pessoa, se coloca em  liberdade” , explicou. Alegrete precisa muito de um novo presídio para desafogar o  sistema prisional, reiterou o  juiz Rafael Borba.
 
    Promotora: colapso na saúde e na segurança
 
    A promotora pública Daniela Fistarol , ao se pronunciar na reunião, listou as dificuldades extremas do Presídio  especialmente no tocante aos recursos humanos. Sete agentes penitenciários afastados por COVID. Houve um momento em  que havia apenas dois agentes  de plantão para atenderem 167 detentos. E alertou para a gravidade do momento  pelo fato de que, se tiver que interditar o presídio e não tiver agentes, a saída  seria  redistribuir  os apenados ou liberar para a rua homicidas, assaltantes, estupradores. Além do colapso na saúde,  também na segurança, atingindo os que estão na linha de frente no serviço de segurança nas ruas.  Reforçou a promotora  sobre a necessidade de dar prioridade  na vacinação  também para esses profissionais. Quanto Aos agentes, eles sempre estarão expostos toda vez que movimentarem presos nas celas.E alertou a promotora  para o fato de que um presídio onde falta, estrutura e saúde, o risco de rebelião é muito grande.
            A respeito do Conselho da Comunidade,  criado há cerca de um ano, como  está no próprio nome, visa atender  todos os segmentos da comunidade nas questões que envolvem presídio e segurança pública. A promotora Daniela  enfatizou que esse conselho é para dar apoio e tranquilidade à comunidade e convidou  mais pessoas a participarem. Com apoio de todos será possível reverter um quadro  crítico e assustador causado pela Pandemia, frizou.
 
               A preocupação do Sindicato dos Penitenciários
 
    Em nome do Sindicato dos servidores do sistema penitenciário, Anabela Dicheti disse que os agentes penitenciários estão sujeitos a todos os riscos, por isso é primordial que recebam a vacina. Informou que Alegrete atualmente tem 147 servidores da segurança  pública em todas as áreas  e que precisam receber a vacina. Pediu à sensibilidade dos vereadores e da administração pública nesse sentido.
    A coordenadora Heili Temp, da 10ª. Coordenadoria Regional de Saúde, disse que se colocava à disposição para receber essa demanda. E considerou importante um plano de contingência que deve partir   de uma determinação superior. De outra parte, a secretária de Saúde, Haracelli Fontoura, esclareceu que a vacina vem especificamente para grupos, primeiro os profissionais  da saúde na linha de frente  e idosos acamados. No entanto, há muita gente na linha de frente que não foi vacinada, mas será atendida. No dia de hoje (15), idosos  a partir de 77 anos  passaram a receber a vacina. Se sobrarem doses com a vacinação de 100 por cento da faixa etária, poderão ser chamadas pessoas  com 76 anos, explicou a secretária.
 
    Vereadores Cobram Transparência e Prioridade
 
                Houve espaço para os vereadores se manifestarem sobre o tema. Anilton Oliveira/PT, destacou a importância da criação da Comissão Externa da Câmara que trata especificamente do tema e sugeriu que desta leva ou da próxima, sejam  destinadas 150 doses para os profissionais que atuam na linha de frente. Já o vereador Vagner Fan/MDB afirmou que o Legislativo, com a comissão criada, está fazendo a diferença. E deixou claro que a solicitação é para o servidor da segurança pública. Os apenados, pelo protocolo, já estão isolados, disse. O vereador Glênio Bolsson/Progressistas chamou a atenção para a importância  da Secretaria de Saúde  ter  um calendário para a vacinação. Transparência em todos os aspectos, cobrou o vereador João Monteiro/Progressistas. Cléo Trindade/MDB  comentou que  a engrenagem Estado e Federação  não anda no mesmo compasso exigido e disse ser importante priorizar a vacina para funcionários do cemitério  que  fazem os sepultamentos  e  os agentes de saúde que andam em toda a cidade, mas que isso depende  do Estado e da União porque os protocolos já vem prontos.Também se pronunciaram  os vereadores João Leivas/MDB, Dileusa Alves/PDT, Itamar Rodriguez/Progressistas, Enio Bastos/Progressistas/, Jaime Duarte/Republicanos, Luciano Belmonte/Progressistas, Eder Fioravante/PDT.
A reunião especial  foi iniciativa conjunta da presidente da Casa, vereadora Firmina Soares e os vereadores Vagner Fan e Cléo Trindade.           Para a presidente Firmina, a reunião foi esclarecedora sobre um tema  que preocupa  toda a comunidade, a vacinação de quem está exposto na linha de frente no combate à pandemia.

