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Vandalismo em polêmico experimento na avenida Tiaraju

A iniciativa para testar outro modelo de pavimentação urbana em Alegrete, (que prometia ser mais sustentável e durável), sofreu um revés inesperado devido à ação irresponsável de motoristas

 

As obras na Avenida Tiaraju, iniciadas no último dia 12 com previsão de conclusão para o dia 28 de março, foram comprometidas após condutores removerem barreiras de proteção e trafegarem sobre a área recém-pavimentada.

 Segundo o secretário Uilian Rodolfo, o Centro Integrado de Operação de Segurança Pública (Ciosp) identificou dois veículos envolvidos na ocorrência, por volta das 4h da madrugada. “O primeiro condutor retirou as barreiras, os cavaletes, para passar. Mais tarde, após as barreiras terem sido recolocadas, outro veículo atropelou as proteções e seguiu caminho. Ambos foram monitorados e identificados”, detalhou o secretário.

Já o diretor da secretaria, tenente Nei Machado, reforçou que a ação foi proposital, descartando qualquer possibilidade de engano.

É importante ressaltar que esta intervenção na Avenida Tiaraju não envolve recursos públicos. Trata-se de um estudo piloto promovido pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), em parceria com a Abifibra (Associação Brasileira da Indústria de Fibras para Construção Civil) e a ABESC (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem) e seus respectivos sócios.

O objetivo, segundo os envolvidos na iniciativa, visa testar um pavimento de concreto reforçado com fibras, que promete uma vida útil estimada em 30 anos e menor necessidade de manutenção, o que segundo esta tese, seria uma alternativa mais sustentável para as vias urbanas.

O incidente causou transtornos e pode impactar o cronograma inicial da obra. Para garantir a segurança e minimizar os transtornos, o trânsito no sentido centro-bairro está desviado para a Avenida Caverá.

A prefeitura e as entidades envolvidas apelam para que os motoristas respeitem a sinalização e evitem acessar as áreas interditadas, colaborando para o sucesso do projeto e a segurança de todos.

Apesar do ocorrido, o projeto segue em frente. No dia 18 de março de 2025, será realizado um evento no Parque de Exposição Dr. Lauro Dorneles para apresentar mais detalhes sobre a iniciativa. O evento, organizado pela ABIFIBRA e UNIPAMPA, conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Alegrete, do Sindicato Rural de Alegrete e da ABESC.

 

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Alegrete está entre os locais de risco de exploração sexual de criancas e adolescentes no RS

Pesquisa Mapear, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), estudou 655 pontos em 120 municípios do Rio Grande do Sul para identificar locais vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado.

Os dados são relativos ao biênio 2023 e 2024 e estão incluídos no portal da ferramenta SmartLab de monitoramento, projeto conjunto entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Desses pontos, foi constatada exploração sexual de crianças e adolescentes em 12 deles.

O número de locais considerados vulneráveis no período 2023/2024 diminuiu em relação ao biênio anterior, no qual foram mapeados 967 pontos em todo o Estado. O levantamento considera “pontos vulneráveis” aqueles que apresentam características passíveis de aumentar o risco de ocorrências, como ausência de atuação do Conselho Tutelar ou a existência de pontos de prostituição, de consumo de drogas e bebidas alcoólicas.

Pontos de parada em rodovias, como hotéis, motéis, postos de abastecimento também fazem parte do levantamento. Neste domingo (18), é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

No Rio Grande do Sul, a cidade com mais pontos de risco em números absolutos é Uruguaiana, com 38 pontos identificados. Entre as regiões abrangidas pelas unidades do MPT no Interior, outros municípios abarcados pela Procuradoria do Trabalho no Município de Uruguaiana, como Santana do Livramento (25) e Alegrete (21), também se incluem entre as vinte cidades com mais pontos de risco identificados.

A região Norte do Rio Grande do Sul, atendida em sua maior parte pela unidade do MPT em Passo Fundo, é a que apresenta mais cidades entre as vinte com mais pontos críticos verificados: Sarandi (22), Erechim (17), Carazinho (12), Frederico Westphalen (11) e Passo Fundo (11).

Segundo levantamento divulgado este ano pela entidade Safernet no Dia da Internet Segura, em 11 de fevereiro, as denúncias sobre imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet registraram uma queda em 2024 em comparação com 2023, ano que a ONG recebeu número recorde de queixas. A ONG recebeu 52 mil denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes, o que representou 26% a menos que em 2023.

Ranking de cidades gaúchas com mais pontos de risco de exploração sexual

1º) Uruguaiana: 38;
2º) Santa Maria: 26;
3º) Sant’Ana do Livramento: 25;
4º) Sarandi: 22;
5º) Lagoa Vermelha: 22;
6º) Alegrete: 21;
7º) São Leopoldo: 17;
8º) Erechim: 17;
9º) Rosário do Sul: 16;
10) Eldorado do Sul: 15;
11º) Cachoeira do Sul: 14;
12º) Rio Pardo: 12;
13º) Carazinho: 12;
14º) São Gabriel: 12;
15º) Frederico Westphalen: 11;
16º) Pantano Grande: 11;
17º) Passo Fundo: 11;
18º) Tapes: 11;
19º) São Sepé: 11;
20º) Camaquã: 10.

 

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Prefeitura faz drenagem inédita na avenida Alexandre Lisboa

A Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Infraestrutura, está implementando uma ação de drenagem urbana que visa combater os problemas de alagamento na cidade.

Com o objetivo de retirar a água acumulada das vias e direcioná-la para a galeria fluvial, a iniciativa promete trazer mais segurança e um trânsito mais fluido para todos os cidadãos. Inicialmente, as equipes trabalharam na avenida Alexandre Lisboa.

Esta ação é inédita na cidade tem planejamento cuidadoso. O objetivo segundo a Prefeitura, é garantir que as vias permaneçam seguras e acessíveis, especialmente em períodos de chuvas intensas.

Com essa intervenção, a Prefeitura busca não apenas minimizar os alagamentos, mas também proporcionar um ambiente urbano mais seguro e confortável para motoristas e pedestres.

A Secretaria de Infraestrutura reafirma seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos alegretenses, investindo em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da cidade.

 

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Heilli explica na Câmara o plantão 24h para a Zona Lste

A Secretária de Saúde iniciou falando dos avanços e dificuldades à frente da pasta. Sobre o projeto, esclareceu que ainda está vigente o Plano Municipal de Saúde 2022, que termina agora final de 2025.
 
Informou que este não contempla a estratégia na saúde na Zona Leste, e que na Conferência Municipal de Saúde pautará o Plano Municipal para os próximos 4 anos.
 
O evento ocorre dentro de algumas semanas, e segundo a Secretária, será neste a construção e aprofundamento do que a comunidade necessita na unidade. Afirmou que o atendimento 24 horas desafoga o sistema de saúde, mas precisa ser resolutivo.
 
“Vamos construir a saúde que nós queremos para Alegrete e buscar estratégias para atender a todos”, completou a Secretária Heilli.

Nas manifestações, os vereadores pediram para repensar a espera até a Conferência, e que seja feito um planejamento estratégico com um estudo completo, apontando o que precisa de recursos humanos, infraestrutura, orçamento mensal e equipamentos.

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