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Cerca de 800 famílias seguem fora de casa por causa da chuva no RS

Tempo segue seco até sábado, mas previsão é de que precipitações retornem no domingo

21386217                                    Estrela, no Vale do Taquari, é uma das cidades mais atingidas pela chuvaFoto: Divulgação / Defesa Civil RS

Mesmo que a chuva tenha começado a se afastar do Rio Grande do Sul na quinta-feira, conforme o último balanço divulgado pela Defesa Civil estadual, quase 800 famílias — 474 desalojadas e 324 desabrigadas — seguem fora de suas casas após o aguaceiro que atingiu o Estado nos últimos dias.

Mais de 2 mil residências foram atingidas em 71 cidades gaúchas. O número de clientes sem energia elétrica no RS, que marcava 25 mil na quarta-feira, teve uma queda considerável. Até o início da noite desta quinta, 5,6 mil pessoas seguiam sem luz, 3 mil na área de concessão da RGE e 2,6 mil na da AES Sul. Nove rodovias, sete estaduais e duas federais, seguiam com bloqueios até o início da noite desta quinta.

O Vale do Taquari é uma das regiões que seguem sentindo os efeitos do alto volume das precipitações. Em Estrela, mais de 60 famílias, 23 abrigadas no ginásio Ito Snell e 43 alocadas em casa de familiares, foram obrigadas a sair de suas casas após o avanço do Rio Taquari que, segundo a última medição, marcou 24m93cm. O nível de alerta da bacia é 17m.

Segundo a Defesa Civil da Cidade, a altura está estabilizada, mas segue monitorada 24 horas pelo órgão.

Na madrugada de quinta-feira, um homem morreu afogado ao tentar atravessar de carro uma área inundada em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. André Joaquim Kroth, 52 anos, foi arrastado pela correnteza.

São Sebastião do Caí, no Vale do Caí, também enfrenta o efeito do mau tempo. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, Pedro Griebler, 210 pessoas, de 65 famílias, ainda seguem fora de casa, aguardando a água sair dos imóveis. Ainda conforme Griebler, esse número é apenas de pessoas que estão em abrigos. Mais de 1,7 mil moradores, que moram em áreas em que a enchente não é tão significativa, buscaram refúgio na residência de amigos e familiares.

— Se o clima continuar como está, o rio vai seguir baixando e já no sábado vamos poder começar o processo de realocar as famílias em suas casas — explicou o coordenador.

Pantano Grande, Cachoeira do Sul, Lajeado e Alegrete também foram bastante afetadas pelo alto chuva.

Chuva deve voltar no domingo

Segundo a Somar Meteorologia, o tempo deve continuar seco em boa parte do Estado ao longo desta sexta-feira, com possibilidade de chuva fraca e isolada apenas no extremo sul gaúcho.

— O tempo continua a abrir nesta sexta-feira em quase todo o Rio Grande do Sul. No sábado o tempo continua seco, mas no domingo um novo sistema de baixa pressão, que vem do Uruguai e da Argentina, entra no Estado e traz mais chuva, mas essa precipitação deve ser menos volumosa, atingindo cerca de 10mm — afirmou o meteorologista Willian Minhoto, da Somar Meteorologia.

Na região das ilhas de Porto Alegre, a Defesa Civil municipal segue monitorando a situação do Guaíba em regime de 24 horas. A última medição realizada na bacia apontou 1m49cm no Delta do Jacuí e 1m99cm em Porto Alegre. Nos dois locais, o nível de alerta é de 1m80cm e 2m10cm, respectivamente.

Segundo o agente da Defesa Civil Marcio Cardoso, responsável pelas operações de emergência do órgão, a região das ilhas segue sendo monitorada com atenção, mas ainda não foi disparado nenhum alerta, porque, segundo ele, é normal o Guaíba apresentar alterações de altura no fim da tarde.

— Estamos trabalhando com um monitoramento constante com uma equipe 24 horas. Não há previsão de vento sul e chuva, dois fatores que contribuem diretamente para a cheia do Guaíba, para as próximas horas, mas a situação pode virar no próximo domingo com a volta da chuva — afirma Cardoso.

A chuva, que tanto castigou os gaúchos entre sábado e quarta-feira, e deve retornar ao Estado no próximo domingo, deverá se estender até a terça-feira, mas com menos intensidade e de forma isolada, segundo a Somar Meteorologia.

Fonte: Z H Noticias

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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