Educação
Professores do Estado decidem por greve geral a partir de 15 de março
PORTO ALEGRE, RS – Assembleia do CPERS aprova greve geral, junto com a paralisação nacional da educação, no dia 15 de março
Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul votaram por apoiar a pauta nacional e iniciar greve geral a partir do dia 15 de março. A data será de greve geral na educação pública de todo o país para debater reformas sendo colocadas pelas três instâncias do poder Executivo. A assembleia geral do Cpers – sindicato dos professores do Estado – realizada nesta quarta-feira (08), no Ginásio Gigantinho, só confirmou o que a reunião do Conselho Geral havia decidido no dia anterior e que as falas e manifestações dos próprios professores ao microfone já antecipavam: a única saída é a greve.
“É mais fácil hoje a nossa categoria fazer a greve se for acompanhando todo o Brasil, porque isso nos fortalece para iniciar a briga. Agora, a gente vai continuar a briga, não é por um dia só, é uma greve por tempo indeterminado”, afirmou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schurer. “Nós vamos buscar a greve de massa, mas ela também tem um objetivo: nós queremos enlouquecer todos os deputados estaduais e federais do Rio Grande do Sul. Nós não vamos dar descanso a eles, queremos pessoas para fazer essas ações”.
Um dos focos principais da greve que inicia na próxima semana quer falar sobre o impacto que a reforma da Previdência proposta por Michel Temer (PMDB) pode ter para a categoria, com foco na pressão aos deputados que podem votá-la. Entre as mobilizações que estão sendo planejadas pelo sindicato, estão escracho e acampamento em frente a casa de deputados e deputadas, divulgação de cartazes com rostos de quem pode votar junto com o governo, além de plenárias e panfletaços junto às comunidades das escolas.
A ideia do Cpers é que a greve, embalada pela mobilização nacional, também pressione mudanças junto ao governo de José Ivo Sartori (PMDB). Reivindicações sobre salários, que o sindicato aponta terem 82,4% de defasagem, revisão para vales transporte e refeição, manutenção de planos de carreira, realização de concursos para professores e funcionários são algumas das pautas que o sindicato pretende levar à mesa de negociação.
“Nós queremos discutir salário, não acreditamos na crise. É uma crise forçada para vender o patrimônio público, porque se tivesse crise, jamais iria pensar em assinar um acordo para renovar a negociação da dívida do Estado, abrindo mão da Lei Kandir. Aqui não tem bobo. Queremos dizer para o governo: nos aguarde, queremos mesa de negociação”, afirma Helenir.
A categoria cobra o cumprimento da Constituição Estadual, que prevê investimentos de 35% do orçamento do estado para educação e pede ainda a garantia de paridade e integralidade salarial entre ativos e inativos.
Em dezembro, quando o governo do Estado colocou para votação o pacote de medidas que serviriam para a recuperação fiscal do Rio Grande do Sul, o Cpers foi um dos sindicatos mais ativos na Praça da Matriz, em frente à Assembleia Legislativa. O objetivo dos professores, então, era pressionar deputados contra pautas do governo que teriam impacto direto para o funcionalismo público. O sindicato, em greve, conseguiu manter média de 400 pessoas por dia protestando contra Sartori.
Agora, quase três meses após a votação, segundo Helenir, o governo estaria cobrando a conta. “Está insuportável a pressão do governo em cima dos servidores. Nós estamos tendo professores, por muita coincidência, professores que fizeram greve, professores que são lideranças na escolas, que começaram a sobrar nas escolas. É muito estranho”, diz ela. Os desligamentos de professores que trabalham por contrato teriam se tornado mais frequentes e seletivos.
“Para nós, nada mais é do que uma reação de perseguição para fragilizar nosso movimento”, avalia ela.
A greve que inicia na próxima quarta-feira deverá pegar mais escolas do que a de dezembro. O objetivo é que o movimento agora seja “de massa”. Na assembleia, além de aprovar a data de início, os professores aprovaram que sua duração seja indeterminada – ou seja, dependendo de como avancem as negociações com o governo Sartori.
Fonte : site Sul 21
Educação
Escola Marquês de Alegrete vence Mostra Científica com projeto sobre energia solar
Alunos dos Anos Iniciais conquistam 1º lugar em Uruguaiana com estudo focado em sustentabilidade
Em 7 de novembro, a Escola Marquês de Alegrete ganhou destaque ao conquistar o 1º lugar na Etapa Regional da Mostra Científica das Escolas Públicas Estaduais, em Uruguaiana. O projeto vencedor, “Conhecendo a Energia Solar: Aprendendo sobre sustentabilidade desde cedo”, foi desenvolvido por alunos dos Anos Iniciais, sob a orientação das professoras Clarisse Nunes e Márcia Valério. Felipe Ribeiro, Diogo Santos e Renata Pereira apresentaram uma maquete e explicaram a importância da energia solar como alternativa sustentável.
