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Pavimentação urbana em debate no CEA

Especialistas discutem técnicas e materiais sustentáveis para pavimentação, com destaque para a palestra do engenheiro Luciano Pivoto Specht

Em Alegrete, um evento relevante para o setor de engenharia e urbanismo ocorreu em 25 de outubro de 2024, reunindo especialistas e interessados para discutir sobre pavimentação. A Construtora Alegretense organizou a palestra no Centro Empresarial de Alegrete, destacando-se pela participação do engenheiro Luciano Pivoto Specht. Specht, com pós-doutorado na França, doutorado pela UFRGS e professor na UFSM, abordou temas de engenharia civil, focando em pavimentações, geotecnia e transportes.

 

O evento contou com a presença de engenheiros, membros da UNIPAMPA, professores e estudantes de engenharia civil, técnicos da prefeitura, a secretária de Planejamento Érica Vargas, o presidente da Câmara Municipal, Moisés Fontoura, e o prefeito eleito Jesse Trindade Santos. Luiz Henrique, diretor da Construtora Alegretense, conduziu a conversa, onde Specht realizou uma análise sobre os diversos tipos de pavimentos.

Specht destacou a necessidade de pavimentos duráveis e impermeáveis, criticando a prática de operação tapa-buracos e enfatizando a importância de planejamento hidrológico.

Ao discutir as vantagens e desvantagens do uso de asfalto e blocos intertravados, apontou o asfalto como uma opção vantajosa pela facilidade de manutenção e melhoria contínua. Além disso, ressaltou a escolha de materiais de pavimentação que minimizem o impacto ambiental.

 

DESMISTIFICANDO PAVIMENTOS

VERDADE OU MITO?

1) O pavimento intertravado em blocos de concreto, é mais barato do que o pavimento em CBUQ, pois
não precisa da execução de camadas de Sub-base e Base.

R:É mito! O pavimento intertravado, corretamente dimensionado pelo seu projetista, possuirá as
mesmas camadas de estrutura que o pavimento em CBUQ, ou seja, as mesmas camadas de
subbase em macadame e base de brita graduada simples, do contrário, ambos os pavimentos
apresentarão patologias. O que ocorre é que, comumente, os 2 tipos de pavimentos são comparados
de maneira equivocada, atrelando ao pavimento asfáltico o custo das camadas de subbase e base,
mas não fazendoomesmo para o pavimento em Bloco Intertravado e, portanto, passandoa falsa
ideia do pavimento em bloco ser mais barato.

2) O Pavimento Intertravado auxilia na drenagem da Pista, pois é mais permeável.

R: É Mito. O último lugar onde se quer a presença de água, é sob o pavimento, pois a presença de
água abaixo do pavimento ocasionará a perda da capacidade de suporte da estrutura do pavimento,
logo, se o pavimento intertravado fosse significativamente permeável, a ponto de auxiliar a drenagem
urbana, ele implodiria!!! Justamente para evitar a presença de água sob o pavimento em bloco
intertravado, é tão importante caprichar na declividade e na drenagem deste tipo de pavimento, pois
quandoa drenagem da pista é negligenciada e a água penetra no pavimento, ocorrem os
afundamentos que, por vezes, vemos neste tipo de pavimento!!

SEÇÕES TIPO DOs PAVIMENTOS EM CBUQE PAVER:

Seção Tipo
Pavimento em CBUQ

6 cm CBUQ (ASFALTO)
15 cm Brita Graduada Simples
15 cm Macadame

Seção Tipo
Pavimento INTERTRAVADO- PAVER

8 a 10 cm Bloco (PAVER)
5 cm Colchão de Areia

15 cm – Brita Graduada Simples
15 cm Macadame

 

 

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Alegrete está entre os locais de risco de exploração sexual de criancas e adolescentes no RS

Pesquisa Mapear, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), estudou 655 pontos em 120 municípios do Rio Grande do Sul para identificar locais vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado.

Os dados são relativos ao biênio 2023 e 2024 e estão incluídos no portal da ferramenta SmartLab de monitoramento, projeto conjunto entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Desses pontos, foi constatada exploração sexual de crianças e adolescentes em 12 deles.

