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“É possível ser mulher, mãe e pesquisadora, mas é preciso de apoio”


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Dia 11 de fevereiro se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência
MF Press Global

Dia 11 de fevereiro se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado no dia 11 de fevreiro,  foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 2015, para dar destaque às mulheres na ciência e incentivar a participação feminina no meio científico. De acordo com dados da própria UNESCO e da ONU, as mulheres representam apenas 30% dos cientistas ao redor do mundo, com uma pequena taxa de 35% de matrículas em cursos com Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática.  

No Brasil, o número de mulheres formadas em cursos de ciências quase se equipara ao masculino, chegando a 44% dos graduados. No entanto, dificilmente elas chegam a conquistar cargos de comando em suas carreiras. Segundo o relatório publicado pela UNESCO em 2018, apenas 14% dos membros da Academia Brasileira de Ciências são mulheres.  Os motivos para essa diferença entre os gêneros são incluem falta de políticas de incentivo, reconhecimento das profissionais e a sobrecarga da maternidade. 

Desafios 

Cristina Baena, coordenadora do ambulatório pós-Covid montado pelo Hospital Universitário Cajuru, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba (PR), encarou a criação de um filho enquanto realizava mestrado, doutorado e pós-doutorado e diz que ter uma rede de apoio é fundamental para que mulheres que são mães possam se dedicar a uma carreira nas ciências. “É possível ser mulher, mãe e pesquisadora, mas é preciso um grupo de apoio, pois sozinha é muito difícil”, diz Cristina. 

Pollyana Gonçalves atua no escritório Hotmart Brasil, nas frentes de Inteligência Artificial, Business Intelligence, Qualidade de Dados e  Democratização de Dados.
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Pollyana Gonçalves atua no escritório Hotmart Brasil, nas frentes de Inteligência Artificial, Business Intelligence, Qualidade de Dados e Democratização de Dados.







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Para a gerente de ciência dos dados, Pollyana Gonçalves, graduada e mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), um enfrentados por uma mulher na ciência acreditar que ela pode ocupar aquele espaço acadêmico, mesmo sendo minoria.  Além disso, existe o fato de nem sempre uma mulher nesse meio é levada a sério por seus colegas e professores. 

“Eu me lembro da minha primeira iniciação científica, o meu tema era análise de sentimentos de dados em redes sociais. Era uma época que ainda não falava disso. Era um desafio mostrar que não é porque eu sou mulher que estava em uma iniciação científica sobre análise de sentimentos, hoje inclusive é uma área em crescimento e de muito buscada pelas empresas”, relembra a cientista.

“Por ter passado por esse ambiente totalmente masculino, que para qualquer minoria é desconfortável, faz a gente querer ajudar outras pessoas, para que elas se sintam mais confortáveis, mais seguras. Quando tenho oportunidade de palestrar em alguns eventos e conferências eu gosto de usar esses momentos para mostrar para outras mulheres que temos oportunidades e que devemos nos sentir seguras e dar a cara a tapa”, completa.

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No cinema, publicidade, imprensa, televisão, entre outros, a imagem tradicional de cientista costuma ser representada por homens brancos de meia idade. A falta de representatividade que ocorre na mídia também está presente na academia, espaço onde pesquisadoras do sexo feminino são minoria, sobretudo quando se trata das mulheres negras.

A estudante da UFRJ de Física Medicina, Rayssa Cesar, conta que sentiu o impacto da falta de representatividade ao entrar na universidade, especialmente pela ausência de presença de mulheres pretas nas ciências. Contudo, ver mulheres negras no cinema em papeis de cientistas e livros sobre mulheres na ciência podem ajudar a meninas e mulheres negras se verem nesse lugar de produção do conhecimento científico. 

“Filmes como ‘Estrelas além do tempo’ me incentivaram muito, ver três mulheres pretas chamadas de calculadoras com um papel de reconhecimento é muito incrível. Uma mulher preta pode conseguir coisas, sim”, diz a estudante. “Foi uma parada que me deu insight para ciência. Eu posso sim colaborar  para uma revolução, para agregar acúmulo de conhecimento. Mas foi algo que eu tive muito a influência de livros que eu li sobre mulheres pretas cientistas”, diz.

Fonte: IG Mulher

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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres

A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar

Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).

Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.

“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.

O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.

Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.

Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.

 

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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista

Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe

Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social

Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.

A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.

O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.

 

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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