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RJ: testes positivos para Covid-19 tem aumentado em todos os hospitais


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Teste Covid-19
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Teste Covid-19

A taxa de positividade dos testes para  Covid-19 na Secretaria Municipal de Saúde do Rio está em 13% nesta terça-feira (4). O número mais que dobrou em relação à última semana, quando estava em 6%. Na semana anterior, estava ainda menor, em 1%. Um levantamento realizado pela rede de saúde privada Dasa também identificou aumento expressivo na taxa de positividade para SARS-CoV-2.

No Estado do Rio de Janeiro a positividade da rede de laboratórios que inclui as empresas Sérgio Franco, Lâmina e Alta Diagnósticos ficou em 30%, nos dias 1 e 2 de janeiro. O volume de testes subiu 30,2% no mês de dezembro em relação a novembro no estado.

Em todo o Brasil, a positividade passou de 12,72% em 27 de dezembro de 2021, para 27,22% em 2 de janeiro de 2022, com base nos exames realizados nas mais de 900 unidades ambulatoriais da rede privada. No dia 4 de dezembro do ano passado, a positividade era de 1,38%.

O volume de testes de RT-PCR para Covid-19 cresceu 55,3% em dezembro na Rede Dasa, comparado com novembro, patamar similar ao de julho. Os testes de antígenos também tiveram aumento de procura e a positividade alcançou 24,27% no dia 2 de janeiro, maior patamar da série histórica.

No posto Hélio Pellegrino, na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio, dezenas de cariocas aguardavam para se testar nesta terça-feira. A advogada Márcia Azevedo, 65, elogiou o atendimento recebido na unidade de saúde, mas, por conta da alta procura, ela ficou por mais de quatro horas no local.

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“Estava bem cheio e organizado. O resultado leva 20 minutos. Quando positivei, demorou para que eu conseguisse ser atendida pela médica. Os profissionais são muito bons, mas era tanta gente que embolou”, elogia. Márcia chegou ao local às 9h40 e saiu 14h. Para testar, ela esperou 1h20 e depois foi mais demorado para conseguir atendimento médico.

A advogada é imunossuprimida e tomou a terceira dose na quinta-feira (31). Na sexta-feira, começaram os sintomas, mas Márcia não sabia se tratava-se de reação da vacina. Como o mal-estar e febre persistiram ela decidiu testar nesta terça (4). Influenza

Já os casos de gripe na cidade do Rio foram reduzidos consideravelmente. Nesta última semana, a queda no índice de pacientes que buscaram assistência na rede de urgência e emergência da Rede Municipal de Saúde do Rio foi de 75% em relação ao início de dezembro. Mais de 2,9 milhões de pessoas já foram imunizadas contra a gripe na cidade.

Segundo a Rede Dasa, de laboratórios privados, as maiores positividades no mês de dezembro para Influenza foram no Paraná (27%), Goiás (25%) e Distrito Federal (24%). No Rio de Janeiro, a positividade para Influenza caiu para 11% na última semana de dezembro. O pico foi 25% na segunda semana de dezembro.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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