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Meio Ambiente

Imagens do drama de quem viveu um domingo cercado pela gravata de fogo

Difícil dimensionar o grau de estresse e pavor vivido por dezenas de pessoas de diferentes propriedades rurais do Catimbau, Vasco Alves, Ibirapuitã e Rincão do 28 na tarde deste domingo.

Os relatos chegam fragmentados, mas doloridos. As imagens entraram nas redes sociais testando à capacidade de reação dos internautas. Os vídeos, causaram impacto de um misto de pavor e empatia, o que é evidenciad pelas declarações e emojis postados.

Por volta das 13h30 o primeiro foco apareceu na beira da cerca da Estância Repouso, na esquina do Catimbau. Segundo Marcírio Estivalet Neto, foi tudo muito rápido. 

“Eu havia deixado meus pais lá fora. Quando cheguei na porteira vi o fogo já entrando para o campo. Retornei pra avisar o pessoal pra retirar o gado daquela área. Quando voltamos, já havia mais de 100 metros de área incendiando, se alastrava numa velocidade impressionante. O nosso vizinho, da Agropecuária Burtet evitou o pior. Ele colocou um tanque de 6 mil litros em cima de um caminhão e puxou água da barragem três vezes. A noitinha conseguimos parar às chamas”, relatou.

 

Clóvis Burtet e seus filhos enfrentaram fumaça e chamas a4dentes, bem como os demais funcionários da Estância Repouso. Este exemplo aconteceu em outras propriedades daquela região, mas não em todas.

 

Clamor desesperado foi postado no facebook por Júnior Copett; ” Pessoal !!!! Precisamos de ajuda aqui no Paipasso!!!! Estamos tentando controlar o fogo desde manhã!!! É só conseguimos ajuda dos vizinhos!!! Cabanha Bom Sossego em chamas!!!! fazenda do seu Cassol em chamas!!! Socorro!!!!

Posts de quem perdeu animais e casa também chegaram às redes sociais como Letícia Corrêa.

 

O produtor rural Sério Dornelles  no alto da Estância Tarumã, viu os campos abaixo como dos Cavalcanti e a Estância Sá Britto, ao lado do Ibirapuitã, se transformarem em corredores de fogo.

“O vento está entre 60 e 70km/h”, disse ao EQ. O rastilho de fogo foi sendo empurrado para dentro da APA do Ibirapuitã. ‘Há uma coincidência muito suspeita. Os focos iniciaram praticamente do mesmo lado da estrada, meio sincronizados”, disparou.

Desde o primeiro foco  na Repouso, o padrão foi o mesmo costeando às propriedades à esquerda em direção ao Ibirapuitã e foi assim pela Estância Sá Brito, com o vento noroeste fomentando esta espécie de esmiril gigante.

 

De outro lado, no Vasco Alves, o estrago do fogo foi impiedoso. Novamente cenas de um incêndio implacável.

Neste domingo, pela primeira vez da atual estiagem, o Corpo de Bombeiros pediu ajuda à outras corporações da região. A APA do Ibirapuitã, um dos mais importantes santuários ecológicos do pampa gaúcho, foi lambido pelas chamas. O fogo deixou um rastro de destruição, atingindo cadas, animais e campo nativo. Confira na galeria abaixo.

 

 

 

 

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Meio Ambiente

Vento, chuva e alerta da Defesa Civil neste início de semana

O Centro de Monitoramento da Defesa Civil atualiza as condições do RS para os próximos dias. Status de ALERTA (laranja) para chuva forte e persistente, pontualmente volumosa, com descargas elétricas e temporais isolados no Oeste, Sul, parte da Campanha, Costa Doce, RMPOA, Serra, Vales, Norte e Litoral.

Para as demais áreas o status é ATENÇÃO (amarelo), com chuva moderada a pontualmente forte e descargas elétricas. Nesta segunda-feira, há condições para tempo instável em grande parte do território gaúcho, com chuva forte e persistente, rajadas de vento pontualmente fortes (50 e 80 km/h), descargas elétricas e alagamentos.

Os acumulados variam de 40 a 80 mm/dia nas Missões, Fronteira Oeste e Centro, podendo chegar a 100 mm/dia em áreas da Campanha e Oeste. Nas demais
regiões os acumulados serão inferiores a 40 mm/dia.

Na terça-feira, o sistema de baixa pressão permanece contribuindo nas condições de tempo instável em parte do Estado, com chuva forte e persistente, descargas elétricas, alagamentos, rajadas de vento entre 50 e 80 km/h e temporais isolados.

