Cidade
Melhora na coleta seletiva esbarra na regularização de documentos
Em Alegrete existe a preocupação com a coleta seletiva de recicláveis. Para isso, unem-se as cooperativas de catadores e as secretarias municipais do gênero. Ainda assim, hoje, a coleta é feita por carrocinhas que não conseguem recolher um número significativo de resíduos. A assinatura de convênio que permita a compra de um caminhão para o carregamento desses recicláveis passa por algumas fases burocráticas que demandam tempo.
“Um ano e dez meses se passaram e ainda faltam etapas”, afirma o presidente da Associação de Catadores de Alegrete (COCARSAL), Giovane Soares. Ele conta que, até 2016, mesmo sem convênio a cooperativa recebia apoio com transporte. Esse apoio resultava em uma média de 35 toneladas de material recolhido por mês. E, sem o transporte, o recolhimento foi reduzido para uma média de 18 toneladas. “Essa demora atrasa (o trabalho) e nós queremos saber até quando. Caso pessoas ou empresários queiram nos apoiar serão bem-vindos”, destaca o Soares.
A coleta seletiva de recicláveis – efetiva e de qualidade, depende transporte e de estrutura. Segundo Soares, a sede já existe e, agora, a cooperativa busca a regularização da documentação que falta. Ainda assim, ele questiona a demora por parte da Prefeitura e da Junta Comercial. “Eu sei que existe interesse, mas nós estamos fazendo nossa parte”, afirma.
Em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, a pasta afirma que o interesse é mútuo, mas que as cooperativas precisam estar em dia com a documentação para que qualquer parceria ou processo seja firmado. A responsável pela pasta, Gabriela Segabinazzi, explica que sem a regularização da situação das cooperativas não é possível dar um suporte maior. “Damos suporte com alimentação, mas sem a documentação mínima não temos como firmar um convênio e ampliar o apoio”, alega.
Secretária de Meio Ambiente garante que transporte será adquirido
Segabinazzi afirma que o município não possui um veículo específico para esse serviço, mas que ele será adquirido em 2018. “Vamos adquirir um veículo com essa finalidade pelo Fundo Municipal de Gestão Compartilhada”, garante a secretária.
Ela ainda destaca que todos os empreendimentos que foram licenciados esse ano apresentam um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Ferramenta que permite um levantamento real dos resíduos gerados na cidade. “A responsabilidade é compartilhada e discutimos isso”.
Ela ainda explica que a Prefeitura tem interesse em formalizar um convênio, mas que os prazos precisam ser cumpridos. “A cooperativa não está com a documentação em dia, ela foi indeferida pela Junta Comercial”.
A secretária afirma que possui cópia de toda a documentação disponível para análise.
Quer ajudar?
Para quem tiver interesse em ajudar ou quiser entregar o seu lixo reciclável, a sede do Ponto de Entrega Voluntária fica na Avenida Caverá, nº 1318. Atualmente, a COCARSAL conta com 20 associados.
Cidade
FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE
Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS.
No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.
“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.
As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.
O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).
📸 Cristiano Guerra
Cidade
Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.
Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada
Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.
A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.
Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.
A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.
Cidade
MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete
Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.
Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.
A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.
O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).
“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.
O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.
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