Educação
Professores do Estado decidem por greve geral a partir de 15 de março
PORTO ALEGRE, RS – Assembleia do CPERS aprova greve geral, junto com a paralisação nacional da educação, no dia 15 de março
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul votaram por apoiar a pauta nacional e iniciar greve geral a partir do dia 15 de março. A data será de greve geral na educação pública de todo o país para debater reformas sendo colocadas pelas três instâncias do poder Executivo. A assembleia geral do Cpers – sindicato dos professores do Estado – realizada nesta quarta-feira (08), no Ginásio Gigantinho, só confirmou o que a reunião do Conselho Geral havia decidido no dia anterior e que as falas e manifestações dos próprios professores ao microfone já antecipavam: a única saída é a greve.
“É mais fácil hoje a nossa categoria fazer a greve se for acompanhando todo o Brasil, porque isso nos fortalece para iniciar a briga. Agora, a gente vai continuar a briga, não é por um dia só, é uma greve por tempo indeterminado”, afirmou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schurer. “Nós vamos buscar a greve de massa, mas ela também tem um objetivo: nós queremos enlouquecer todos os deputados estaduais e federais do Rio Grande do Sul. Nós não vamos dar descanso a eles, queremos pessoas para fazer essas ações”.
Um dos focos principais da greve que inicia na próxima semana quer falar sobre o impacto que a reforma da Previdência proposta por Michel Temer (PMDB) pode ter para a categoria, com foco na pressão aos deputados que podem votá-la. Entre as mobilizações que estão sendo planejadas pelo sindicato, estão escracho e acampamento em frente a casa de deputados e deputadas, divulgação de cartazes com rostos de quem pode votar junto com o governo, além de plenárias e panfletaços junto às comunidades das escolas.
A ideia do Cpers é que a greve, embalada pela mobilização nacional, também pressione mudanças junto ao governo de José Ivo Sartori (PMDB). Reivindicações sobre salários, que o sindicato aponta terem 82,4% de defasagem, revisão para vales transporte e refeição, manutenção de planos de carreira, realização de concursos para professores e funcionários são algumas das pautas que o sindicato pretende levar à mesa de negociação.
. Foto: Guilherme Santos/Sul21
“Nós queremos discutir salário, não acreditamos na crise. É uma crise forçada para vender o patrimônio público, porque se tivesse crise, jamais iria pensar em assinar um acordo para renovar a negociação da dívida do Estado, abrindo mão da Lei Kandir. Aqui não tem bobo. Queremos dizer para o governo: nos aguarde, queremos mesa de negociação”, afirma Helenir.
A categoria cobra o cumprimento da Constituição Estadual, que prevê investimentos de 35% do orçamento do estado para educação e pede ainda a garantia de paridade e integralidade salarial entre ativos e inativos.
Em dezembro, quando o governo do Estado colocou para votação o pacote de medidas que serviriam para a recuperação fiscal do Rio Grande do Sul, o Cpers foi um dos sindicatos mais ativos na Praça da Matriz, em frente à Assembleia Legislativa. O objetivo dos professores, então, era pressionar deputados contra pautas do governo que teriam impacto direto para o funcionalismo público. O sindicato, em greve, conseguiu manter média de 400 pessoas por dia protestando contra Sartori.
Agora, quase três meses após a votação, segundo Helenir, o governo estaria cobrando a conta. “Está insuportável a pressão do governo em cima dos servidores. Nós estamos tendo professores, por muita coincidência, professores que fizeram greve, professores que são lideranças na escolas, que começaram a sobrar nas escolas. É muito estranho”, diz ela. Os desligamentos de professores que trabalham por contrato teriam se tornado mais frequentes e seletivos.
“Para nós, nada mais é do que uma reação de perseguição para fragilizar nosso movimento”, avalia ela.
A greve que inicia na próxima quarta-feira deverá pegar mais escolas do que a de dezembro. O objetivo é que o movimento agora seja “de massa”. Na assembleia, além de aprovar a data de início, os professores aprovaram que sua duração seja indeterminada – ou seja, dependendo de como avancem as negociações com o governo Sartori.
Fonte : site Sul 21
Educação
Ministério Público interdita a EMEI Ibirapuitã
O Vereador Leandro Meneghetti (PL), recebeu no final da tarde de quinta-feira (08.05), mensagens de pais de alunos da EMEI Ibirapuitã, dizendo que receberam a informação de que o Ministério Público havia interditado o educandário.
Diante do fato, tanto professores quanto a comunidade escolar estavam proibidos de acessar o prédio. Foram informados que nesta sexta-feira(09.05) e durante toda a próxima semana as crianças deverão ficar em casa.
Uma mãe, que não quis se identificar, disse ao vereador que vai precisar pagar uma pessoa para ficar com sua filha de 1ano e 5 meses, enquanto ela trabalha. “Vou pagar $50,00 por dia, até saber onde será o novo local da creche”, disse assustada a mãe.
