Estado
Rio Grande do Sul anuncia concursos com 204 vagas
Oportunidades variam de R$ 1,5 mil a R$ 19 mil em salários, abrangendo diversos níveis de escolaridade
No Rio Grande do Sul, 11 órgãos e entidades estaduais anunciaram a abertura de concursos públicos, oferecendo um total de 204 vagas em diversas áreas de atuação e níveis de escolaridade.
As remunerações variam de R$ 1,5 mil a R$ 19 mil. Este anúncio foi feito em 16.fev.2025, refletindo o esforço do estado em fortalecer seu quadro de servidores e oferecer oportunidades em diferentes regiões.
A Prefeitura de Erebango, situada no norte do estado, destaca-se ao oferecer o maior salário, R$ 19 mil, para o cargo de médico clínico geral. Os interessados devem ter registro no conselho de classe e CNH.
Por outro lado, a Prefeitura de Igrejinha, localizada a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre, disponibiliza mais de 80 vagas com salários que variam de R$ 1.762 a R$ 14.108, abrangendo desde o Ensino Médio até o Superior.
O Ibama também se destaca com 460 vagas a nível nacional, incluindo posições para analista administrativo e analista ambiental no Rio Grande do Sul, com salários de R$ 9.994,60.
Instituições como a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), o Ministério Público da União (MPU) e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) estão com seleções abertas para diversos perfis profissionais.
Além das prefeituras de Erebango e Igrejinha, municípios como Horizontina, Arvorezinha, Lagoa dos Três Cantos e a Câmara de Vereadores de Vila Nova do Sul estão com processos seletivos em andamento.
Estes concursos abrangem cargos de nível fundamental a superior em áreas como saúde, educação, engenharia e administração.
Estado
Manoel Viana tem o “estado de emergência” reconhecido pela união
O Rio Grande do Sul enfrenta uma grave estiagem, com um aumento no número de municípios que declararam situação de emergência
Em apenas dois dias, o número saltou de 50 para 65 municípios afetados. Até o momento, dois desses decretos foram reconhecidos pela União: Santa Margarida do Sul e Manoel Viana, que estão sem chuvas há quase dois meses.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul explicou que o registro do desastre é feito tanto pelo órgão quanto pelas Coordenadorias Municipais de Proteção no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2IC).
“Se o município precisar de auxílio, pode se utilizar desse trâmite para solicitar a homologação do Estado e o reconhecimento em esfera federal e, posteriormente, encaminhar sua demanda por recursos“, informou a Defesa Civil.
Este processo é crucial para que os municípios possam acessar recursos e auxílios dos governos federal e estadual, visando mitigar os impactos da estiagem na população e na produção agrícola.
A situação é particularmente crítica para os produtores rurais, que enfrentam perdas significativas em suas lavouras. Em Santa Margarida do Sul, o secretário de Administração, Rogério Neves, destacou o impacto devastador da estiagem na produção de soja, com perdas que variam de 50% a 100%.
“O cenário nas lavouras de soja é entristecer”, lamentou Neves, enfatizando a necessidade de suporte do governo federal para os produtores rurais afetados.
Além dos prejuízos na agricultura, a falta de chuva também tem causado problemas no abastecimento de água para consumo humano e animal. Tanto em Santa Margarida do Sul quanto em Manoel Viana.
As prefeituras têm realizado a entrega de água por meio de caminhões-pipa para atender às necessidades da população. “Está faltando água para beber. Se está faltando para os humanos, imagina para os animais”, disse Neves, evidenciando a gravidade da situação.
A Defesa Civil do Estado informou que está em andamento a aquisição de caminhões-cisterna e reservatórios de água para apoiar as comunidades afetadas pela estiagem. Essas medidas visam garantir o abastecimento de água e mitigar os efeitos da seca nos municípios em situação de emergência.
Estado
Fim de uma era: Fogo de Chão se apaga no RS após 200 anos
A tradição centenária encerra na Fazenda Boqueirão devido à dificuldade de obter lenha e preocupações ambientais
No interior do Rio Grande do Sul, em São Sepé, o Fogo de Chão, uma tradição de mais de 200 anos, foi apagado em 8 de janeiro deste ano. A decisão, tomada pelos donos da Fazenda Boqueirão, encerra um capítulo importante da cultura gaúcha. A última tora de madeira queimou até o fogo se extinguir completamente.
Claudia Pires Portella, filha dos proprietários, explicou que a dificuldade em obter lenha morta e a preocupação em preservar árvores nativas foram as principais razões para o fim do fogo. Este não era apenas um local de encontro e aquecimento para os gaúchos, mas também um símbolo cultural.
A chama era usada para acender a Chama Crioula durante a Semana Farroupilha e distribuída a entidades tradicionalistas do estado. Além disso, teve um papel histórico ao cruzar com a Tocha Olímpica nos jogos Rio-2016.
