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Reportagem especial. Uma vianense ajuda a fazer a beleza do Parque da Disney

 
 
Há seis anos Marilin Nemitz foi morar em Los Angeles. Natural de Manoel Viana, mas com laços fortes com Alegrete, onde parte da família reside, como os irmãos José Luís, advogado, e Volnei, empresário, ela passou boa parte da infância e adolescência entre lá e cá. Depois de formou em agronomia e foi fazer a sua vida nos EUA.
Há duas semanas, foi surpreendida com a aparição dela e do filho, o Nathan, com um ano e dois meses, apareceram no telão do lendário Ginásio do L.A Lakers, o time de basquete da cidade, e um dos melhores de todo o mundo. O marido dela, Ryan Shin, é americano, mas de descendência coreana, foi quem clicou e fez o registro, para ficar na história.
Completamente integrada à vida norte-americana e à rotina de Los Angeles, Marilin disse ter ficado muito emocionada com o feito. Primeiro ser descoberta pelas câmeras com o filho, e segundo porque poderá mostrar ao novo mascote dos Lakers, que desde novinho ele já tem uma paixão que é pra vida toda. A segunda será o time do L.A Dodgers, time de baseboll da cidade, que os pais sempre se esforçam para assistir jogar.
 
Talvez, venha a se tornar um colorado no exílio, se depender da pressão dos tios. O pai do pequeno Nathan, já se rendeu, por este mesmo motivo. Seria óbvio de Marilin não fosse gremista.
 
É neste cenário que a família dela desenvolve uma rotina de contato diário pelo whats app com os familiares, que mantém um aceso grupo, onde também não faltam as atualizações de Alegrete, preferencialmente pelos conteúdos do EQ. “Gosto muito e me divirto bastante”, ressalta.
 
No dia em que foi captada pelas câmeras disse que já havia acontecido algo parecido. “Acho que é pelo Nathan(risos) porque não é comum levarem bebês pra verem os jogos. Só depois de uma certa idade”, explica. O mais interessante é que o precoce torcedor vibra, bate palma, acompanha tudo e isto, com certeza, chamou a atenção de um atento câmera man e as imagens são divulgadas no mundo inteiro.
Se no estádio o pequeno Nathan já teve momentos de celebridade, o que será quando crescer e souber que a mãe brasileira é uma das milhares de especialistas que trabalham no maior parque de diversão do planeta?! Com certeza, que naquele território, tudo é praticamente perfeito.
“Só pra dar um exemplo. Trabalho no paisagismo e jardinagem. Eu trabalho no que chamam terceiro turno, somos 5.500 funcionários dando manutenção ao parque… engenheiros trabalhando nos brinquedos etc, quando o parque abre está impecável. Disney não aceita erro, tem que estar tudo impecável. Às vezes nós trocamos as plantas diariamente pq não pode ter uma folha rasgada ou uma flor amarela etc..”
Nesta empresa que busca a perfeição e é um dos maiores endereços do turismo mundial, e sonho de consumo da maioria das crianças que já assistiram ou leram as histórias dos personagens de Walt Disney, Marilin põe seu talento em prática, apesar do horário ser quase uma ficção para os padrões brasileiros. O expediente dela inicia às 2h e vai até as 10h30min. Em seguida o parque enche-se aos turbilhões.
Portanto, quando um conterrâneo for visitar ou que já visitou nestes últimos seis anos, pode ter a certeza, que parte da beleza paisagística da Disney teve um toque vianense/alegretense para deixar tudo impecável.
 
Busca da perfeição e educação
na rotina norte-americana
 
Quando Marilin chega em casa o marido que é engenheiro já saiu para o trabalho. Daí o Nathan tem uma babá que dá a retaguarda. 
Ainda hoje ela estranha positivamente é a organização, a disciplina e educação dos norte-americanos. “São super pontuais, educados e o trânsito é fora do comum. Nunca escutei alguém buzinar ou xingar no trânsito. Nenhuma vez, isso sempre me deixa pasma. Se a sinaleira não funciona, cada um em sentido horário é que tem a preferência.
Ninguém fura a “fila”, é incrível! Por mais que seja super lotado o trânsito flui uma maravilha, super seguro e fácil”.
Nestes pequenos detalhes é que se molda toda uma rotina de um país que dá certo e é desejo até de seus mais radicais opositores.
Como Marilin divide o espaço com outros 37 mil colegas de trabalho, se viu obrigada a dominar fluentemente mais do que inglês. Entrou em seu acervo diário hablar em espanhol,  e dominar aos poucos o coreano. Pessoas de várias nacionalidades são colegas e, então, é preciso estar com o ouvido afiado, tanto quanto a língua.
Esta rotina bem regrada tem seus problemas, na ótica de uma brasileira. “Aqui não tem barzinho na rua. É proibido beber na rua, independente da idade ou horário. Não existe bar com cadeiras pra sentar na calçada”, pontua.
 
Marilin diz que se adaptou rapidamente, mas sente falta da boa culinária brasileira.  “Nossa rotina é bem puxada. E, por isso, o hábito deles é mais na rua”, explicou. Também por isso, mantém a ligação com os pais o seu Volmir e a dona Carmem é semanal. “Pra matar a saudades, manter os vínculos e ensinar o Nathan a falar português. Aliás, a primeira palavra que ele disse foi vovó, e já chama pelo telefone”, disse quase se derretendo…”Adoraria que meu filho tivesse mais contato com a cultura brasileira e também com o idioma”, ponderou.
Em casa fala com o garoto quase todo o tempo em português, já que o restante da comunicação dele é com os americanos. “Por isso, quando falou ao telefone ele já diz vovó, e agora vovô”, explica.
 
Não é por acaso que o jogo de baseball tão cheio de esquemas e táticas impulsiona multidões aos estádio. Está ali a busca da perfeição, da precisão e da ausência da malandragem. “Sim jogo muito inteligente, depois que se entende as regras e maravilhoso de assistir, super esquemático”, garante Marilin.
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Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete

Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol

Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.

A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.

A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.

 

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Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação

O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.

Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes.  Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.

“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais.  O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.

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Alegrete em destaque na final do ENART com o Grupo Ibirapuitã

Através do chamamé, o grupo Ibirapuitã visa celebrar a diversidade e riqueza cultural gaúcha em Santa Cruz do Sul

O Grupo Nativista Ibirapuitã garantiu lugar na final do ENART, marcada para este domingo em Santa Cruz do Sul. Destacaram-se com a história do chamamé, ritmo latino influenciado por imigrações europeias.

A preparação envolveu ensaios rigorosos e coreografias de Rafael Machado e Taiara Carus, visando capturar a essência cultural do chamamé.

O ENART reúne grupos de dança tradicional gaúcha, e o Ibirapuitã busca impressionar jurados e público com sua performance. A final promete ser um momento de celebração da cultura gaúcha, com diversidade e riqueza cultural em destaque.

 

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