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FAESP lança comissão especial Semeadoras do Agro


A data não poderia ser mais propícia: na manhã deste dia 8 de março de 2022, quando celebramos o Dia Internacional da Mulher, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) lançou oficialmente a Comissão Especial Semeadoras do Agro, coordenada por Adriana Menezes, diretora primeira-secretária da FAESP. Órgão colegiado de caráter consultivo, e vinculado à Presidência da entidade, a Comissão tem o objetivo de unir esforços em prol do protagonismo das mulheres nas diversas atividades no campo.

Em formato híbrido, presencial e com transmissão on-line para os Sindicatos Rurais de todo o Estado, o evento reuniu cerca de 200 pessoas. “Dou os parabéns a todas as paulistas que participam desta comissão, e acredito que nosso Estado seja o único a ter esse tipo de iniciativa. Estou muito feliz em saber que nós podemos ajudar as Comissão. E o que pudermos fazer em termos de políticas públicas estarei pronta a ajudar. O doutor Fabio e o doutor Tirso estão de parabéns, eles sempre se mostraram pioneiros nas iniciativas de apoio ao agronegócio”, declarou Bia Dória, primeira-dama do Estado de São Paulo e integrante da mesa de honra do evento.

Tirso de Salles Meirelles, vice-presidente da FAESP, fez a abertura do evento, destacando a experiência dos participantes convidados para integrar a mesa, que também foi formada por Fabíola Sucasas, promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo; Michelle Barron, gerente sênior do Programa da OIM/ONU Migração no Brasil; Mario Antônio Biral, superintendente do SENAR-SP; Silvia Melo, presidente executiva da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (UVESP); Marta Lívia Suplicy, presidente do Conselho Superior Feminino da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); Dalva Christofoletti Paes da Silva, presidente do Centro de Estudos de Apoio aos Municípios e Empresas (CEAME) e presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da Distribuidora ENEL São Paulo; e Wilson Poit, diretor superintendente do SEBRAE-SP.

Participando virtualmente, o presidente do Sistema FAESP/SENAR-SP, Fábio de Salles Meirelles, destacou a importância da iniciativa de criar a Comissão. “A FAESP, o SENAR-SP e os Sindicatos Rurais estão unidos pelos mesmos ideais. Eu gostaria de cumprimentar e agradecer ao trabalho de todos vocês que estão aqui reunidos, pela defesa dos interesses do setor e em nome do desenvolvimento do agronegócio paulista”, declarou. Ao seu lado, sua esposa, Ivelle de Lacerda Meirelles, foi anunciada como presidente de honra da nova Comissão. Ela agradeceu a iniciativa e destacou, em sua fala, a concretização de uma antiga intenção do atual presidente da FAESP de criar uma comissão como esta. Ivelle também mencionou a Comissão como um passo importante para criar mais oportunidades para que as mulheres possam competir em igualdade com os homens. “Por isso o papel fundamental de instituições como a Federação no sentido de garantir que esses espaços existam”, declarou a produtora rural e professora, que sempre atuou em prol da agropecuária paulista.

Também participaram do evento Ana Helena Salles Santos, diretora de Eventos e Projetos Especiais da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL); Eliana Germano, consultora de Negócios do SEBRAE-SP; Pedro Lucchesi, diretor da FAESP; e Maria Lucia Ferreira, diretora da FAESP.

Sobre a Comissão

A Comissão Especial Semeadoras do Agro da FAESP congrega mulheres, direta ou indiretamente ligadas ao campo, para subsidiar a entidade na implantação de ferramentas de valorização e empreendedorismo das mulheres do campo. Essa valorização ocorrerá por meio de políticas públicas que reduzam a desigualdades de gênero na sociedade brasileira, bem como proporcionar o fortalecimento da economia criativa e o aprimoramento do trabalho realizado na entidade.

Entre as diversas finalidades da Comissão, estão: assessorar o presidente da FAESP em reuniões sobre assuntos de interesse pertinentes às mulheres que trabalham no campo; discutir e acompanhar temas de interesse das mulheres e de suas respectivas cadeias produtivas, direta ou indiretamente, ligados ao setor de agro; representar a FAESP e recepcionar autoridades, quando designada pelo presidente, em missões ou eventos de caráter técnico, nacionais ou internacionais; analisar e acompanhar as notícias do setor, promover e participar de agendas de trabalho propostas por fóruns multilaterais e os principais contenciosos envolvendo as diversas cadeias produtivas; manifestar-se sobre os assuntos encaminhados pela Diretoria e Presidência da Federação.

Outras informações acesse o Portal FAESP/SENAR-SP

Fonte: CNA Brasil

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Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

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Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

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Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

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