Saúde
Arita Bergmann anuncia: Governo Gaúcho vai bancar mais de 70 mil cirurgias à população
Estratégia do governo gaúcho para ampliação temporária de acesso à realização de consultas, exames e procedimentos cirúrgicos eletivos, o programa Cirurgia+ foi lançado oficialmente nesta segunda-feira (23) na Secretaria da Saúde com a participação da secretária Arita Bergmann e diretores dos hospitais participantes, a maioria online.
A iniciativa busca ampliar o acesso e reduzir as filas de espera entre a população para procedimentos eletivos nas especialidades de cirurgia geral, vascular, traumato-ortopedia, otorrinolaringologia, ginecologia, oftalmologia e urologia.
Haverá um incremento na oferta à população de 72.090 mil cirurgias e 94.218 consultas especializadas, que serão realizadas em 71 hospitais que já integram a rede de atendimento aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).
O investimento será de R$ 85 milhões pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Saúde, em consultas e cirurgias. Outros R$ 28,1 milhões serão investidos pelos municípios O valor investido pelas prefeituras faz parte da negociação que pagou uma dívida histórica do Estado com os municípios no final de 2020.
Como comparação, apenas o valor de R$ 85 milhões da parte do Estado é seis vezes maior do que o investimento anual do Ministério da Saúde na realização de cirurgias eletivas em todo o país, segundo a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada (Dgae), Lisiane Fagundes.
“É importante destacar o compromisso dos gestores municipais”, disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
“Estamos vendo outras iniciativas que consideramos relevantes, como a parceria do Cisvale (Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo) em serviços de média complexidade, como traumato-ortopedia”.
Programa
Somente no Hospital de Portão ((Fundação Hospitalar Educacional e Social de Portão – Fuhesp), serão 3 mil cirurgias em urologia, mil em cirurgia-geral e 1,1 mil em cirurgias de oftalmologia, elevando temporariamente o acesso aos serviços para atender ao aumento da demanda durante a pandemia, quando foram reduzidos os atendimentos.
No local, 99% dos usuários são atendidos via Sistema Único de Saúde (SUS), Em novembro de 2021, o hospital foi responsável por 51% de cirurgias eletivas do Estado e, em dezembro, por 55% das eletivas no RS. É referência em oftalmologia para 28 municípios da região, sendo o único prestador habilitado em glaucoma na macrorregião metropolitana.
Presente ao lançamento, o diretor administrativo do Hospital, Renato Freitas Teixeira, elogiou a iniciativa. “A gente entende este esforço que o Estado está fazendo. O Hospital de Portão se sente muito grato. Estamos melhorando a estrutura e precisamos transformar a mudança em resolutividade para o cidadão”.
O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Estado, Luciney Bohrer, lembrou que a espera por cirurgias é um problema histórico. “Se agravou com a pandemia, mas este também é um momento histórico no enfrentamento das filas”.
Já o presidente do Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul), Guilherme Ribas, ressaltou a importância do programa. “Estamos com mais de dois anos de pandemia e as pessoas batem na porta da gestão municipal no que mais incomoda, a falta de cirurgias. Isso vai melhorar cada vez mais”.
O Cirurgia + por especialidades
Cirurgia geral: 15.918 cirurgias e 26.261 consultas
Cirurgia vascular: 2.808 cirurgias e 3.213 consultas
Ginecologia: 3.956 cirurgias e 9.587 consultas
Oftalmologia: 36.455 cirurgias e 31.141 consultas
Otorrinolaringologia: 959 cirurgias e 5.553 consultas
Traumatologia: 6.550 cirurgias e 12.666 consultas
Urologia: 5.444 cirurgias e 6.797 consultas.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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