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Com agenda da Fronteira Oeste, governo encerra a série de vídeo coletivas regionais sobre a Reforma Tributária RS

A conversa com jornalistas da Fronteira Oeste, na tarde desta sexta-feira (21/8) encerrou a série de videocoletivas regionais sobre a Reforma Tributária RS. Durante toda a semana, o governador Eduardo Leite, o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, e o auditor fiscal Giovanni Padilha se revezaram no diálogo com jornalistas do interior do Estado com o objetivo de ampliar e qualificar o debate a respeito das propostas que visam modernizar o sistema tributário gaúcho.

Neste sentido, o governo tem mostrado que, sem uma reforma tributária no RS, o Estado perderá R$ 2,85 bilhões em arrecadação a partir de 2021, sendo R$ 850 milhões de receita dos municípios com a extinção, em janeiro de 2021, das alíquotas majoradas para gasolina, álcool, energia elétrica e comunicações, além da alíquota modal de ICMS.

“Olhando para a situação fiscal do Estado e dos municípios, se mostra inviável renunciar ao montante de receitas sem precarizar os serviços públicos, como saúde, segurança, educação e infraestrutura. Por isso, a Reforma Tributária RS propõe manter os atuais níveis de arrecadação, para auxiliar o equilíbrio fiscal, junto com outros dois objetivos de mesmo peso: tributar melhor, ou seja, olhar para a dimensão tributária como um elemento de melhora da competitividade, e tributar de forma mais justa, promovendo uma melhor distribuição da carga de impostos”, destacou Marco Aurelio.

Somente os sete principais municípios da Fronteira Oeste – Uruguaiana, Santana do Livramento, Alegrete, Rosário do Sul, Itaqui, São Borja e São Gabriel – terão R$ 32,2 milhões a menos no caixa das prefeituras. Na tabela apresentada na coletiva, o secretário demonstrou o que representa esse montante:

RT Fronteira

“Do dia para a noite, esses municípios perderiam, em média, 76,3% dos investimentos realizados, 11,6% do orçamento da Saúde e 10,2% dos gastos com Educação. Dá uma dimensão da preocupação que a gente tem do que pode acontecer com as prefeituras”, afirmou Marco Aurelio.

Tributar menos consumo, mais patrimônio

Um dos desafios de uma Reforma Tributária é tributar mais patrimônio (ITCD) e propriedade (IPVA) e menos produção e consumo (ICMS), porque os tributos sobre o consumo tendem a ser mais injustos por pesarem mais no bolso da população de menor renda.

“Por esse motivo, em praticamente todos os sistemas tributários modernos do mundo, os impostos sobre patrimônio e propriedade têm mais espaço, em detrimento da participação dos impostos sobre o consumo. É o que estamos propondo aqui no RS”, explicou o secretário da Fazenda.

Marco Aurelio respondeu, ainda, a uma das questões frequentes durante o debate da reforma gaúcha que é sobre não haver proposta para a taxação de grandes fortunas.

“O Estado não tem não pode legislar sobre tributos sobre a renda, como imposto de renda, ISS e PIS/Cofins. Esses impostos são de alçada do governo federal e estão sendo discutidos no Congresso. Do ponto de vista do que nós podemos fazer para termos mais justiça social, estamos fazendo, que é aumentar o imposto sobre a propriedade e reduzir sobre o consumo”, explicou.

No IPVA, cuja arrecadação é dividida em 50% com o município no qual o carro é emplacado, se propõe a alteração de alíquota, passando de 3% para 3,5%, e a revisão dos critérios de isenção. Entre os quais está a isenção apenas para veículos fabricados há mais de 40 anos, e não mais 20 anos, como é hoje.

Com o mesmo objetivo de tributar mais patrimônio, foi proposta a adoção de faixas de alíquotas progressivas para causa mortis e de alíquotas progressivas para doações, mas será excluída a cobrança do imposto sobre áreas de preservação ambiental.

Essas ações permitirão manter os patamares atuais de receita e devolver parte do imposto sobre consumo para as famílias de baixa renda, fazendo com que a carga atual seja menos regressiva – ou seja, pese menos para quem ganha menos.

