Manchete
Equipe de jornalismo EQ é brutalmente agredida por PMs
AOS LEITORES DO EM QUESTÃO
Nossa equipe está ainda abalada por um triste episódio à qual fomos vítimas na noite de quinta-feira. O repórter Alex Stanrlei e o diretor Paulo de Tarso Pereira foram brutalmente agredidos por dois policiais militares da cidade de Rosário do Sul.
As agressões aconteceram na frente da Delegacia de Plantão e Pronto Atendimento de Alegrete. O motivo: proibição impetrada pelos militares do Exército tenente Patrícia Kappaun e o soldado Willian dos Santos Nogueira, ambos lotados em Rosário do Sul, do registro de imagens de um caminhão boiadeiro do Exército.
A tenente criou uma norma e fez o soldado cumprir. O repórter não poderia fazer imagem do caminhão estacionado ao lado da DPPA. Houve um ruído entre as partes e Alex Stanrlei abdicou desta imagem, mas fez a live registrando o fato e destacando o trabalho da BM de Rosário do Sul.
Havia outra pauta para ser cumprida, mas foi impedido pelo PM Santo André de Freitas. O diretor do Em Questão ao ser informado se deslocou até o local, se identificando, mas foi prontamente repelido por este policial.
O mesmo mantinha o repórter sentado no chão, na frente da Delegacia e ao ser questionado sobre aquela situação aviltante e quais crimes o repórter havia cometido, ficou visivelmente irritado.
Exigiu a comprovação de que o jornalista era mesmo diretor do jornal, e obteve a resposta de que ninguém anda com um contrato social no bolso. Então, o PM, Santo André, alegou que a cnh do repórter não estava em dia, apesar do repórter não estar dirigindo.
Neste momento, Alex pediu pra ser conduzido pra dentro da Delegacia para que o ato administrativo fosse feito de forma digna.
Como a cada argumento o PM ficava mais alterado, Paulo de Tarso passou a gravar a forma acintosa e prepotente com que o caso estava sendo conduzido.
Isto perturbou ainda mais o PM, sendo que neste instante saltou pelas costas do diretor do jornal o segundo policial militar, Marion Soares da Silva, que de forma truculenta deu uma forte gravata no jornalista, que passou a ficar com falta de ar, sendo asfixiado e tendo seu pescoço cada vez mais garroteado pelo violento policial.
O jornalista foi derrubado e chutado, além de ter seu celular arrancado de suas mãos. O repórter Alex, na tentativa de impedir que a agressão covarde continuasse, também foi imobilizado e de repente os dois PMs o derrubaram. Alex foi arrastado, sendo que o PM Marion subiu sobre suas costas, quando já estava imobilizado e algemado.
Os dois repórteres foram detidos. Os dois militares que fomentaram toda a série de atos violentos, de truculência gratuíta, não impediram a sessão de espancamento, apesar do apelo do jornalista.
Já no interior da DPPA o PM Santo André continuou provocando na tentativa debochada e desairosa de humilhar o diretor do jornal, com charadinhas baixas do tipo, ” tu é um velho, nem pode estar na rua nesta hora”.
Mal sabe ele, que além de ferir, causar lesões corporais e obstruir e cercear o trabalho da imprensa vai render-lhe a instauração de um inquérito policial onde responderá por abuso de autoridade.
Depois virão as ações que os advogados José Luiz Nemitz e Ranier Nemitz ingressarão junto a Corregedoria da Brigada Militar e à Comissão de Direitos Humanos na esfera municipal e estadual.
Com relação aos dois militares que deram causa, com interpretação obtusa da Lei, o rito será na esfera do Ministério Público Militar com o pedido da instauração de um IPM.
Nesta sexta-feira, devido as dores, as lesões e à exaustão física e psicológica os repórteres não conseguiu levar ao ar o Programa Pagina 2, pelo facebook, e a edição on line do Em Questão será publicada, excepcionalmente no sábado.
De outro lado, o Em Questão agradece o bravo trabalho do advogado José Luiz Nemitz, do apoio irrestrito dos familiares às vítimas desta sórdida noite de quinta-feira, além do acolhimento do Delegado Valeriano Garcia Neto, aos pleitos do Em Questão.
Os comunicadores já realizaram exames de corpo delito e segunda-feira prestam depoimento no inquérito Policial que vai apurar o crime de abuso de autoridade.
De resto é agradecer à solidariedade do repórter Dariano Morais por ter colocado sua plataforma digital à serviço das garantias individuais e liberdade de expressão.
O Em Questão ainda agradece às manifestações de solidariedade, apoio, carinho e amizade de internautas, amigos e familiares. No mesmo compasso reafirmamos o propósito de nos mantermos firmes e retos na defesa do desempenho de uma das mais caras instituições democráticas que é o ato de exercer o jornalismo.
Encerramos lamentando as atitudes irresponsáveis destes funcionários públicos que não zelam pelo peso históricos destas honradas fardas, às quais empenhamos grande respeito e reconhecimento.
Foi um ato isolado, mas que serve de alerta, porque estamos certos que nem a BM e nem o EB comungam com tais práticas.
A Direção
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Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete
Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol
Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.
A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.
A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.
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Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação
O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.
Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes. Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.
“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais. O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.
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Alegrete em destaque na final do ENART com o Grupo Ibirapuitã
Através do chamamé, o grupo Ibirapuitã visa celebrar a diversidade e riqueza cultural gaúcha em Santa Cruz do Sul
O Grupo Nativista Ibirapuitã garantiu lugar na final do ENART, marcada para este domingo em Santa Cruz do Sul. Destacaram-se com a história do chamamé, ritmo latino influenciado por imigrações europeias.
A preparação envolveu ensaios rigorosos e coreografias de Rafael Machado e Taiara Carus, visando capturar a essência cultural do chamamé.
O ENART reúne grupos de dança tradicional gaúcha, e o Ibirapuitã busca impressionar jurados e público com sua performance. A final promete ser um momento de celebração da cultura gaúcha, com diversidade e riqueza cultural em destaque.
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