O projeto visa ensinar o conceito de energia solar aos alunos, ressaltando sua importância para o uso responsável da energia e a preservação do meio ambiente. As professoras Clarisse Nunes e Márcia Valério destacaram a necessidade de conscientizar as crianças sobre sustentabilidade e o uso consciente dos recursos naturais, considerando o aumento da população e a demanda por esses recursos. A energia solar é apresentada como uma solução vital nesse cenário.
A iniciativa busca preparar as futuras gerações para enfrentar desafios ecológicos, promovendo o conhecimento sobre tecnologias sustentáveis e a conservação ambiental. Aprender sobre energia solar desde cedo é visto como essencial para formar indivíduos conscientes e agentes de mudança para um desenvolvimento equilibrado com a natureza.
O evento, que ocorreu em Uruguaiana, reuniu projetos de várias escolas públicas estaduais da região. O trabalho da Escola Marquês de Alegrete se destacou, mostrando o empenho e a dedicação dos alunos e professores envolvidos.
Educação
Escola de Alegrete brilha em mostra científica em Uruguaiana
Ecobag, Cubo Mágico e Bombas de Semente destacam-se por suas contribuições à educação e ecologia
Recentemente, Uruguaiana foi palco de uma Mostra Científica, promovida pela 10ª Coordenadoria Regional de Educação. O evento, que reuniu estudantes, professores e membros da comunidade, teve como foco a disseminação de conhecimentos em ciência, tecnologia e sustentabilidade.
Dentre os diversos projetos apresentados pela Escola Dr. Romário Araújo de Oliveira, três se destacaram por suas propostas voltadas à solução de problemas ambientais e sociais: Ecobag, Cubo Mágico e Bombas de Semente.
O projeto Ecobag, intitulado “Mais que uma ideia, uma atitude”, é uma iniciativa das professoras Catiusia Carvalho e Mariana dos Santos, juntamente com os alunos Benjamin Ramos, Isabelli Oliveira e Yasmin Palau. O objetivo é diminuir o uso de sacolas plásticas, incentivando o uso de alternativas ecológicas.
A proposta visa promover um consumo mais consciente e sustentável, reduzindo assim o impacto negativo no meio ambiente.
Por outro lado, o projeto Cubo Mágico, liderado pelo professor Giliardi Dorneles e pelos alunos Victória Alves, Lauane Lee e Manuella Dornelles, utiliza o conhecido quebra-cabeça como uma ferramenta educacional.
O foco é no desenvolvimento cognitivo e motor de crianças e jovens, através da integração de conceitos matemáticos e lógicos, além de estimular habilidades como concentração, raciocínio espacial e resolução de problemas.
Já as Bombas de Semente, sob orientação da professora Luciane Palau e com a colaboração das alunas Fernanda Linck, Manuela Cruz e Nadine Teixeira, propõem uma técnica inovadora para o reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.
Compostas por argila, terra e sementes, essas “bombas” permitem um plantio rápido e eficaz, contribuindo significativamente para a revitalização ambiental.
Educação
Alunos promovem conscientização ambiental com jogos recicláveis
Estudantes da EMEB Saint Pastous criam atividades educativas usando materiais reutilizados para ensinar sobre sustentabilidade
Alunos da EMEB Saint Pastous, na Zona Leste, realizaram uma atividade de conscientização sobre reciclagem e cuidado ambiental em 08 de novembro de 2024. Estudantes dos 8º e 9º anos do ensino fundamental desenvolveram jogos educativos com materiais recicláveis para os alunos dos anos iniciais.
A professora de educação física Márcia Viana coordenou o projeto, visando promover aprendizado lúdico e enfatizar a importância da sustentabilidade.
Os jogos, criados a partir de garrafas PET, caixas de papelão e tampas plásticas, incluíram atividades como jogo da memória, pebolim e basquete. Essas atividades não só proporcionaram diversão, mas também educaram sobre práticas sustentáveis.
Márcia Viana destacou a ação como uma oportunidade de aprendizado diferenciado, reforçando a colaboração e os valores de sustentabilidade entre os estudantes de diferentes faixas etárias. “A iniciativa uniu conscientização ambiental e integração entre as turmas”, afirmou.
Através dessa experiência, os alunos mais velhos demonstraram como reutilizar materiais descartáveis em recursos pedagógicos, incentivando reflexões sobre consumo e descarte responsáveis.
O projeto exemplifica a integração da educação ambiental ao currículo escolar de forma interativa, aumentando a conscientização sobre questões ambientais.
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