Saúde
Vacinas atuais podem não dar a mesma proteção contra ômicron, dizem cientistas
Michelle Roberts – Editora de saúde da BBC News
Uma nova versão do coronavírus foi encontrada e os cientistas a consideram de “grande preocupação”.
Diante do elevado número de mutações dessa nova variante, surge uma questão urgente: as vacinas ainda serão eficazes contra ela?
Entenda o que se sabe até agora sobre isso. Mas um spoiler: a vacinação continua sendo fundamental.
O que é a nova variante ômicron?
Existem milhares de diferentes tipos — ou variantes — de covid circulando em todo o mundo. Isso é esperado porque os vírus sofrem mutações o tempo todo.
Mas esta nova variante, chamada B.1.1.529 ou ômicron, tem deixado os especialistas particularmente preocupados porque é muito diferente da covid original, que foi usada como base para o desenvolvimento das atuais vacinas disponíveis.
A nova variante tem uma longa lista de alterações genéticas — 50 no total. Destas, 32 estão na proteína spike (ou espícula) do vírus — a parte que conecta o microorganismo à célula humana para iniciar a infecção e é o alvo de vacinas como as da Pfizer, AstraZeneca e Janssen
No entanto, ainda é cedo para saber se isso representa uma ameaça.
As vacinas ainda funcionam?
Vacinas como as da Pfizer, AstraZeneca e Janssen, que injetam a proteína spike no organismo humano para ensiná-lo a combater o coronavírus, podem não ser ideais para a defesa contra a nova variante ômicron, que tem mutações justamente nessa proteína, dizem especialistas.
Mas isso não significa que essas vacinas oferecerão proteção zero.
Já a CoronaVac, que é uma vacina de tipo tradicional, feita a partir do vírus inteiro inativado da Sars-CoV-2, pode apresentar vantagem com relação às demais, já que ela ensina o sistema imune a combater o vírus inteiro, e não apenas a proteína spike.
No entanto, isso são apenas especulações, pois ainda faltam pesquisas conclusivas sobre a eficácia das vacinas atuais no combate à nova variante. Mas fabricantes já anunciaram que podem readaptar seus imunizantes para o combate à ômicron em até 100 dias, se necessário.
Enquanto isso, as vacinas atuais continuam sendo de vital importância na proteção de vidas, reduzindo o risco de manifestações mais graves da doença e protegendo contra outras variantes importantes da covid, incluindo a delta, alpha, beta e gama.
Os médicos afirmam que é fundamental que as pessoas recebam o número recomendado de doses para obter proteção máxima contra variantes existentes e emergentes.
No Brasil, a terceira dose da vacina era originalmente recomendada a pessoas com idade acima dos 60 anos, imunossuprimidos (pessoas com algum tipo de deficiência imunológica) e profissionais de saúde que tivessem tomado a segunda dose há mais de seis meses.
No entanto, há algumas semanas, o Ministério da Saúde anunciou que todos os brasileiros com mais de 18 anos poderão tomar a dose de reforço cinco meses depois de terem tomado a segunda dose.
Até o momento, cerca de 74% da população brasileira recebeu pelo menos uma dose da vacina.
Mais de 62% tomaram as duas doses ou a vacina da Janssen. E pouco mais de 7% receberam a terceira dose, segundo dados da plataforma coronavirusbra1 , que compila registros das secretarias estaduais de Saúde.
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A média móvel de mortes pela covid-19 recuou consideravelmente nos últimos meses e está de volta aos níveis de abril de 2020. Segundo especialistas, isso é resultado do sucesso da vacinação.
Com que rapidez podemos obter novas vacinas contra variantes?
Versões atualizadas de vacinas contra variantes da covid já estão sendo projetadas e testadas, caso sejam necessárias em algum momento.
Se esse momento chegar, uma nova vacina pode estar pronta em semanas, para ser testada.
Os fabricantes também podem aumentar a produção rapidamente e os reguladores já discutem como acelerar o processo de aprovação.
Nenhuma etapa seria pulada, mas todo o processo — do projeto à aprovação — pode ser muito mais rápido do que quando as vacinas contra a covid foram lançadas pela primeira vez.
E as outras variantes?
As autoridades observam de perto algumas delas.
As potencialmente mais perigosos são chamadas de “variantes de preocupação” ( variant of concern , na expressão em inglês) e incluem:
- Delta (B.1.617.2), primeiro identificada na Índia e agora o tipo mais comum em circulação no mundo, inclusive no Brasil
- Alpha (B.1.1.7), primeiro identificada no Reino Unido, se espalhou por mais de 50 países
- Beta (B.1.351), primeiro identificada na África do Sul, foi detectada em pelo menos 20 outros países
- Gama (P.1), primeiro identificada no Brasil, se espalhou para mais de dez outros países
As autoridades internacionais de saúde também estão de olho em uma descendente recente da variante Delta, chamado AY.4.2 ou ” delta plus “.
Quão perigosas são as variantes?
Não há evidências de que nenhuma delas cause doença mais grave para a grande maioria das pessoas.
Tal como acontece com a covid original, o risco continua mais alto para pessoas idosas ou com comorbidades.
Mesmo assim, se uma variante for mais infecciosa, por se espalhar mais rapidamente, ela causará mais mortes na população não vacinada.
As vacinas oferecem alta proteção contra manifestações graves da covid-19, incluindo infecções causadas por variantes de preocupação. Os imunizantes também reduzem o risco de contrair o vírus.
Mas eles não eliminam completamente todos os riscos.
A orientação para evitar infecções continua a mesma para todas as variantes: lavar as mãos, manter distanciamento, usar máscara em locais fechados e aglomerados e ventilar os ambientes.
Por que as variantes estão surgindo?
Os vírus fazem cópias de si mesmos para se reproduzir, mas não são perfeitos nisso. Erros podem acontecer nesse processo, resultando em uma nova versão ou variante.
Se isso der ao vírus uma vantagem de sobrevivência, a nova versão prospera.
Quanto mais chances o coronavírus tem de fazer cópias de si mesmo em nós — o hospedeiro — mais oportunidades existem para que as mutações ocorram.
É por isso que é importante controlar as infecções. As vacinas ajudam a reduzir a transmissão e também protegem contra formas graves da covid.
Especialistas dizem que é possível que a nova variante B.1.1.529 ou ômicron possa ter se originado em um paciente cujo sistema imunológico não foi capaz de se livrar de uma infecção por covid rapidamente, dando ao vírus mais tempo para se transformar.
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Saúde
HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES
Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.
No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.
“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Saúde
Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete
Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade
A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.
Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.
No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.
A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.
A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
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