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A mãe que depositou na fé a esperança de rever o filho

“Que ao dar a benção da vida, entregou a sua. Que ao lutar por seus filhos, esqueceu-
se de si mesma. Que ao desejar o sucesso deles, abandonou seus anseios. Que ao vibrar
com suas vitórias, esqueceu seu próprio mérito. Que ao receber injustiças, respondeu com amor. E, que ao relembrar o passado, só tem um pedido:
“Deus, proteja meus filhos por toda a vida.”

O real significa de ser mãe não passa pela esfera da imposição social, mas sim pelo instinto e pelo desejo de amar o outro – até mais que a si, por toda a vida. E foi movida por esse sentimento que Natali Soares dos Santos manteve a esperança o longo de 38 anos. Esperança de reencontrar um dos filhos – “sumido” no mundo em busca de trabalho e de uma vida com mais oportunidades.

Aos 77 anos, dona Natali teve sua prece atendida: quase 40 anos depois ela vai poder ver e abraçar seu primogênito novamente. “Ela nunca perdeu a esperança, em todo Natal ela olhava para o ponto de táxi perto de casa e dizia: lá vem o Clóvis, já casado e cheio de filhos”, conta emocionada uma das filhas de dona Natali, Rosangela.

Mãe de quatro filhos, dona Natali ficou viúva ainda cedo e dedicou seu tempo a trabalhar como costureira para sustentar a casa e criar os filhos. Com a vida difícil, Clóvis saiu de casa em 1981, aos 18 anos, e nunca mais retornou. No início, seu destino foi Porto Alegre, depois Brasília e o embarque para o Irã. Desde então, só ficaram as lembranças e os cartões postais que ele sempre enviava – ainda quando morava no
Brasil.

Tanto dona Natali quanto os irmãos buscaram pistas nos antigos locais de trabalho, informações com o CPF dele, mas nada surgiu. Foi sempre com o coração cheio de fé e amor que dona Natali manteve na família a esperança de vê-lo novamente. “Ela nunca desanimou, nunca pensou o pior”, conta a filha.

E foi em um desses encontros despretensiosos da vida que as surpresa aconteceu. Em maio deste ano, a família reunida tirou uma foto durante uma festa. A imagem foi compartilhada no perfil de um amigo no Facebook e, para surpresa de todos, Clóvis que também tinha acesso à rede social identificou os irmãos. Imediatamente entrou em contato via mensagem e relatou a sua história.

A partir daí a fé da dona Natali se renovou: seu pedido foi atendido e o filho voltará para casa. Em janeiro do próximo ano, a cena que ela vislumbrava a cada Natal se concretizará. Ao olhar para o ponto de táxi ela, realmente, avistará Clóvis casado e cheio de filhos chegando.

Que todas as mães possam, sempre, ver seus filhos chegando.

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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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