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A dura realidade do parque de máquinas em Alegrete

SECRETÁRIO JETTER DE SOUZA MOSTRA À IMPRENSA
O SUCATEAMENTO DO PARQUE DE MÁQUINAS

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Uma das primeiras ações do novo governo municipal, na manhã de hoje, foi a ida do secretário de Infraestrutura, Jetter de Souza, ao Parque de Máquinas e mostrar à imprensa a real situação daquele próprio, diante das inúmeras cobranças da população e dos produtores rurais. Os portões do parque foram abertos e o que se viu foram máquinas sem condições de operarem por falta de peças, pneus furados e até uma das melhores patrolas da Prefeitura que custou R$ 600 mil, parada porque,segundo a versão corrente, foi colocado um óleo inapropriado no motor e não se sabe se a empresa vendedora dará garantia no reparo.

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Para o secretário Jetter, a situação é crítica e “vamos apanhar muito”, disse. A população cobra serviços, faltam caminhões para o recolhimento do lixo e o início da safra está próximo mas as estradas bem longe das mínimas condições.De oito patrolas, apenas três em condições, mas tem operador sobrando.

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Dos quatro caminhões de recolhimento do lixo,tinha apenas um funcionando.Outro entrou nesta segunda-feira em operação. No entanto, faltam mecânico para colocarem as máquinas em funcionamento. Também eletricistas e a Prefeitura terá de contratar via CC para reforçar a equipe. Para uma ação de emergência nas estradas, o secretário diz que vai recorrer ao Exército para uma ajuda extra. Nas condições atuais, não há como iniciar um trabalho de encascalhamento, mas as urgências não pode esperar. O secretário determinou que um caminhão e uma retro sejam deslocados para a Várzea Verde, no Caverá, já esta tarde onde há um trabalho de emergência a ser feito em conseqüência da chuvarada da semana passada.

A Prefeitura tem um estoque de 5 mil litros de óleo, mas somente com os caminhões de lixo são gastos 500 litros/dia. O Orçamento só a partir do dia 15. A prioridade é o lixo e os pontos de estrangulamento das estradas municipais. Sobre a patrola nova e a polêmica do óleo trocado, o secretário determinou apurar os fatos, quer saber se está na garantia. Qualquer licitação que for feita agora demora no mínimo 30 ou mais dias.
Enquanto era feita a averiguação do estado das máquinas, chegava o vice prefeito Márcio Amaral e logo em seguida a prefeita Cleni Paz que ouviu um relato sucinto do secretário sobre a situação do Parque de Máquinas. Ele deu um ânimo aos funcionários e disse que a prioridade é o Parque. Cada um vai dar a sua parte. Acompanharam a visita o ex vice prefeito Darci Tólio, ex vereador Pedro Alex Xavier e a presidente da Associação dos Arrozeiros, Fátima Machezan .

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Fotos : Pedro Mello  Texto: Dariano Moraes

Segue mais fotos de como é a realidade do parque de máquinas :

 

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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