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RJ vai aplicar 4ª dose da vacina da Covid um ano após a 3ª


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Idoso tomando vacina da Covid-19
Ascom/SMS

Idoso tomando vacina da Covid-19

A prefeitura do Rio definiu que aplicará a  quarta dose da vacina contra a Covid-19 um ano após a terceira, informa o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. As primeiras aplicações da quarta dose acontecerão em julho deste ano, quando os públicos que estrearam a dose de reforço, como os idosos, completarão 12 meses desde a última injeção.

O Rio tem 48% da população maior de 18 anos com a terceira dose. Atualmente, todas as pessoas com 50 anos ou mais devem apresentar comprovante de vacinação com a dose de reforço em dia para acessar locais como bares, restaurantes, cinemas e academias. Além disso, o “passaporte da vacina” exige as duas doses de todas as pessoas com 15 anos ou mais.

Nesta quinta-feira, a prefeitura anunciou um novo programa, o Vacina na Escola, para intensificar a campanha de imunização infantil, que só alcançou aproximadamente 50% de seu público-alvo até agora. No evento, o prefeito Eduardo Paes fez um longo discurso em que reforçou a importância da vacinação das crianças contra a Covid-19 e outras doenças e afirmou, referindo-se aos responsáveis que não vacinam seus filhos, que está “com vergonha, pela primeira vez, de ser prefeito dos cariocas”.

Nesta quarta, a Secretaria municipal de Saúde (SMS) anunciou que o calendário de vacinação de crianças terá uma repescagem contínua de 45 dias.

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Segundo a Secretaria municipal de Educação (SME), a cidade do Rio tem 1.307 escolas públicas com alunos na faixa etária entre 5 e 11 anos, com 347 mil crianças matriculadas. A partir desta quinta-feira, todos os alunos levarão para casa um folheto informativo sobre a vacina contra a Covid-19 e um formulário para ser preenchido pelos responsáveis.

Os alunos que estiverem sem a vacina da Covid-19 poderão tomá-la na própria escola, mediante a autorização expressa dos pais, numa data que será previamente informada à família . No dia marcado, a aplicação acontecerá no fim do turno de aulas: pela manhã, entre 11h e 12h30, e à tarde, entre 15h30 e 17h.

Quando os responsáveis forem buscar as crianças na escola, informa a prefeitura, aquelas que tiverem a autorização já sairão vacinadas. Os pais que quiserem acompanhar a vacinação do filho pessoalmente podem chegar no horário previsto e terão acesso ao local onde estará ocorrendo a ação. Eles poderão escolher a vacina que será aplicada na criança, a depender da disponibilidade. A previsão é que, em até 45 dias, todas as escolas recebam as equipes de saúde para a imunização dos alunos.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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