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Educação

Abraço e pressão política garantem a escola cívico militar Oswaldo Aranha

Depois de 6h de reunião foi batido o martelo. A escola Cívico Militar será mesmo no IEEOA. O MEC se rendeu os argumentos de um grupo de políticos de Alegrete e vai estender o prazo para a consulta pública sobre este novo formato da escola.

Idas e vindas marcaram esta escolha. Nesta quinta-feira, porém, uma reunião que iniciou pela manhã e acabou no início da tarde, no gabinete do Prefeito Márcio Amaral, com a participação dele, do Diretor do IEEOA, Ernesto Viana, da Secretária de Educação, Márcia Dornelles, com o apoio da Coordenadora de Educação Sara Duzak, e, principalmente, com a mediação do gabinete do Senador Luíz Carlos Heinze, Progressista, foi possível haver uma solução para o impasse.

Depois de ter sido confirmado que a o IEEOA seria a escola escolhida pelo SEDUC/MEC, houve uma reação muito forte de professores ligados ao PT, que em reunião na segunda-feira à noite, naquele educandário, praticamente viraram a mesa, ameaçando entrar na Justiça contra a escolha do local. Houve professor dizendo que não daria aula onde os militares estariam armados pelo corredor, num completo desconhecimento do projeto.

Intimidado pelos colegas, o professor Ernesto, viu esvair seu desejo de acolher a escola cívico militar, já que na terça-feira, o deputado Zucco, PSL, gravou um vídeo que viralizou nas redes sociais, anunciando que então a escola estava destinada para a Villaverde Moura, na vila Piola. Afinal, em setembro aquela comunidade havia feito uma consulta à favor da implantação do projeto.

O que mudou novamente é que o projeto só pode ser implantado em escolas acima de 500 alunos. Neste aspecto, pesou o IEEOA, porque preenche a maioria dos demais requisitos. O que ficou em aberto é que não havia sido feita uma consulta pública e foi exatamente isto que a pressão política de Alegrete reverteu nesta quinta-feira. A definição será sexta-feira que vem, porque os professores estão em greve, mas até lá existe a expectativa de que o quadro mude.

Professores, funcionários, pais e alunos poderão escolher se querem uma escola com a gestão apoiada por oficiais do Exército, com maior disciplina e investimento de R$ 700 mil em infra-estrutura e alunos usando uniformes, ou se o prédio continuará em risco, funcionando parcialmente, tendo um entorno perigoso, muitas vezes dominado por gangues rivais, como já aconteceu mais de uma vez nos últimos tempos. Professores de esquerda abominam esta idéia. Nas redes sociais, pais e familiares de alunos fazem um coro vibrante em favor da escolha do governo.

Nesta sexta-feira, dois grandes protagonistas deste projeto se encontrarão na cidade. O Deputado Zucco, que participa do abraço ao IEEOA agora à tarde, e o diretor geral da SEC/RS, Paulo Magalhães, que tiveram grande empenho para Alegrete se habilitar e não perder este investimento federal.

Da reunião no Executivo participaram os vereadores Vanda Dornelles, Glênio Bolsson, Celeni Viana, Luciano Belmonte, Leoni Caldeira, Míriam Suhre, Fermina (Fuca) Rudi Pinto e Moisés Fontoura.

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Educação

Josie Pillar recebe mérito legislativo

Uma noite de reconhecimento e inclusão.

Ao conferir o Mérito Legislativo à professora Josie dos Santos Pillar, a Câmara deu ao trabalho da educadora e ativista na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, ainda maior relevância ao trabalho da educadora.

A iniciativa partiu da vereadora Fátima Marchezan, com apoio do conjunto de vereadores.

Acompanhada do companheiro de vida, José Rubens Rosa Pillar, Josie fez um consistente pronunciamento, dividindo com suas equipes as conquistas que vem acumulando e os aplausos que a comunidade dirige ao seu trabalho.

Na plateia, a comunidade surda em peso. Também representantes do extraordinário projeto Esporte para Todos, que leva a sua marca.

