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Reiki: Quando o poder de cura está ao alcance das mãos

As doenças do corpo podem ter suas curas e prevenções potencializadas com auxílio de técnicas complementares, sabia? Uma delas – reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem se destacado no cenário nacional: o reiki. Uma crença oriental que, ao ser considerada por seus praticantes um tratamento holístico com resultados como: alívio espiritual, mental, emocional e físico, ganha cada vez mais adeptos no mundo ocidental.

A terapia consiste em um sistema natural de harmonização por meio da imposição das mãos. Em Alegrete, quem recebeu o EQ e falou sobre o assunto foi a esteticista e reikiana Giovanna Vargas. Ao entrar no espaço no qual a terapeuta atende seus clientes, já é possível identificar um ambiente de paz e serenidade. Professora aposentada, hoje, ela dedica seu tempo, entre outras demandas, ao aprendizado e aplicação do reiki. “Planejei minha aposentadoria e busquei por algo que fizesse bem a mim e a outras pessoas”, conta. Neta de benzedeira, a reikiana sempre teve uma sensibilidade ao olhar questões espirituais e energéticas. E, logo no início da conversa, ela deixa claro: “reiki não é religião, não é seita e nem envolvimento de fé: é uma técnica que trabalha com energia”, enfatiza.

O que é e o que trata?
 
Rei significa “universal” e ki, “energia”. Juntos, os caracteres japoneses dão nome a uma prática secular de tratamento por meio das mãos. Ao longo dos últimos anos, vem sendo praticado como terapia complementar em clínicas e hospitais dentro e fora do Brasil. Apostando na ideia de que a transmissão de energia para o corpo por meio da imposição das mãos sobre determinadas partes do organismo é uma forma de tratar diversas doenças, a terapia é cotada para reduzir ansiedade, fadiga, dores crônicas e até como coadjuvante em tratamentos contra o câncer.
 
Terapias regulamentadas e oferecidas pelo SUS
Terapias holísticas são aquelas nas quais os aspectos emocional, mental, espiritual e físico de cada pessoa formam um único sistema que deve ser avaliado de forma conjunta e não segmentada. Segundo os fundamentos holistas, só assim – com a visão do todo, é possível tratar tanto a causa, quanto os sintomas do problema.
Por muito tempo, essas práticas foram consideradas apenas modismos. Contudo, em 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) foi regulamentada no Brasil. Nela, o Sistema Único de Saúde (SUS) permite a oferta de terapias complementares nas Unidades Básicas de Saúde do país inteiro. E, desde o ano passado, o reiki integra esta lista. Ao todo, são 29 terapias, sendo algumas: reiki, yoga, aromaterapia, cromoterapia, meditação, florais.
O processo de harmonização espiritual 

Conforme a terapeuta Vargas, um dos grandes problemas é, justamente, o tal “modismo”. Segundo ela, muitas pessoas se interessam pela novidade, “mas não sabem que não são para aquilo. Quando tu lida com energia tem que perceber que atende um chamado para cuidar dos outros”, explica e alerta.

Ainda de acordo com ela, a necessidade de entender a importância do trabalho desenvolvido se dá pela sensibilidade e responsabilidade de cuidar do outro. “Conseguimos descobrir que a maioria das doenças do corpo começa na alma”, avalia. 

Além disso, ela fala sobre o processo de autocura. “Quem cura é a própria pessoa quando pede auxílio, nós somos apenas ferramentas nesse processo de autoconhecimento”, revela.

Ao final, a profissional faz um alerta. “Nessa sociedade imediatista, é mais fácil ir até a farmácia e ter uma solução química, que age em 24 horas, do que um processo de evolução que pode ser definitivo, mas demora mais”.

A terapia pode ser aplicada em pessoas de qualquer faixa etária, animais e plantas sem contraindicações.

Os praticantes de reiki defendem, ainda, que a cura está na filosofia desta terapia, que de acordo com a, tem como base os cinco seguintes princípios:

Hoje, não te preocupes;
Hoje, não te zangues nem critiques;
Hoje, sê grato pelas múltiplas bênçãos que recebes;
Hoje, faz honestamente o teu trabalho;
Hoje, respeita o teu semelhante e tudo o que vive.
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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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