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Primo de enfermeira morta após viajar de Dublin ao RS é preso, diz polícia
O primo da enfermeira Priscila Leonardi, encontrada morta em Alegrete, na Fronteira Oeste do RS, foi preso temporariamente nesta quinta-feira (13), por suspeita do crime.
Segundo a polícia, ele é suspeito de ser o principal autor da morte de Priscila, e também da ocultação do cadáver. A enfermeira ficou mais de 20 dias desaparecida.
A polícia não informou a identidade do homem preso, que tem 30 anos. Segundo a Polícia, ele teve “importante participação” no crime, e teria inclusive comunicado o desaparecimento de Priscila à polícia, com demais familiares.
Relembre o caso
A enfermeira foi vista com vida pela última vez em 19 de junho, após sair da casa de um primo. A polícia não informa se este primo é o homem que foi preso nesta quinta. De lá, Priscila iria para a casa de uma prima, a 5 km de distância, onde estava hospedada.
O homem prestou depoimento acompanhado pela advogada, Jo Ellen Silva da Luz. O g1 contatou a advogada para posicionamento, e não havia obtido retorno até a publicação mais recente desta reportagem.
O corpo da enfermeira, que estava sendo procurada desde meados de junho, foi encontrado pela polícia em 7 de julho às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Priscila foi enterrada no mesmo dia, na presença de familiares e amigos.
Como Priscila foi morta
De acordo com a necropsia feita no Posto Médico Legal (PML) de Alegrete, Priscila apresentava lesões possivelmente causadas por espancamento. A suspeita é de que a causa da morte tenha sido estrangulamento. Uma fita teria sido usada ao redor do pescoço da vítima.
O corpo dela foi localizado na quinta-feira (6) por um pescador em um local de difícil acesso às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade. Foram necessários botes do Corpo de Bombeiros para que o corpo fosse retirado do local. A Polícia Civil investiga como o corpo foi parar neste lugar.
O que ela fazia no Brasil
A investigação policial aponta que Priscila viajou a Alegrete, cidade onde nasceu, para visitar parentes.
Priscila teria viajado de volta ao estado também para tratar sobre uma herança deixada pelo pai, o que é investigado pela polícia.
Desde quando ela estava desaparecida
Priscila chegou ao Rio Grande do Sul em 1º de junho e estava desaparecida desde o dia 19 do mesmo mês. Ela planejava ficar cerca de um mês no Rio Grande do Sul.
A enfermeira foi vista com vida pela última vez entrando em um carro preto, cujo motorista estaria prestando serviço de transporte por aplicativo, na noite de 19 de junho, após sair da casa de um primo no bairro Vila Nova. De lá, iria para a casa de uma prima, no bairro Cidade Alta, onde estava hospedada. A distância entre os dois locais é de cerca de 5 km.
A Polícia Civil começou a investigar o caso no dia 20 de junho, quando um primo e uma prima de Priscila registraram o desaparecimento dela em uma delegacia.
O que diz a polícia
De acordo com a polícia, o caso é tratado como homicídio. A relação da morte com uma possível disputa por herança também é investigada.
O que dizem amigos e o advogado
Priscila Leonardi foi enterrada nesta sexta-feira (7), em Alegrete — Foto: Reprodução/RBS TV
Uma amiga afirmou, durante o enterro de Priscila, que a morte trouxe perplexidade a quem tinha relação com a enfermeira.
“Essa notícia nos trouxe um grau de perplexidade muito grande, porque ela era uma menina tranquila, tinha muitos amigos, conseguia construir uma amizade. Estamos desoladas com essa situação, essa situação trouxe uma tristeza imensa pra nós”, disse Liége Monteiro, amiga de Priscila.
O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, confirma que ela tinha desafetos na família.
”Ela tinha desentendimento com alguns parentes, mas, entre os herdeiros diretos do pai, não havia problema”, afirma o advogado.
Uma perícia indicou morte por estrangulamento e apontou lesões causadas por espancamento. A Polícia Civil afirma que os indícios apontam homicídio e investiga se o crime tem a ver com uma herança deixada pelo pai de Priscila.
Quem é a vítima
Priscila Leonardi, morta aos 40 anos, era enfermeira. Ela morava e trabalhava em Dublin, na Irlanda, desde 2019. O último emprego de Priscila no Brasil foi em um hospital de Bento Gonçalves, e ela se mudou para a Europa para aprender inglês e se qualificar na profissão.
Os pais de Priscila já são falecidos, e a polícia investiga se uma disputa por herança tem a ver com o homicídio.
O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, afirma que ela tinha desafetos na família. De acordo com Hundertmark, Priscila tem uma irmã mais nova, por parte do pai, falecido em 2020. Após a morte, foi aberto um inventário para formalizar a divisão e tramitar a transferência dos bens.
