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Veja o que se sabe sobre os 3 frigoríficos interditados pelo Ministério da Agricultura

Ao todo, 21 estabelecimentos estão sob suspeita, segundo o Ministério da Agricultura; uma unidade da BRF foi interditada e duas unidades da Peccin Agroindustrial.

 

Três frigoríficos foram interditados pelo Ministério da Agricultura após as denúncias de irregularidades em frigoríficos brasileiros divulgadas nesta sexta-feira (17) pela Polícia Federal na operação “Carne Fraca”. Ao todo, 21 estabelecimentos estão sob suspeita em razão da operação desta sexta.    O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, ressaltou que o sistema de vigilância sanitária no Brasil funciona, mas não está livre de má índole. “Eu preciso reforçar que o sistema de vigilância sanitária no Brasil é um sistema consolidado, robusto e aprovado por inspeções internacionais. Ou seja, nosso sistema funciona. Agora, nenhum sistema está livre de má índole. Se você tem uma pessoa atrás desse sistema operando com segundas intenções, haverá falhas. Mas nós estamos tomando as medidas para tornar cada vez mais difícil a fraude”, disse.

Veja o que se sabe sobre as unidades interditadas:

Unidade da BRF em Mineiros (GO)

O que produz: frango, chester e peru da marca Perdigão com foco em exportação.

Segundo informações da decisão do juiz federal Marcos Josegrei da Silva, a Polícia Federal pediu a interdição da unidade por ela ter exportado carne contaminada. O juiz negou o pedido e encaminhou o caso ao Ministério da Agricultura, que anunciou a interdição na tarde desta sexta-feira.

A acusação é que a BRF pagou propinas a fiscais agropecuários para evitar o fechamento da unidade. Dois funcionários da empresa tiveram sua prisão preventiva decretada e um vice-presidente foi alvo de condução coercitiva e busca e apreensão.

Procurada pelo G1, a empresa não informou até o fechamento desta reportagem quais produtos e marcas produz na unidade.

Na época da sua inauguração, em março de 2007, a BRF informou que a unidade iria processar aves para a marca Perdigão – peru, frango e chester. A previsão era exportar pelo menos 80% da produção.

Unidades da Peccin Agro Industrial (1 no Paraná e 1 em Santa Catarina)

O que produzem: salsicha e mortadela, segundo o ministério da Agricultura

Duas unidades da Peccin Agro Industrial foram interditadas nesta sexta-feira nas cidades de Curitiba (PR) e Jaraguá do Sul (SC). As duas unidades produzem salsicha e mortadela.

Segundo informações da Justiça Federal, essa empresa é acusada de “armazenamento em temperaturas absolutamente inadequadas, aproveitamento de partes do corpo de animais proibidas pela legislação, utilização de produtos químicos cancerígenos, produção de derivados com o uso de carnes contaminadas por bactérias e,até, putrefatas.”

A empresa pagava propina para fiscais agropecuários para conseguir laudos positivos em fiscalizações, diz o despacho do juiz federal. Os donos da companhia, a família Piccin, teriam acesso diretos a líderes do esquema de corrupção, que poderiam vetar pareceres negativos à empresa em troca de propina.

O que dizem as empresas

A BRF disse, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que está colaborando para esclarecimento dos fatos que envolvem a Operação Carne Fraca. “A companhia reitera que cumpre as normas e regulamentos referentes à produção e comercialização de seus produtos, possui rigorosos processos e controles e não compactua com práticas ilícitas. A BRF assegura a qualidade e a segurança de seus produtos e garante que não há nenhum risco para seus consumidores, seja no Brasil ou nos mais de 150 países em que atua”, disse o comunicado.

O G1 ligou diversas vezes nos telefones da Peccin nesta tarde, mas não conseguiu falar com um porta-voz .

fonte: G1

 

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Caixa começa a pagar Auxílio Brasil com valor mínimo de R$ 400

A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (10) o Auxílio Brasil para beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) com final 1.