• Clique aqui e veja a apresentação completa sobre a Reforma Tributárias RS feita para jornalistas da região.

• Veja as propostas da Reforma Tributária RS encaminhadas pelo governo à Assembleia Legislativa.

• Acompanhe todas as informações sobre a Reforma Tributária RS.

Texto: Vanessa Kannenberg
Edição: Patrícia Specht/Secom 

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Primo de enfermeira morta após viajar de Dublin ao RS é preso, diz polícia

primo da enfermeira Priscila Leonardi, encontrada morta em Alegrete, na Fronteira Oeste do RS, foi preso temporariamente nesta quinta-feira (13), por suspeita do crime.

Segundo a polícia, ele é suspeito de ser o principal autor da morte de Priscila, e também da ocultação do cadáver. A enfermeira ficou mais de 20 dias desaparecida.

A polícia não informou a identidade do homem preso, que tem 30 anos. Segundo a Polícia, ele teve “importante participação” no crime, e teria inclusive comunicado o desaparecimento de Priscila à polícia, com demais familiares.

Relembre o caso

A enfermeira foi vista com vida pela última vez em 19 de junho, após sair da casa de um primoA polícia não informa se este primo é o homem que foi preso nesta quinta. De lá, Priscila iria para a casa de uma prima, a 5 km de distância, onde estava hospedada.

O homem prestou depoimento acompanhado pela advogada, Jo Ellen Silva da Luz. O g1 contatou a advogada para posicionamento, e não havia obtido retorno até a publicação mais recente desta reportagem.

O corpo da enfermeira, que estava sendo procurada desde meados de junho, foi encontrado pela polícia em 7 de julho às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Priscila foi enterrada no mesmo dia, na presença de familiares e amigos.

Como Priscila foi morta

De acordo com a necropsia feita no Posto Médico Legal (PML) de Alegrete, Priscila apresentava lesões possivelmente causadas por espancamento. A suspeita é de que a causa da morte tenha sido estrangulamentoUma fita teria sido usada ao redor do pescoço da vítima.

O corpo dela foi localizado na quinta-feira (6) por um pescador em um local de difícil acesso às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade. Foram necessários botes do Corpo de Bombeiros para que o corpo fosse retirado do local. A Polícia Civil investiga como o corpo foi parar neste lugar.

O que ela fazia no Brasil

A investigação policial aponta que Priscila viajou a Alegrete, cidade onde nasceu, para visitar parentes.

Priscila teria viajado de volta ao estado também para tratar sobre uma herança deixada pelo pai, o que é investigado pela polícia.

Desde quando ela estava desaparecida

Priscila chegou ao Rio Grande do Sul em 1º de junho e estava desaparecida desde o dia 19 do mesmo mês. Ela planejava ficar cerca de um mês no Rio Grande do Sul.

A enfermeira foi vista com vida pela última vez entrando em um carro preto, cujo motorista estaria prestando serviço de transporte por aplicativo, na noite de 19 de junho, após sair da casa de um primo no bairro Vila Nova. De lá, iria para a casa de uma prima, no bairro Cidade Alta, onde estava hospedada. A distância entre os dois locais é de cerca de 5 km.

A Polícia Civil começou a investigar o caso no dia 20 de junho, quando um primo e uma prima de Priscila registraram o desaparecimento dela em uma delegacia.

O que diz a polícia

De acordo com a polícia, o caso é tratado como homicídioA relação da morte com uma possível disputa por herança também é investigada.

“O resultado da necropsia indicou a prática do crime de homicídio, pelas lesões que o perito constatou que ela tinha. A gente sabe que existia uma herança, um inventário em andamento, que ainda estava em aberto. É uma possibilidade para a gente”, diz a delegada Fernanda Mendonça, responsável pela investigação.