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Primo de enfermeira morta após viajar de Dublin ao RS é preso, diz polícia

primo da enfermeira Priscila Leonardi, encontrada morta em Alegrete, na Fronteira Oeste do RS, foi preso temporariamente nesta quinta-feira (13), por suspeita do crime.

Segundo a polícia, ele é suspeito de ser o principal autor da morte de Priscila, e também da ocultação do cadáver. A enfermeira ficou mais de 20 dias desaparecida.

A polícia não informou a identidade do homem preso, que tem 30 anos. Segundo a Polícia, ele teve “importante participação” no crime, e teria inclusive comunicado o desaparecimento de Priscila à polícia, com demais familiares.

Relembre o caso

A enfermeira foi vista com vida pela última vez em 19 de junho, após sair da casa de um primoA polícia não informa se este primo é o homem que foi preso nesta quinta. De lá, Priscila iria para a casa de uma prima, a 5 km de distância, onde estava hospedada.

O homem prestou depoimento acompanhado pela advogada, Jo Ellen Silva da Luz. O g1 contatou a advogada para posicionamento, e não havia obtido retorno até a publicação mais recente desta reportagem.

O corpo da enfermeira, que estava sendo procurada desde meados de junho, foi encontrado pela polícia em 7 de julho às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Priscila foi enterrada no mesmo dia, na presença de familiares e amigos.

Como Priscila foi morta

De acordo com a necropsia feita no Posto Médico Legal (PML) de Alegrete, Priscila apresentava lesões possivelmente causadas por espancamento. A suspeita é de que a causa da morte tenha sido estrangulamentoUma fita teria sido usada ao redor do pescoço da vítima.

O corpo dela foi localizado na quinta-feira (6) por um pescador em um local de difícil acesso às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade. Foram necessários botes do Corpo de Bombeiros para que o corpo fosse retirado do local. A Polícia Civil investiga como o corpo foi parar neste lugar.

O que ela fazia no Brasil

A investigação policial aponta que Priscila viajou a Alegrete, cidade onde nasceu, para visitar parentes.

Priscila teria viajado de volta ao estado também para tratar sobre uma herança deixada pelo pai, o que é investigado pela polícia.

Desde quando ela estava desaparecida

Priscila chegou ao Rio Grande do Sul em 1º de junho e estava desaparecida desde o dia 19 do mesmo mês. Ela planejava ficar cerca de um mês no Rio Grande do Sul.

A enfermeira foi vista com vida pela última vez entrando em um carro preto, cujo motorista estaria prestando serviço de transporte por aplicativo, na noite de 19 de junho, após sair da casa de um primo no bairro Vila Nova. De lá, iria para a casa de uma prima, no bairro Cidade Alta, onde estava hospedada. A distância entre os dois locais é de cerca de 5 km.

A Polícia Civil começou a investigar o caso no dia 20 de junho, quando um primo e uma prima de Priscila registraram o desaparecimento dela em uma delegacia.

O que diz a polícia

De acordo com a polícia, o caso é tratado como homicídioA relação da morte com uma possível disputa por herança também é investigada.

“O resultado da necropsia indicou a prática do crime de homicídio, pelas lesões que o perito constatou que ela tinha. A gente sabe que existia uma herança, um inventário em andamento, que ainda estava em aberto. É uma possibilidade para a gente”, diz a delegada Fernanda Mendonça, responsável pela investigação.