O presidente Luciano Belmonte conduziu a sessão, que contou com a presença dos vereadores Bispo Ênio, João Monteiro, João Leivas, além da vereadora proponente, Fátima Marchezan.

O vice-prefeito Jesse Trindade representou o Executivo.

Currículo

Graduada em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (2008), Especialista em docência, Tradução e Interpretação em LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais.

Já atuou como:

– Professora de Educação Física na APAE Alegrete

– Técnica especializada em Tradução/ interpretação de Libras- Língua Brasileira de Sinais na UNIPAMPA/ Bagé

– docente de Libras nos cursos de Licenciatura e em algumas disciplinas do curso de Educação Física na Universidade da Região da Campanha- URCAMP.

– Tutora do curso de Letras/Libras na UNIASSELVI (2018- 2019)

– professora de Libras e Didática da Educação Física no Curso Normal no Instituto Educacional Osvaldo Aranha.

– Intérprete na Escola Eduardo Vargas

– ATUALMENTE:

– Intérprete de Libras da FENEIS- Federação Nacional de educação e integração dos surdos, convênio UERGS

– Intérprete de Libras da Secretaria de Saúde do município de Alegrete

– Tradutora e Intérprete na Empresa Pessoalize- SC

– Proprietária da Empresa INCLUSIVE Alegrete- Empresa de formação, tradução e interpretação em Libras, assessoria e consultoria na área de inclusão e acessibilidade

– Diretora do Departamento de Ação e Promoção da Inclusão Social da AABB- Associação Atlética do Banco do Brasil

– Junto com a comunidade Surda local foi em busca para que tivesse acessibilidade comunicacional na Câmara de Vereadores no qual atuou por 1 ano

Realiza Interpretações em Libras em contextos educacionais, culturais, jurídicos, saúde, entre outros.

Foi uma das fundadoras da associação “Esporte para Todos”, que trabalha esportes para Pessoas com Deficiência, no qual ainda é atuante.

Tem experiência na área de Docência, Tradução e Interpretação de Libras e Educação Física com ênfase em Educação Física para Pessoas com Deficiência.

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Educação

Victorino propõe parceria com iniciativa privada para implementar escolas cívico-militares

Em reunião com a Secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira nesta terça-feira,18, o deputado Gustavo Victorino apresentou sua proposta de implementação de parceria entre iniciativa privada e prefeituras para financiar os custos adicionais das escolas cívico-militares no estado.

Conforme o parlamentar, a medida garante o fornecimento de uniformes aos alunos e auxílio financeiro para os militares no ensino do civismo e da segurança, sem onerar os cofres públicos: “Enquanto muitas escolas apresentam evasão escolar, algumas escolas cívico-militares têm filas de espera de mais de dez alunos por vaga, são pais que desejam, além do ensino pedagógico convencional, que os filhos tenham o conhecimento de leis, de regras de trânsito e de comportamento social, levados aos estudantes pelos militares”, argumenta.

Na oportunidade Victorino entregou à secretária as demandas de diversas prefeituras que têm interesse em implementar escolas cívico-militares em suas regiões.

A secretária Raquel Teixeira informou que mais de 80% de crianças e jovens do Rio Grande do Sul estão em escolas públicas e que levará a proposta ao Governador Eduardo Leite.

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Educação

Garantidas as escolas Cívico-militares no RS

O líder do governo, deputado estadual Frederico Antunes participou na tarde desta sexta-feira (14/07), de reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos e com o deputado federal Ten. Cel. Zucco. Na oportunidade Frederico e Lemos informamos ao deputado Zucco, que o governador Eduardo Leite vai manter no Rio Grande do Sul, o programa das escolas cívico-militares nas 18 instituições de ensino administradas pelo Estado.

 

 

A diferença do modelo estadual para o federal, é que em vez de usar reservistas das Forças Armadas como monitores, o RS contrata brigadianos aposentados. A avaliação das comunidades que contam com as 18 escolas cívico-militares da esfera estadual é altamente positiva.

 

Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar com formato que unia educadores civis e militares.

 

Os civis, professores concursados da rede estadual, ficavam responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa e comportamental, que aplicava disciplina aos alunos, passava para os militares.

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