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Além do sexo: sete mitos e verdades sobre lubrificantes íntimos


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O uso de  lubrificantes ainda é um assunto considerado  tabu em nossa sociedade, especialmente quando usado em benefício do  prazer feminino. Por muito tempo, apenas a vaselina teve um papel consagrado como lubrificante – ainda que de forma velada. Além dela, outras marcas conhecidas no mercado, como o KY, reinou absoluto junto aos pacotes de camisinha nas farmácias e sempre teve seu uso relacionado ao sexo anal.

Entretanto, com cada vez mais mulheres buscando conhecer seu próprio corpo e prazer, ficou cada vez mais comprensível de que as vezes o organismo precisa de uma ajuda na lubrificação – seja por menopausa ou outras condições que interfiram no organismo. Só que isso faz com que muitas caiam no erro de experimentar alternativas não recomendadas para a flora vaginal, como o  óleo de coco.

De acordo com a fundadora e CEO da Feel, Marina Ratton, os lubrificantes podem ser usados de forma saudável e contribuem muito para o conforto e prazer. “O uso de bons lubrificantes ajudará a encontrar mais prazer em todos os momentos íntimos, além de uma conexão mais profunda com você mesma ou com sua parceria”, explica a especialista. 

Marina listou as principais dúvidas relacionadas à lubrificação íntima e como melhor usar o produto, seja para o sexo ou não.

1 – Utilizado somente durante o sexo

MITO – Não serve apenas para diminuir o atrito e lubrificar a região íntima durante a relação sexual. Os lubrificantes podem ser utilizados diariamente por mulheres que não possuem lubrificação natural e sentem desconforto. A lubrificação melhora o sexo, não deixando que o ressecamento vaginal, ocasionado por vários fatores, tirem o prazer do momento. Os lubrificantes também podem ser usados diariamente como uma hidratação vulvar e vaginal para aliviar o ressecamento causado pelo uso da pílula anticoncepcional ou menopausa.

2 – É um aliado da menopausa

VERDADE – No período da menopausa as mulheres sofrem mudanças hormonais significativas e é muito comum os ginecologistas indicarem o uso de cremes tópicos de estrogênio que possuem hormônios. Os lubrificantes podem ser utilizados para o mesmo fim e têm um diferencial importante, não possuem hormônios.

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3 – Dificulta a excitação da mulher

MITO – O corpo feminino tende a fazer diferentes rotas de prazer e demanda mais estímulo, nesta hora os lubrificantes são aliados, trazendo conforto e contribuindo para uma relação sexual leve e sem dor. Um bom lubrificante íntimo aprimora qualquer tipo de sexo, anal ou vaginal, em parceria ou solo, com ou sem brinquedos. Em um estudo com mais de 2.400 mulheres, os lubrificantes pessoais à base de água foram associados a um maior prazer e satisfação no sexo vaginal, sexo solo e sexo anal. Mesmo se você tiver lubrificação vaginal natural suficiente, uma quantidade adicional de lubrificante pode transformar para melhor seu prazer.

4 – Indispensável para o sexo anal

VERDADE – O lubrificante é um item indispensável na prática de sexo anal, isso porque lubrifica a região, que não tem lubrificação natural, além de evitar a dor e o atrito com o preservativo.

5 – Os produtos são unissex

VERDADE – Existem marcas como a Feel, que desenvolvem lubrificantes para o bem-estar íntimo feminino, mas que também podem ser usados por homens durante a relação sexual.

6 – Pode ser usado junto com absorvente interno ou coletor menstrual

VERDADE – O lubrificante pode ser um importante aliado na hora do uso e trocas do absorvente íntimo e introdução do coletor menstrual, isso porque ele auxilia que entre com melhor facilidade (pode ser colocado na ponta do absorvente e na parte de fora do coletor), evitando que o mesmo machuque a região íntima da mulher.

7 – É indicado para mulheres que fazem tratamento oncológico ou tomam medicação

VERDADE – Sim, muitos ginecologistas indicam o uso de lubrificantes para mulheres que estão tratando algum tipo de câncer ou que usam medicação controlada para alguma doença. Essas mulheres costumam sofrer o efeito das medicações, como o ressecamento da região íntima e a perda de líbido. Os lubrificantes devolvem a lubrificação necessária para uma relação sexual mais saudável e confortável.

Fonte: IG Mulher

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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Filha de Temer revela que já foi estuprada

Luciana Temer, filha do ex-presidente Michel Temer, contou que foi vítima de estupro durante um assalto, quando tinha 27 anos. A revelação foi feita durante entrevista para a apresentadora Angélica, em seu canal no YouTube Mina Bem-Estar.

“Eu tinha 27 anos, havia saído recentemente do cargo de delegada em uma delegacia da mulher. A coisa mais natural do mundo seria registrar a ocorrência, mas não registrei. Eu pensava que nunca iriam achar, então para que me expor?”, desabafa.

Ela confessa que se arrependeu de não ter registrado a ocorrência na época e pede que as vítimas não façam o mesmo e denunciem. “A cura começa pela linguagem. A gente precisa falar para descobrir que não estamos sozinhas. Enquanto não rompermos o silêncio, essa realidade se manterá.”

Luciana é diretora do Instituto Libertas, que atua no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.

A cada ano, mais de 500 mil casos de exploração sexual infantil são registrados no País, sendo 70% ocorridos dentro de casa e estima-se que apenas 10% dos casos seja notificados.

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