O que dizem amigos e o advogado

 

Priscila Leonardi foi enterrada nesta sexta-feira (7), em Alegrete — Foto: Reprodução/RBS TV

Priscila Leonardi foi enterrada nesta sexta-feira (7), em Alegrete — Foto: Reprodução/RBS TV

Uma amiga afirmou, durante o enterro de Priscila, que a morte trouxe perplexidade a quem tinha relação com a enfermeira.

“Essa notícia nos trouxe um grau de perplexidade muito grande, porque ela era uma menina tranquila, tinha muitos amigos, conseguia construir uma amizade. Estamos desoladas com essa situação, essa situação trouxe uma tristeza imensa pra nós”, disse Liége Monteiro, amiga de Priscila.

O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, confirma que ela tinha desafetos na família.

”Ela tinha desentendimento com alguns parentes, mas, entre os herdeiros diretos do pai, não havia problema”, afirma o advogado.

Uma perícia indicou morte por estrangulamento e apontou lesões causadas por espancamento. A Polícia Civil afirma que os indícios apontam homicídio e investiga se o crime tem a ver com uma herança deixada pelo pai de Priscila.

Quem é a vítima

Priscila Leonardi, morta aos 40 anos, era enfermeira. Ela morava e trabalhava em Dublin, na Irlanda, desde 2019. O último emprego de Priscila no Brasil foi em um hospital de Bento Gonçalves, e ela se mudou para a Europa para aprender inglês e se qualificar na profissão.

Os pais de Priscila já são falecidos, e a polícia investiga se uma disputa por herança tem a ver com o homicídio.

O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, afirma que ela tinha desafetos na família. De acordo com Hundertmark, Priscila tem uma irmã mais nova, por parte do pai, falecido em 2020. Após a morte, foi aberto um inventário para formalizar a divisão e tramitar a transferência dos bens.

Priscila e a irmã não tinham contato. No entanto, segundo Rafael, a enfermeira fazia questão que o processo fosse transparente e contemplasse a caçula. “Em momento algum, ela teve ódio dessa irmã”, acrescenta.

Neste ano, Priscila entrou com outra ação contra um parente. Conforme o advogado, o processo se tratava de uma cobrança envolvendo a alienação de um imóvel que não foi paga, mas a ação ainda estava em fase inicial.

Por: Janaína Lopes e Pâmela Rubin Matge, g1 RS e RBS TV

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Ninguém leva prêmio milionário e Mega acumula

O sorteio do concurso 2.542 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (24). Nenhuma aposta acertou as seis dezenas e o prêmio estimado para o próximo sorteio é de R$ 57 milhões. As dezenas sorteadas foram 12, 20, 22, 25, 26 e 55.

  • 5 acertos – 74 apostas ganhadoras, R$ 42.474,10
  • 4 acertos – 5.246 apostas ganhadoras, R$ 855,91

O próximo sorteio está previsto para o sábado (26).

Apostas

As apostas podem ser feitas até as 19h, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade e preencher o número do cartão de crédito.

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Morre em POA o jornalista Timóteo Lopes

TIMÓTEO LOPES (69), jornalista, natural do Alegrete, partiu hoje, numa Clínica no Menino de Deus. Desenganado pelos médicos com Câncer no cérebro. Muitas pequenas lesões. Sem chance de cirurgia ou quimio.

Para quem quiser e puder se despedir, o velório acontecerá na Capela 03, crematório metropolitano, Av. Oscar Pereira, 584, em Porto Alegre, a partir 07h da manhã desta segunda-feira. Cerimônia de despedida 11h.
Timóteo Lopes, era ouvinte da radio São Miguel nos anos 70.

Formado em jornalismo pela PUC. Começou a carreira como repórter do jornal Zero Hora, depois foi repórter da RBS TV em Porto Alegre.

Como repórter de televisão fez cobertura jornalística de várias Califórnias da Canção. E cobriu a histórica visita do presidente Figueiredo em Uruguaiana, quando o general prometeu de fazer deste país UMA DEMOCRACIA.

No Rio de Janeiro, onde morou por 35 anos, trabalhou no jornal do Brasil, jornal Estadão de SP, O Globo e Sportv.

Com colaboração de Gilberto Jasper

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