O que dizem amigos e o advogado

 

Priscila Leonardi foi enterrada nesta sexta-feira (7), em Alegrete — Foto: Reprodução/RBS TV

Priscila Leonardi foi enterrada nesta sexta-feira (7), em Alegrete — Foto: Reprodução/RBS TV

Uma amiga afirmou, durante o enterro de Priscila, que a morte trouxe perplexidade a quem tinha relação com a enfermeira.

“Essa notícia nos trouxe um grau de perplexidade muito grande, porque ela era uma menina tranquila, tinha muitos amigos, conseguia construir uma amizade. Estamos desoladas com essa situação, essa situação trouxe uma tristeza imensa pra nós”, disse Liége Monteiro, amiga de Priscila.

O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, confirma que ela tinha desafetos na família.

”Ela tinha desentendimento com alguns parentes, mas, entre os herdeiros diretos do pai, não havia problema”, afirma o advogado.

Uma perícia indicou morte por estrangulamento e apontou lesões causadas por espancamento. A Polícia Civil afirma que os indícios apontam homicídio e investiga se o crime tem a ver com uma herança deixada pelo pai de Priscila.

Quem é a vítima

Priscila Leonardi, morta aos 40 anos, era enfermeira. Ela morava e trabalhava em Dublin, na Irlanda, desde 2019. O último emprego de Priscila no Brasil foi em um hospital de Bento Gonçalves, e ela se mudou para a Europa para aprender inglês e se qualificar na profissão.

Os pais de Priscila já são falecidos, e a polícia investiga se uma disputa por herança tem a ver com o homicídio.

O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, afirma que ela tinha desafetos na família. De acordo com Hundertmark, Priscila tem uma irmã mais nova, por parte do pai, falecido em 2020. Após a morte, foi aberto um inventário para formalizar a divisão e tramitar a transferência dos bens.

Priscila e a irmã não tinham contato. No entanto, segundo Rafael, a enfermeira fazia questão que o processo fosse transparente e contemplasse a caçula. “Em momento algum, ela teve ódio dessa irmã”, acrescenta.

Neste ano, Priscila entrou com outra ação contra um parente. Conforme o advogado, o processo se tratava de uma cobrança envolvendo a alienação de um imóvel que não foi paga, mas a ação ainda estava em fase inicial.

Por: Janaína Lopes e Pâmela Rubin Matge, g1 RS e RBS TV

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Ninguém leva prêmio milionário e Mega acumula

O sorteio do concurso 2.542 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (24). Nenhuma aposta acertou as seis dezenas e o prêmio estimado para o próximo sorteio é de R$ 57 milhões. As dezenas sorteadas foram 12, 20, 22, 25, 26 e 55.

  • 5 acertos – 74 apostas ganhadoras, R$ 42.474,10
  • 4 acertos – 5.246 apostas ganhadoras, R$ 855,91

O próximo sorteio está previsto para o sábado (26).

Apostas

As apostas podem ser feitas até as 19h, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade e preencher o número do cartão de crédito.

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Morre em POA o jornalista Timóteo Lopes

TIMÓTEO LOPES (69), jornalista, natural do Alegrete, partiu hoje, numa Clínica no Menino de Deus. Desenganado pelos médicos com Câncer no cérebro. Muitas pequenas lesões. Sem chance de cirurgia ou quimio.

Para quem quiser e puder se despedir, o velório acontecerá na Capela 03, crematório metropolitano, Av. Oscar Pereira, 584, em Porto Alegre, a partir 07h da manhã desta segunda-feira. Cerimônia de despedida 11h.
Timóteo Lopes, era ouvinte da radio São Miguel nos anos 70.

Formado em jornalismo pela PUC. Começou a carreira como repórter do jornal Zero Hora, depois foi repórter da RBS TV em Porto Alegre.

Como repórter de televisão fez cobertura jornalística de várias Califórnias da Canção. E cobriu a histórica visita do presidente Figueiredo em Uruguaiana, quando o general prometeu de fazer deste país UMA DEMOCRACIA.

No Rio de Janeiro, onde morou por 35 anos, trabalhou no jornal do Brasil, jornal Estadão de SP, O Globo e Sportv.

Com colaboração de Gilberto Jasper

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