A origem do Fogo de Chão data do início do século XIX, mantido pela família Simões Pires, presente no estado desde o século XVIII. Representava o calor, a paixão, a hospitalidade e a coragem do povo gaúcho, sendo um ponto de encontro para cuidar do gado, aquecer-se e compartilhar o chimarrão.
Apesar do fim da tradição, Gilda Maria Faria Pires, proprietária da fazenda, garante que a história e a tradição serão preservadas.
O galpão onde o fogo ficava permanecerá aberto para visitação, mantendo viva a memória dessa prática cultural.
IMPORTANTE RELEMBRAR
” Foi uma decisão difícil, muito doloroso para a família, mas decidimos, no dia 8 de janeiro de 2025, dia em que completei 60 anos, apagar o fogo. Muitos fatores contribuíram para essa tomada de decisão.
Nós estávamos também com dificuldades de conseguir lenha morta, e para conseguir essas toras, teríamos que derrubar árvores nativas. Isso nós não queremos, pois a nossa proposta é de preservação da natureza. Essa falta de lenha também pesou na nossa decisão“, relatou Claudia Pires Portella, uma das filhas dos proprietários da Fazenda Boqueirão em São Sepé.
A chama que era alimentada por toras de madeira de lei, se tornou um símbolo da cultura gaúcha.
A história do Fogo de Chão:
O fogo de chão foi aceso pela primeira vez no início do século XIX, quando foi construído o galpão onde se encontra.
A família Simões Pires, que tem raízes no estado desde o século XVIII, era responsável por manter o fogo aceso.
O fogo de chão simboliza o calor, a paixão, a hospitalidade e a coragem do povo gaúcho.
A Chama Crioula é uma tradição que começou em 1947, quando o fogo era apenas um símbolo da pátria.
Na Fazenda Boqueirão, em São Sepé, na Região Central e a cerca de 300 quilômetros de Porto Alegre, vive a família Simões Pires, que tem raízes e presença na história do estado desde o século 18.
“Nós associamos à época que o galpão foi construído, que foi no inicio de 1800. Então, provavelmente, desde essa época que existe o fogo. Foram mais de 200 anos mantendo essa tradição. A nossa decisão de apagar o fogo foi muito pensada e vinha sendo construída com a minha família há alguns anos. Mas o mais importante é que a história vai ficar preservada. Vamos manter tudo igual no galpão e as pessoas vão poder continuar a nos visitar” disse Gilda Maria Faria Pires, proprietária da Fazenda Boqueirão na localidade de Vila Block, interior de São Sepé.
Reportagem: Luís Garcia.
Fotos: Divulgação, Reprodução e Prefeitura Municipal.| Jornal do Garcia
Com informações e imagens do site, JORNAL DO GARCIA
Estado
Dunga critica Bloco da Laje por sujeira pós-desfile em Porto Alegre
Ex-jogador da Seleção Brasileira destaca responsabilidade ambiental e gera debate nas redes sociais. Léo Gamalho e Deltan Dallagnol se manifestam sobre questões ambientais e religiosas após desfile
No último domingo (26 de janeiro de 2025), em Porto Alegre, um incidente envolvendo Carlos Caetano Verri, mais conhecido como Dunga, ex-jogador da Seleção Brasileira, e o Bloco da Laje, um coletivo teatral, chamou atenção nas redes sociais, gerando um amplo debate sobre responsabilidade ambiental e respeito às crenças religiosas.
O episódio, que ocorreu após o desfile pré-carnavalesco do bloco, foi destacado por Dunga em uma publicação no Instagram, onde criticou a sujeira deixada nas ruas pela agremiação.
Dunga, campeão da Copa do Mundo de 1994 com a Seleção Brasileira, expressou sua indignação com a postura do grupo, sugerindo hipocrisia em relação às questões ambientais.
A postagem do ex-atleta rapidamente ganhou apoio de seus seguidores, ampliando o debate para incluir questões de hipocrisia ambiental e ofensas religiosas.
Léo Gamalho, atacante conhecido no futebol brasileiro, também se manifestou, concordando com as críticas de Dunga.
Além da questão ambiental, o Bloco da Laje foi acusado de intolerância religiosa devido a uma performance durante o desfile. Um membro do grupo, vestido com uma coroa de espinhos colorida, realizou um striptease e uma encenação de crucificação, o que provocou indignação, especialmente entre a comunidade cristã.
A cena, amplamente divulgada nas redes sociais, foi interpretada como uma ofensa às crenças religiosas.
Figuras públicas, como o pastor Renato Vargens e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, pronunciaram-se sobre o incidente. Dallagnol questionou a possibilidade de investigações por racismo religioso, fazendo uma comparação com um caso envolvendo a cantora Claudia Leitte.
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