O número de locais considerados vulneráveis no período 2023/2024 diminuiu em relação ao biênio anterior, no qual foram mapeados 967 pontos em todo o Estado. O levantamento considera “pontos vulneráveis” aqueles que apresentam características passíveis de aumentar o risco de ocorrências, como ausência de atuação do Conselho Tutelar ou a existência de pontos de prostituição, de consumo de drogas e bebidas alcoólicas.

Pontos de parada em rodovias, como hotéis, motéis, postos de abastecimento também fazem parte do levantamento. Neste domingo (18), é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

No Rio Grande do Sul, a cidade com mais pontos de risco em números absolutos é Uruguaiana, com 38 pontos identificados. Entre as regiões abrangidas pelas unidades do MPT no Interior, outros municípios abarcados pela Procuradoria do Trabalho no Município de Uruguaiana, como Santana do Livramento (25) e Alegrete (21), também se incluem entre as vinte cidades com mais pontos de risco identificados.

A região Norte do Rio Grande do Sul, atendida em sua maior parte pela unidade do MPT em Passo Fundo, é a que apresenta mais cidades entre as vinte com mais pontos críticos verificados: Sarandi (22), Erechim (17), Carazinho (12), Frederico Westphalen (11) e Passo Fundo (11).

Segundo levantamento divulgado este ano pela entidade Safernet no Dia da Internet Segura, em 11 de fevereiro, as denúncias sobre imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet registraram uma queda em 2024 em comparação com 2023, ano que a ONG recebeu número recorde de queixas. A ONG recebeu 52 mil denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes, o que representou 26% a menos que em 2023.

Ranking de cidades gaúchas com mais pontos de risco de exploração sexual

1º) Uruguaiana: 38;
2º) Santa Maria: 26;
3º) Sant’Ana do Livramento: 25;
4º) Sarandi: 22;
5º) Lagoa Vermelha: 22;
6º) Alegrete: 21;
7º) São Leopoldo: 17;
8º) Erechim: 17;
9º) Rosário do Sul: 16;
10) Eldorado do Sul: 15;
11º) Cachoeira do Sul: 14;
12º) Rio Pardo: 12;
13º) Carazinho: 12;
14º) São Gabriel: 12;
15º) Frederico Westphalen: 11;
16º) Pantano Grande: 11;
17º) Passo Fundo: 11;
18º) Tapes: 11;
19º) São Sepé: 11;
20º) Camaquã: 10.

 

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Prefeitura faz drenagem inédita na avenida Alexandre Lisboa

A Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Infraestrutura, está implementando uma ação de drenagem urbana que visa combater os problemas de alagamento na cidade.

Com o objetivo de retirar a água acumulada das vias e direcioná-la para a galeria fluvial, a iniciativa promete trazer mais segurança e um trânsito mais fluido para todos os cidadãos. Inicialmente, as equipes trabalharam na avenida Alexandre Lisboa.

Esta ação é inédita na cidade tem planejamento cuidadoso. O objetivo segundo a Prefeitura, é garantir que as vias permaneçam seguras e acessíveis, especialmente em períodos de chuvas intensas.

Com essa intervenção, a Prefeitura busca não apenas minimizar os alagamentos, mas também proporcionar um ambiente urbano mais seguro e confortável para motoristas e pedestres.

A Secretaria de Infraestrutura reafirma seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos alegretenses, investindo em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da cidade.

 

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Heilli explica na Câmara o plantão 24h para a Zona Lste

A Secretária de Saúde iniciou falando dos avanços e dificuldades à frente da pasta. Sobre o projeto, esclareceu que ainda está vigente o Plano Municipal de Saúde 2022, que termina agora final de 2025.
 
Informou que este não contempla a estratégia na saúde na Zona Leste, e que na Conferência Municipal de Saúde pautará o Plano Municipal para os próximos 4 anos.
 
O evento ocorre dentro de algumas semanas, e segundo a Secretária, será neste a construção e aprofundamento do que a comunidade necessita na unidade. Afirmou que o atendimento 24 horas desafoga o sistema de saúde, mas precisa ser resolutivo.
 
“Vamos construir a saúde que nós queremos para Alegrete e buscar estratégias para atender a todos”, completou a Secretária Heilli.

Nas manifestações, os vereadores pediram para repensar a espera até a Conferência, e que seja feito um planejamento estratégico com um estudo completo, apontando o que precisa de recursos humanos, infraestrutura, orçamento mensal e equipamentos.

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