Meneghetti entrou em contato com o Secretário de Educação, Rodrigo Guterres, que está em férias, e o gestor da pasta confirmou a informação e vai se reunir com a direção na próxima terça-feira, para definir onde será o novo local do educandário. Há a possibilidade de serem direcionados para o Centro Profissionalizante Nehyta Ramos ou na EMEI Dr. Romário, na Zona Leste.
“Eu ainda não tive acesso ao documento oficial do Ministério Público. O fato agora é saber onde essas crianças serão alocadas com segurança para a tranquilidade dos pais e familiares, disse Meneghetti.
À saber:
O Vereador Leandro Meneghetti, vem acompanhando a situação da EMEI Ibirapuitã desde o início do mês de março. O prédio apresenta inúmeros problemas na sua estrutura física, o que compromete a segurança de todos.
Essa situação, levou o Bispo da Igreja Metodista do Rio Grande do Sul, Nelson Magalhães e membros da ordem religiosa a vir até Alegrete, no mês de abril, onde tiveram reunião com o Prefeito Municipal e também visitaram o prédio da escola.
O executivo Municipal mantém um contrato de comodato com a Associação da Igreja Metodista, desde o ano de 1999. No próximo mês de junho o líder religioso retorna a Alegrete para receber a proposta do Executivo Municipal, que acenou pela compra de todo o espaço.
Educação
Nível A da EMEB Lions Clube está sem professor há 32 dias
A pedido da comunidade escolar, o Vereador Leandro Meneghetti (PL) vem fazendo visitas às escolas municipais desde o início do ano letivo de 2025.
Na Lions Clube que fica na Zona Oeste da cidade, a escola recebe 541 alunos do Nível A ao 9º ano e também uma turma do EJA para surdos, funcionando nos três turnos.
A grande preocupação dos pais é com a turma de Nível A (Educação Infantil) que ainda não iniciou o período escolar, pela falta de professor. Esta turma funciona na Escola Polivalente, devido a um convênio com o Estado do RS.
Segundo pedido de informações solicitadas pelo Edil, à secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, sobre o número de professores nomeados, bem como as escolas em que estão lotados, foi informado no dia 17 de março, que sete professores se apresentaram e estão nas seguintes EMEIs: Mário Quintana, Euclides Lisboa, Guto Pereira, Nossa Senhora das Graças, Menino Deus e a EMEB João Cadore.
“Estamos atentamente acompanhando as publicações e sabemos que mais professores já foram nomeados. Esperamos que se apresentem e tão logo assumam nos locais que estão vagos, assim como os cozinheiros”, ressalta Leandro Meneghetti.
O vereador também verificou a necessidade de professores de História e Geografia, três serventes, uma cozinheira e quatro monitores. A escola também atende 47 alunos no Atendimento Educacional Especializado -AEE.
Percorrendo a escola, o edil identificou que parte da estrutura física precisa de reforma e reparos. Foi relatado quem em dias de chuva, existem goteiras por vários lugares e a área externa precisa da renovação da pintura.
Todas as 15 salas de aula possuem aparelhos de ar-condicionado, faltando 5 aparelhos para os setores administrativos. A rede elétrica está toda reformada.
Educação
Meneghetti leva listão de problemas nas escolas da Zona Leste à SECEL
Reunião entre vereador e secretário destaca planos de melhorias em escolas e áreas de lazer, com foco na qualidade de vida
Na manhã de 28 de fevereiro, o vereador Leandro Meneghetti (PL) e o Secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Rodrigo Guterres, se reuniram para discutir melhorias nas escolas e no esporte.
Meneghetti propôs a doação de ares-condicionados substituídos da Câmara Municipal para escolas necessitadas, beneficiando as Escolas Infantis Guto Pereira e Arnaldo da Costa Paz, Polo João Cadore, e as Emebs Luiza de Freitas Vale Aranha, Saint Pastous e Fernando Ferrari.
Guterres apresentou um plano de manutenção elétrica e hidráulica nas escolas, iniciando pelo Polo do Jacaraí, com uma empresa terceirizada. Também discutiram a revitalização da Praça da Juventude, incluindo melhorias elétricas e pintura, com apoio de grupos locais para atividades de lazer.
A contratação de novos professores foi outro ponto abordado, com 25 já chamados e a previsão de contratar mais 43 professores e 10 cozinheiros.
Guterres expressou a intenção de contratar mais 25 profissionais para preencher lacunas deixadas por contratos emergenciais. A dificuldade em atrair estagiários para as escolas, devido à concorrência com bolsas estaduais, também foi discutida.
Este encontro marca um esforço conjunto do legislativo e executivo municipal para melhorar a educação e o esporte, focando na melhoria das condições das escolas e espaços de lazer.
As ações propostas incluem a manutenção de escolas e da Praça da Juventude, além da contratação de novos profissionais.
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