Agro Notícia
É só propaganda. Produtores assumem estrada, cansados de conversa fiada e falta de manutenção
A propaganda com máquinas novas não resolveu estado precário de estradas chaves para a economia do município.
Assim, produtores rurais do Rincão do São Miguel cansaram com a falta de manutencão e com a precariedade da estrada e resolveram arrumar e dar manutenção a um trecho de quase 60km.
A região é uma das maiores e mais importantes geradoras de riqueza do município. São 110 mil hectares onde o agro mostra um vasto potencial na produção de soja, arroz, leite e pecuária.
O custo alto pago em ITR, mais estradas esburacadas, com manutenção pior ainda e frete nas alturas, pelo péssimo estado da estrada, levou um produtor de Santiago, Edimar Ceolin, pedir licença ao Secretário Gindri, responsável pelo maquinário da Prefeitura, para agir.
Foi dado o ok. Nesta semana, antes da chuva, ele pegou uma patrola particular e uma “lâmina” para em seguida receber apoio de mais dois produtores.
“Vamos fazer toda estrada, porque o custo para produzir nestas condições é inviável”, disse ao EQ.
Ceolin recebeu o pronto apoio de outro produtir: Lucas Bortolotto e o
Léo, gerente da fazenda São Norberto, do grupo proprietário do Adubos Coxília.
“Se com três patrolas fizemos manutenção de 10km, a Prefeitura poderia arrumar toda a estrada em cinco dias”, dispara Edimar.
A liderança dele impactou em outros proprietários. Márcio Parcianello e Airton Mirais, por exemplo, vão pegar mais 10km na semana que vem e outros tantos já estão se cotizando pra arrumar novos trechos.
Recentemente a administração municipal exibiu maquinários novos, no valor de R$ 9 milhões e exibiu seu feito como o maior investimento de todos os tempos neste setor.
O problema é que para funcionar não dispõe de ooeradores, como teria alegado Gindri a um grupo de produtores.
Outra alegação é de que são 5 mil quilômetros para manutenção.
Antigamente eram 3 mil e mesmo com estradas indo para o município de Manoel Viana, aqui quase duplicou como passe de mágica.
Na estrada que demanda ao Tigre e ao Jacaquá, grande produtora de soja, produtores e caminhoneiros sabem que só trafegam bem nos trechos administrados por Manoel Viana.
Na do Rincão do São Miguel ainda vão dragar para aprofundar às valas que hoje transbordam e crial sulcos com as correntezas em dias de chuvas.
“Não vamos empedrar porque daí entra toda burocracia dos licenciamentos. Mas vamos ter estrada arrumada neste inverno”, diz Edimar.
Agro Notícia
Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas
Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.
O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.
A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.
A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.
O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.
Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.
A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.
Agro Notícia
China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS
A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.
“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.
O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.
Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.
Agro Notícia
Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz
Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.
A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.
De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.
“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.
Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.
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