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Saiba como identificar e tratar a candidíase de repetição
A candidíase é algo recorrente em mulheres e demais pessoas com vagina, como homens trans, atingindo 75% deste público. A infecção causada por fungos tem como sintoma principal a coceira, que incomoda bastante! Em temporadas mais quentes como o verão, a tendência o aumento dos casos de candidíase, já que o calor e a umidade são propícios para a proliferação de fungos.
Há diversos tratamentos para a candidíase, dos medicamentosos aos naturais, como banhos de assento e o famoso OB de alho . Contudo, muitas mulheres notam que quando o tratamento acaba, o fungo volta a aparecer mais e mais vezes. Isso é chamado de candidíase de repetição.
A candidíase de repetição pode ser causada por diversos fatores, como explica Lilian Fiorelli, uroginecologista e colaboradora da plataforma Sexo Sem Dúvida. A especialista é considerada candidíase de repetição se a infecção acontecer duas vezes em últimos seis meses ou até três vezes em um mesmo ano. Segundo ela, a alterações na flora vaginal fazem o problema ocorrer, mas também outros fatores, como alterações intestinais.
Além de razões naturais do corpo, o uso de antibióticos como amoxilina e azitromicina também alteram a flora da região “Eles acabam matando as bactérias boas e favorece o crescimento da cândida. A gente tem ainda doenças imunológicas. A baixa imunidade local, então uma paciente que tenha, por exemplo, uma endometriose. Ela tem um processo inflamatório local, diminui a imunidade local, facilita a cândida. Ou às vezes ela tem uma inflamação por conta da de HPV e aí diminui a imunidade local, facilita a cândida também”, explica Fiorelli.
No verão, com viagens e pessoas usando biquínis molhados por muito tempo, essa situação tende a piorar. A uroginecologista explica que o fungo adora ambientes quentes, úmidos e escuros. Se a região estiver machucada, fica ainda mais fácil da cândida se proliferar. “Toda vez que você tem alguma lesão na região genital, tem uma tendência a ter cândida. Tanto é que para bebês, inclusive, quando a gente tem assaduras, temos uma tendência de usar não só a pomada própria de assaduras, mas dependendo do grau a gente usa junto um tratamento para cândida, mesmo que a gente saiba que ainda não tem um processo de candidíase”, explica.
A alimentação também agrava o quadro e o consumo de carboidratos em geral aumentam a glicose do sangue, que aumenta a glicose na região genital. A candidíase de repetição acontece toda vez que a paciente acaba tendo um gatilho, como conta Fiorelli. Antes de ir para a praia, após uma relação sexual ou também antes de uma menstruação.
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Sintomas e prevenção
A especialista conta que a coceira, por fora ou por dentro, dor na relação sexual, causadas por fissuras que também ardem e corrimento são os principais sintomas. “O que pode acontecer também é essas micro fissuras, só de limpar o xixi ou o cocô, já sentir o ardor. O corrimento, principalmente branco, pode ser às vezes um pouco mais amarelado. A tendência principal é ser mais do tipo leite coalhado. Não tem cheiro e geralmente acontece na mulher quando ela está sexualmente ativa”, explica. A cândida também é transmissível sexualmente.
Diferente da candidíase normal, que pode ser tratada em alguns dias com medicamentos, a de repetição precisa de um tempo a mais para se curar totalmente. “Requer tratamento específico. Não adianta só você usar antifúngico, um remedinho de farmácia, não adianta só isso não, tem que passar no médico, fazer prevenção e acompanhamento”, diz.
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Para evitar ter dores de cabeça com o fungo, é preciso manter a saúde em dia! “Vá ao médico, veja se você tem alguma descompensação, porque às vezes a candidíase de repetição é só um sistema que está aparecendo de um corpo que está gritando, porque tem uma doença descompensada, um hipotireoidismo ou endometriose”, diz Fiorelli.
Além disso, atitudes preventivas de infecção geral como trocar a roupa pós banho de mar ou piscina, não ficar com peças úmidas no corpo, dormir sem calcinha para que a área fique mais arejada são algumas dicas. Caso pratique exercícios físicos, evite demorar para tomar banho após a atividade física. O suor na região também deixa o fungo acomodado. Outra dica muito importante é, caso lave as calcinhas no banheiro, deixe-as estendidas em um lugar arejado e não no banheiro. O vapor deixa o cômodo propício para o fungo. Calcinhas de algodão também causam menos lesões na vulva, e consequentemente menos chances de candidíase.
Alguns métodos caseiros podem ajudar a aliviar os sintomas, mas atenção, eles não servem como tratamento do problema. “O óleo de coco pode ser bom, mas não é obrigatório. Em banhos de assento, um chá que é legal é o chá de camomila, porque a camomila tem um efeito calmante e anti-inflamatório e também melhora bastante a sensação do toque local”. A especialista ressalta que essa etapa não substitui o tratamento e que é imprescindível procurar ajuda e solução médica.
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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres
A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar
Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.
A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).
Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.
“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.
O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.
Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.
Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.
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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista
Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe
Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social
Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.
A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.
O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.
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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
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