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Crescimento expressivo de agtechs marca nova era no RS

 De 124 para 194 startups desde 2021, o estado vê avanço tecnológico no agronegócio com apoio de incubadoras

No Rio Grande do Sul, as startups do agronegócio, também conhecidas como agtechs, estão revolucionando a forma de fazer agricultura e pecuária. Essas empresas de base tecnológica estão em plena expansão, criando soluções avançadas para elevar a produtividade, diminuir os custos de produção e aumentar os lucros das fazendas.

Com isso, a chamada era do agronegócio 4.0 já se tornou realidade nas áreas rurais. O estado se sobressai no Brasil com cerca de 250 startups focadas no setor agro, o que representa mais de 14% do total de startups gaúchas. A maioria dessas empresas está em fase de crescimento e expansão, impactando positivamente a economia local.

Os principais centros de inovação estão na Região Metropolitana e no Litoral Norte, com destaque também para Santa Maria e outras áreas. Porto Alegre figura como a quinta cidade brasileira com o maior número de agtechs.

Desde 2021, o número dessas startups no Rio Grande do Sul saltou de 124 para 194 em 2023, evidenciando um crescimento expressivo. Esse avanço é impulsionado por um ambiente favorável ao empreendedorismo, com a presença de incubadoras e aceleradoras, além de um mercado aquecido pelo desenvolvimento do agronegócio no estado.

As agtechs empregam tecnologias de ponta, como inteligência artificial, big data e drones, para trazer soluções inovadoras ao campo. Instituições de ensino, como a Universidade Federal de Santa Maria, desempenham um papel crucial no desenvolvimento dessas novas tecnologias.

Exemplos de empresas inovadoras incluem a Zeit e a Base Agro, que utilizam, respectivamente, inteligência artificial para análise de grãos e drones para a pulverização de cultivos. Outras startups, como a Cowmed e a Farmcont, aplicam tecnologia para aprimorar a gestão da pecuária leiteira e a contabilidade no setor agrícola.

 

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Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas

Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.

O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.

A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.

A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.

O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.

Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.

A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.

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China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS

A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.

“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.

O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.

Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.

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Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz

Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.

A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.

De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.

“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.

Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.

 

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