Saúde
Hospitalizações por suspeita de Covid-19 cresce em São Paulo
O Observatório Covid Brasil lançou um alerta sobre o rápido crescimento nas hospitalizações na cidade de São Paulo. De acordo com os pesquisadores, os pacientes internados apresentam suspeita de Covid-19, mas pode haver casos de influenza entre eles.
De acordo com o Observatório, são entre 150 e 200 internações por dia, que vêm crescendo exponencialmente, com tempo de duplicação de hospitalizações em torno de 3 a 5 dias.
Apenas na primeira quinzena deste mês, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) registrou um total de 91.882 atendimentos a pessoas com quadro respiratório, sendo 45.325 suspeitos de Covid-19. O número corresponde a quase o total de casos identificados mês passado, de 111.949 atendimentos, sendo 56.220 suspeitos de Covid.
Para o físico e epidemiologista Roberto Kraenkel, da Unesp, e um dos autores do estudo do observatório, o número de casos suspeitos ainda não está pressionando o sistema de Saúde, mas o crescimento é acelerado e, portanto, preocupante.
“Esse aumento é grande e, se por um lado pode haver uma parcela de pacientes com influenza, tampouco se pode descartar o fato que foi detectada a transmissão comunitária da variante Ômicron em São Paulo, sobre a qual já se sabe haver transmissibilidade muito alta”, afirma Kraenkel.
Na segunda-feira, a SMS informou que quatro novos casos da variante Ômicron do novo coronavírus foram identificados na capital. Nenhum deles está relacionado ao caso do paciente de 67 anos, que foi diagnosticado com a variante no dia 10 deste mês. Assim, a cidade já tem transmissão comunitária da nova cepa.
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Com esses novos casos, a capital já soma ao menos 17 casos infectados da nova variante. A vigilância genômica é feita em parceria da prefeitura com o Instituto Butantan.
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Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os pacientes, que negam ter feito viagens ao exterior, apresentam sintomas leves. O órgão orienta que as pessoas mantenham as medidas de precaução, como o uso de máscaras e álcool em gel.
A falta de dados provocada por problemas nos sistemas do Ministério da Saúde após ataque hacker é um dificultador para separar os casos de Covid dos de gripe, já que parte dos sintomas é similar. O Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), por exemplo, não pode ser consultado, segundo Kraenkel.
“Estamos em voo cego e é um péssimo momento para estar em voo cego. O que quer que seja, está crescendo rápido. Até os sistemas do ministério se normalizarem, com Natal no meio, vai demorar. Ter informações confiáveis sobre o que está acontecendo nesse momento seria muito importante. Com o crescimento exponencial que observamos, podemos ter um problema grave em janeiro”.
Medidas adotadas
O aumento da incidência dos vírus respiratórios, entre eles a influenza, levou a Prefeitura de São Paulo a aumentar o número de leitos para tratamento desses novos casos. A Secretaria Municipal da Saúde da capital paulista destinou mais da metade dos leitos do Hospital Municipal da Brasilândia – 258 de 406 leitos — exclusivamente para atendimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Destes, 158 são de enfermaria e 100 de unidades de terapia intensiva (UTIs).
A ideia é concentrar os pacientes em uma mesma unidade para facilitar o acompanhamento da epidemia e a identificação da cepa viral de influenza e outros vírus que circulam em São Paulo. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os pacientes que foram diagnosticados com SRAG já estão sendo transferidos para essa unidade hospitalar.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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