Um medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (07) antecipou o pagamento do novo valor do programa social. O instrumento criou um benefício extraordinário que complementa as parcelas já previstas do Auxílio Brasil para o valor de R$ 400. Ou seja, cada família receberá, no mínimo, essa quantia.

Segundo o Ministério da Cidadania, do total de 14,5 milhões de famílias atendidas em novembro pelo novo programa social do governo federal, 13 milhões recebiam menos de R$ 400. Em novembro, o valor médio do Auxílio Brasil foi de R$ 224,41.

Calendário

As datas de pagamento seguem o modelo do antigo Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis de cada mês. Em dezembro, em função do feriado de Natal, os pagamentos vão até o dia 23, com a antecipação do calendário regular em uma semana.

Os beneficiários podem consultar as informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

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Reabrem as fronteiras terrestres para que argentinos possam entrar no Brasil

Por meio da Portaria Interministerial, nº 661, assinada em 8 de dezembro, e publicada nesta quinta-feira, dia 09, o governo brasileiro decidiu viabilizar o acesso de estrangeiros por via terrestre, sob uma série de requisitos que incluem a apresentação do certificado de vacinação e do teste negativo de Covid-19, além dos requisitos usuais de imigração.

Bom frisar que a portaria permite o ingresso de estrangeiros também pela Ponte da Integração São Borja/Santo Tomé, mas o retorno à Argentina se dará por Libres, corredor sanitário estabelecido pelo país vizinho.

Já o ingresso de brasileiros na Argentina, via Ponte São Borja e Santo Tomé ainda não está liberado, pois depende de autorização por parte do governo argentino, o que espera-se que ocorra em breve, obedecendo o princípio da reciprocidade, isto é, o tratamento igualitário entre os países.

 

Grupo ESBC – Rádios Cultura AM, Fronteira FM e Folha de São Borja

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IPVA 2022 terá aumento médio de 22,33% no RS; veja as altas por tipo de veículo

Imposto cobrado de donos de veículos todos os anos, o valor a ser pago em IPVA do Rio Grande do Sul terá um aumento médio de 22,33% para 2022. A maior alta será para caminhões, de 25,28%. Já para automóveis de passeio, a elevação será de 21,63%. A coluna teve acesso à tabela oficial da Fipe. Ela traz as médias a partir dos preços registrados no mercado em outubro.

Médias por tipo de veículos:
Automóveis: +21,63%
Caminhonetes e Utilitários: +23,54%
Caminhões: +25,28%
Ônibus e Microônibus: +14,48%
Motos e Similares: +23,13%
Motor – Casa: +10,03%

Lembrando que os percentuais da tabela acima são médias. A alíquota do IPVA será aplicada em cima do preço médio do modelo do veículo, que constará em tabelas que ainda serão publicadas pela Fipe no Diário Oficial da União e pode ter subido menos ou mais do que a média. Talvez, para sortudos, tenha caído. Mas há casos de elevação superior a 30% na comparação com o ano passado. Enquanto isso, a inflação média para o consumidor da região metropolitana de Porto Alegre está girando em torno de 11% no acumulado de 12 meses.

A tabela da Fipe traz o preço de mercado e é usada de referência para vários negócios além do cálculo do IPVA. O motivo da disparada já vem sendo alertado pela coluna há tempo, a falta de insumos, a alta de preços de matéria-prima e o aumento de outros custos de produção elevaram os preços dos carros novos. Com paradas de produção nas montadoras, há modelos escassos. Isso aqueceu, também, o mercado de usados.

Outro ponto importante: não há alteração nas alíquotas de IPVA. Elas seguem as mesmas, mas serão aplicadas em cima de valores maiores. Na prática, claro, aumenta o valor final a ser pago. Para carros, aplica-se uma alíquota de 3%; para motocicletas, 2%; e para caminhões e ônibus, 1%. Os prazos e condições de desconto costumam ser divulgados pela Receita Estadual no início de dezembro.

 

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