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História de amor que viralizou, torna-se roubo de imagem e racismo


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Sérgio, aos 7, e Adriana, aos 10, quando estavam em uma colônia de férias quando ele se declarou, anos depois, os dois se tornariam um casal
Acervo pessoal

Sérgio, aos 7, e Adriana, aos 10, quando estavam em uma colônia de férias quando ele se declarou, anos depois, os dois se tornariam um casal

Uma história de amor que viralizou no Twitter  se tornou alvo de roubo de imagem e cenário para comentários racistas no TikTok. Adriana Franco, 46 anos, é professora no Rio de Janeiro e ganhou fama repentina sem saber que um aluno seu partilhou uma homenagem que ela havia feito ao marido no dia dos namorados, usando a foto de infância. Ela que tem perfis somente no Facebook e Instagram, demorou alguns dias para descobrir como tinha ido parar no Twitter – este aluno levou a postagem do Facebook para o Twitter. Mas agora, outra rede que Adriana não tem perfil cadastrado, está se tornando cenário para roubo de imagem e comentários racistas.

Na manhã desta quarta-feira (17), a professora recebeu uma mensagem no WhatsApp, onde uma amiga contou que viu a foto de Adriana e Sérgio ser usada por outra pessoa. O vídeo postado em 22 de setembro é um “desafio” sobre compartilhar uma foto do começo do relacionamento e outra do momento presente. A mulher em questão usou a foto de Adriana e Sérgio crianças como se fosse o antes do seu relacionamento.

A situação se complica quando ao olhar as imagens, não só a diferença entre as crianças e os adultos é visível, mas os comentários feitos para apontar o fato são racistas. É possível ler frases como: “Ele é o Michael Jackson?”, “como ele mudou de cor?”, “ele fez branqueamento?”, “o pretinho ficou moreninho”, entre outros.

Uma pessoa conta que viu algo parecido: “pode ser sim gente. uma amiga de minha filha era bem escura. 20 anos depois ficou morena clara nem acreditei.” Outra fala: “o moleque era zulu. cresce e vira bege do nada. trocaram ele e ela nem percebeu.” Também existem comentários comparando o nariz e a testa de Sérgio quando criança com o namorado da pessoa que roubou a foto.

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Adriana conta que ficou muito nervosa desde que descobriu o ocorrido e, em especial, depois de ler os comentários – os quais ela teve acesso graças aos seus alunos, que estão tirando prints e enviando para ela (veja galeria abaixo). A professora já buscou aconselhamento jurídico para entender como solucionar as questões tanto do direito de imagem quanto do racismo nos comentários.

“Essse tipo de situação, para mim, não cabe mais. Em pleno século 21. Sábado agora (20) a gente comemora essa questão da  Consciência Negra e passar por isso?”, fala Adriana. “Não é uma questão de vaidade, não é uma questão de querer me promover. Não é nada disso, eu não preciso disso. É uma questão que é uma dor da minha família. O meu marido, ele é preto, os meus filhos são pretos e eu não posso deixar isso passar.”

A equipe do iG Delas buscou contato com a pessoa que postou o vídeo, mas não teve sucesso já que a plataforma do TikTok só permite a troca de mensagens entre pessoas que se seguem.

Também foi questionada a rede social por um posicionamento sobre casos que ferem o direito de imagem e racismo nos comentários. Além disso, perguntamos ao TikTok como uma pessoa que não faz parte da rede social pode proceder em casos como esse (como contatar e denunciar sem precisar criar um perfil na plataforma). Até o momento, não houve resposta.

Fonte: IG Mulher

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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Filha de Temer revela que já foi estuprada

Luciana Temer, filha do ex-presidente Michel Temer, contou que foi vítima de estupro durante um assalto, quando tinha 27 anos. A revelação foi feita durante entrevista para a apresentadora Angélica, em seu canal no YouTube Mina Bem-Estar.

“Eu tinha 27 anos, havia saído recentemente do cargo de delegada em uma delegacia da mulher. A coisa mais natural do mundo seria registrar a ocorrência, mas não registrei. Eu pensava que nunca iriam achar, então para que me expor?”, desabafa.

Ela confessa que se arrependeu de não ter registrado a ocorrência na época e pede que as vítimas não façam o mesmo e denunciem. “A cura começa pela linguagem. A gente precisa falar para descobrir que não estamos sozinhas. Enquanto não rompermos o silêncio, essa realidade se manterá.”

Luciana é diretora do Instituto Libertas, que atua no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.

A cada ano, mais de 500 mil casos de exploração sexual infantil são registrados no País, sendo 70% ocorridos dentro de casa e estima-se que apenas 10% dos casos seja notificados.

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