Saúde
Autoteste de Covid: saiba como funciona o exame proibido no Brasil
O interesse dos brasileiros por autotestes de antígeno para detecção da Covid-19, proibidos no Brasil, disparou no Google nas últimas semanas. Concomitante a isso, o assunto ganhou espaço na mídia.
Não à toa esse crescimento ocorre quando diversas cidades apresentam dificuldades para a testagem das pessoas com sintomas de infecção pelo coronavírus, seja pelas longas filas para atendimento ou pela falta de exames. Em meio a isso, prefeitos de mais de dois mil municípios que integram o Consórcio Conectar, criado para articular a compra de vacinas, pediram ajuda ao Ministério da Saúde para operacionalizar a demanda crescente por testagem.
Em ofício enviado à pasta federal na semana passada, o grupo solicitou o envio de testes de antígeno e a implementação de estruturas adequadas para a testagem, entre outros pleitos. O ministério confirmou o envio. No site oficial, a pasta anunciou que vai distribuir aproximadamente 28,2 milhões de testes para diagnóstico do coronavírus ainda neste mês de janeiro.
Além disso, a pasta também formalizou um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso de autotestes no Brasil. Atualmente, a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa 36/2015 proíbe o uso do exame. O artigo 15 da regra diz que produtos dedicados a “testar amostras para a verificação da presença ou exposição a organismos patogênicos ou agentes transmissíveis, incluindo agentes que causam doenças infecciosas passíveis de notificação compulsória” não devem ser fornecidos a usuários leigos.
Diante disso, a Anvisa também já se pronunciou e disse que a liberação depende de uma política pública que preveja esse autotestes “como ferramenta da estratégia de enfrentamento à Covid-19”.
“As tecnologias aplicadas aos produtos para diagnóstico in vitro, ao longo dos anos, têm evoluído para aumentar a simplicidade de uso e ampliar o acesso. Este potencial de ampliação requer a abordagem de diferentes perspectivas frente aos riscos e benefícios envolvidos no seu uso e a necessidade de definição clara de políticas de saúde para assegurar a cobertura integral de assistência ao usuário”, diz um trecho da nota publicada pela agência no dia 7.
O órgão acrescenta ainda que os países que adotaram essa estratégia definiram políticas públicas para o combate à disseminação do coronavírus, além de considerar o impacto ligado a possíveis erros na execução do autoexame.
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Ex-presidente da Anvisa, o médico sanitarista Gonzalo Vecina disse ao iG que é positiva a existência de autotestes de Covid, mas apoiou o posicionamento da agência. Para ele, o Ministério da Saúde, ente responsável pela política de notificação, precisa oferecer aos cidadãos um sistema que receba esses dados. “O ministério tem lá o CGLAB, que é o controle de exame de laboratório. Quem alimenta o CGLAB são laboratórios, farmácias, hospitais, então, como é que vai fazer pra população? [Precisa] Dar uma resposta pra isso”, ressaltou.
Confira abaixo outras informações sobre o teste que virou objeto de interesse no Brasil:
O que é o exame de antígeno?
O exame busca detectar o material genético do vírus por meio de um swab nasal e tem como diferencial o resultado rápido – em cerca de 15 minutos. Por outro lado, ele não é tão assertivo quanto o exame RT-PCR, considerado o padrão ouro para identificação do SARS-CoV-2.
Quanto custa?
Os preços variam. O iG consultou o valor no site do Walmart nos Estados Unidos e em contato com pessoas em Portugal, na França e no Reino Unido. No mercado americano, o preço mais em conta foi uma caixa com duas unidades por US$ 19,88, o equivalente a R$ 109,81 na cotação do dólar desta quinta-feira (13).
Brasileiros em Portugal disseram ao portal já ter encontrado uma unidade a €4,00 ou R$ 25,32 na conversão para a moeda brasileira. O preço mais em conta foi €1,89 ou R$ 11,96.
Já no Reino Unido, era possível adquirir o teste gratuitamente por meio de uma solicitação no site do governo. No entanto, com a alta demanda de pacientes com suspeita de coronavírus, começou a faltar unidades e a entrega de graça foi suspensa.
O que fazer quando o resultado dá positivo?
As regras também variam de país para país. Em Portugal, o governo pede que a população notifique os órgãos de controle se o resultado for positivo, mas não há fiscalização para isso. Quando a notificação é feita, a gestão agenda um exame de RT-PCR e, em novo caso positivo, o cidadão com sintomas leves ou assintomáticos deve aguardar 10 dias para agendar um novo exame e, enfim, obter alta.
Na França, a recomendação também é de auto-isolamento. Os positivados devem ficar 14 dias isolados até fazer um novo teste e ainda avisar as pessoas com quem tiveram contato no período de infecção para que elas também possam fazer o exame.
No Reino Unido, os cidadãos devem cadastrar o QR Code do exame no sistema governista e informar se o resultado foi positivo ou negativo. Em caso de infecção, o isolamento é de 10 dias, que pode ser reduzido para sete dias se o paciente tiver outros dois testes posteriores e consecutivos com diagnóstico negativo para a Covid-19.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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