Priscila e a irmã não tinham contato. No entanto, segundo Rafael, a enfermeira fazia questão que o processo fosse transparente e contemplasse a caçula. “Em momento algum, ela teve ódio dessa irmã”, acrescenta.
Neste ano, Priscila entrou com outra ação contra um parente. Conforme o advogado, o processo se tratava de uma cobrança envolvendo a alienação de um imóvel que não foi paga, mas a ação ainda estava em fase inicial.
Por: Janaína Lopes e Pâmela Rubin Matge, g1 RS e RBS TV
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Mega-sena poderá pagar mais de R$ 20 MI hoje
O concurso 2.840 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 21 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (15), em São Paulo.
No concurso da última quinta-feira (13), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h.
A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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Justiça de Alegrete sentencia homem a 16 anos por crime de 2010
Sentença de Alex Sandro Machado Pereira encerra longa espera por justiça, evidenciando desafios do sistema judicial
Alex Sandro Machado Pereira foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado por tentativa de homicídio qualificado. O julgamento ocorreu na Vara Criminal da Comarca de Alegrete, marcando a terceira sessão do júri no município em 2025.
O incidente, datado de 10 de janeiro de 2010, teve sua resolução finalizada na última terça-feira (11 de março de 2025), destacando a determinação da justiça em solucionar casos, independentemente da passagem do tempo.
O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba presidiu o julgamento. O Conselho de Sentença reconheceu que Pereira agiu com motivação fútil e utilizou meios que dificultaram a defesa da vítima. Esses fatores foram decisivos para a sentença.
O crime ocorreu no bairro Promorar, em Alegrete, entre 18h20min e 19h40min. Pereira, armado, disparou contra a vítima, causando ferimentos graves. Durante o processo, o réu mencionou desavenças anteriores com a vítima.
A condenação de Pereira encerra um longo período de espera por justiça para os envolvidos. Este caso sublinha a capacidade do sistema judicial de perseguir a justiça, apesar dos desafios temporais. A decisão em Alegrete reflete o compromisso da sociedade em manter a ordem e assegurar que atos de violência sejam punidos.
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PRF registra sete mortes durante a Operação Carnaval 2025 no Rio Grande do Sul
Pela metodologia, são computadas somente os óbitos acontecidos nos locais do acidentes. Mortes em hospitais, por exemplo, não entram nas estatísticas, apesar de serem consequências de acidentes
A Polícia Rodoviária Federal encerrou às 23h59 de ontem (5) a Operação Carnaval 2025, iniciada no dia 28 de fevereiro. Durante os seis dias de operação, a PRF registrou sete mortes em sinistros nas rodovias federais do Rio Grande Sul. Destas, cinco ocorreram em colisões frontais. Em comparação com a operação de 2024, a PRF registrou três mortes a mais. Os acidentes com mortes estão associados a fatores humanos, como ultrapassagens em local proibido, excesso de velocidade e falta de atenção do motorista.
Foram registrados 86 acidentes durante os seis dias de operação no estado, resultando em 88 pessoas feridas. No carnaval do ano passado, foram 95 acidentes, com 137 pessoas feridas e quatro mortes.
Durante a Operação Carnaval 2025, dentre outras infrações de trânsito, foram flagrados: 1.901 condutores em excesso de velocidade, 651 pessoas sem utilizar o cinto de segurança, 71 motoristas transportando crianças sem cadeirinha, 307 condutores ultrapassando em local proibido e 252 que se recusaram ao fazer o teste do bafômetro ou estavam dirigindo alcoolizados.
Nesse período, também foram flagrados 413 motoristas transitando pelo acostamento na Freeway (BR-290).
Durante o carnaval, a PRF prendeu 44 pessoas. Destacamos a apreensão de 468 quilos de maconha e de 3 mil garrafas de vinhos importados ilegalmente da Argentina.
*Acidentes com óbitos nas rodovias federais do Rio Grande do Sul* — 28/02 a 05/03.
02/02/2025. Em Veranópolis, na BR-470: colisão frontal envolvendo três veículos. O condutor de um dos veículos morreu.
02/02/2025. Em Rosário do Sul, na BR-290: colisão frontal com duas pessoas mortas e mais cinco com lesões.
03/03/2025.
Em Porto Alegre, na BR-290: atropelamento envolvendo carro e um pedestre. Pedestre morreu.
05/03/2025. Em Soledade, na BR-386: colisão frontal entre carro e caminhão. Motorista do carro morreu.
05/03/2025.
Em São Leopoldo, na BR-116: colisão entre moto e placa de sinalização. Motociclista morreu.
05/03/2025. Em Pejuçara, na BR-158: colisão frontal envolvendo carro e van. Passageira do carro morreu.
*Dados preliminares em consolidação.
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