Os acumulados variam entre 30 e 60 mm/dia no Norte, Nordeste, RMPOA, Vales, Serra e no Litoral Norte e Médio, podendo ultrapassar os 100 mm/dia em áreas da região Norte, Sul, Litoral Sul e Médio. Nas demais regiões os acumulados ficam em cerca de 30 mm/dia, e o mar fica agitado

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Meio Ambiente

Incêndios se alastram no interior de Alegrete

O fogo avança em regiões como o Vasco Alves e Rivadávia Correa. O campo de algumas propriedades foram atingidos. Uma aviação agrícola se associa no combate aos incêndios

A aviação agrícola da Itagro, liderada pelo proprietário Marco Antônio Camargo, atuou intensamente nesta quarta-feira (19) no combate a incêndios que atingiram cerca de 300 hectares na região de Alegrete.

A empresa mobilizou seus recursos para tentar conter a propagação das chamas, demonstrando a crucial importância da aviação no apoio ao combate a sinistros em áreas rurais.


Em contato, Marco Antônio Camargo fez um apelo enfático à população e às autoridades locais sobre a importância da detecção precoce de focos de incêndio.

“É importante que o pessoal nos avise muito cedo, não espere. Fogo é fácil de combater quando no início”, alertou o proprietário da Itagro.

Camargo também ressaltou a necessidade de investimentos em infraestrutura para otimizar as operações de combate a incêndios por via aérea. “Venho a tempos pleiteando com o executivo municipal para termos pistas estratégicas. O avião maior requer uma pista mais ampla, e inclusive a facilidade da água tem que estar presente”, explicou.

Na operação desta quarta-feira, a proximidade do Aeroporto de Alegrete foi fundamental, servindo como base para o reabastecimento da aeronave. A Itagro inclusive enviou um caminhão com tanque de água para o local, agilizando o processo.

 

Camargo também destacou o apoio da Aero Agrícola do Alegrete, na pessoa do Sr. Oswaldo Guerra, que disponibilizou 15.000 litros de água para auxiliar no combate às chamas. Além do suporte aéreo, a operação contou com o auxílio de equipes em solo para o abastecimento da aeronave.

A atuação da Aviação Itagro e o alerta de seu proprietário reforçam a urgência de medidas preventivas e da estruturação de recursos adequados para o enfrentamento de incêndios, especialmente em períodos de tempo seco, visando minimizar os danos ambientais e patrimoniais em Alegrete e região.

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Meio Ambiente

Onda de calor dispara consumo de energia; veja como economizar

RGE orienta seus consumidores sobre práticas para reduzir o impacto na conta durante período de altas temperaturas

Com a onda de calor intensa que atinge grande parte do país, o consumo de energia elétrica bateu recordes consecutivos na última semana, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). As altas temperaturas têm levado ao uso intensificado de equipamentos como ar-condicionado, ventiladores e geladeiras, impactando diretamente as contas de luz.

Em muitos dos 381 municípios onde a RGE atua no Rio Grande do Sul, a Defesa Civil emitiu alertas para temperaturas extremas, com sensação térmica acima dos 40°C. Esse cenário exige atenção dos consumidores para evitar desperdícios e equilibrar o conforto com o consumo consciente.

Pensando nisso, a RGE reuniu algumas dicas práticas para ajudar a reduzir o impacto da onda de calor na conta de luz sem abrir mão do bem-estar:

Chuveiro elétrico: O chuveiro pode representar até 35% do consumo de energia em uma residência. No calor, use a posição “verão”, que reduz significativamente o gasto, e procure diminuir o tempo de banho.

Ar-condicionado: Para equilibrar conforto e economia, ajuste a temperatura para 23°C ou 24°C, em vez de 18°C. Outra estratégia eficiente é utilizar o ar-condicionado junto com um ventilador, que ajuda a distribuir melhor o ar frio pelo ambiente.

Geladeiras: Aparelhos de refrigeração trabalham mais para manter a temperatura programada em dias quentes, aumentando o consumo. Para otimizar o uso, abra a geladeira apenas quando necessário, evite deixá-la aberta por muito tempo e mantenha-a longe de fontes de calor. Além disso, nunca use a parte traseira para secar roupas ou tênis.

Iluminação: Aproveite ao máximo a luz natural e substitua lâmpadas fluorescentes ou incandescentes por modelos de LED, que consomem até 80% menos energia e duram mais.

 

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