Saúde
Dose da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos é menor; intervalo será o mesmo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (16) a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com o imunizante produzido pela Pfizer. A vacina já tem registro definitivo no Brasil, e agora terá sua bula alterada para inclusão da faixa etária.
De acordo com o Gerente Geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, trata-se de uma dose menor, porém mais concentrada.
“A diferença [para a vacina de adultos] está na quantidade de princípio ativo em cada dose. Em crianças, temos uma concentração de 0,1 miligrama de partícula de RNA, o que significa 10 microgramas por dose. Na vacina de adultos, é 0,5, ou seja, 30 microgramas por dose”, explica.
O volume da injeção nas crianças também será menor – 0,2 ml. Em adultos, a quantidade é 0,3 ml. “A substância que compõe a formulação da vacina para crianças é mais concentrada, mesmo sendo menor. Por isso que o frasco tem mais doses – 10, diferente do frasco de adulto, que tem 8”, completa.
O intervalo entre a primeira dose e a segunda será o mesmo, de 21 dias. Ainda não se sabe se a dose de reforço será necessária nessa faixa etária.
Mistura com outras vacinas
A vacina contra covid-19 não deve ser intercalada com as outras que integram o calendário de vacinação. Suzie Marie Gomes, Gerente Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, orienta que os pais priorizem a imunização contra covid-19.
“O intervalo [entre a vacina contra covid-19 e vacinas contra outras doenças] tem que ser de pelo menos 15 dias. Como a recomendação é de que a 2ª dose contra covid aconteça depois de 21 dias, é conveniente essa seja priorizada”.
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Miocardite e pericardite
Sobre o risco da ocorrência da miocardite e da pericardite, inflamações nos tecido do coração, após a vacina, Suzi reforça que a incidência da doença é muito maior em quem teve a doença.
“Temos que deixar claro para que as pessoas não acreditem que é frequente. São eventos raros, que podem acontecer em uma população maior”, esclarece.
“Se há 3 mil pessoas em um estudo, e vacinamos 5 milhões, um caso ou outro pode ser identificado. Mas é importante fazer a notificação para que a Anvisa tenha conhecimento e faça a analise da causalidade. É importante também orientar os pais: não tem problema ter uma notificação de quem vacinou e uma dos pais. Temos como fazer o filtro e tratar as duplicidades no sistema”.
Vale reforçar que durante os estudos da Pfizer com a vacina nessa faixa etária, mais de 4 mil crianças foram acompanhadas, e não houve nenhum tipo de reações adversas consideradas graves.
Vacina do Butantan
Ontem (15), a Anvisa recebeu o pedido de análise para a aplicação da vacina Coronavac, do Instituto Butantan, também na população infantil. Mendes reforça que os critérios serão os mesmos utilizados com a vacina da Pfizer.
“O critério que vamos aplicar para avaliar é o mesmo que aplicamos para vacina da Pfizer. O relato de segurança nos estudos controlados, que tem aprovação de agência reguladora e apresenta todos os dados regulatórios, precisam estar disponíveis pra gente. Não pode estar em bancos que não temos acessos. Também vamos querer avaliar a questão da imunogenicidade, a capacidade de gerar anticorpos nessa população, o que embasou a decisão da Pfizer.”
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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