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Prejuízo com a enchente chega a R$ 10 milhões

No dia 13 de abril do ano corrente, a prefeita Cleni Paz da Silva decretou que o município de Alegrete se encontrava em estado de emergência por inundação, após o rio Ibirapuitã chegar aos 11m 54 acima de seu nível normal.

Segundo informações da Defesa Civil, setor ligado ao gabinete da prefeita, cerca de 2.100 pessoas foram atingidas e, no último sábado, 23, todos puderam retornar com suas famílias às suas casas com segurança.

Destes, 125 famílias ficaram desabrigadas, ou seja, foram retiradas de suas casas e acomodadas em abrigos públicos e também em volantes e barracas próximos de suas residências. Os desalojados, em torno de 1600 pessoas, desocuparam seus domicílios, com auxílio da equipe da Defesa Civil e também do Exército, porém não precisaram ficar acomodados nos abrigos oferecidos pelo município.

A partir destes dados e dos danos materiais causados pela inundação, onde foram afetados instalações públicas como estradas e pontes na zona rural e também prejuízos privados nas áreas de arroz e soja, afetando este setor da economia local. Ainda tiveram danos de infraestrutura nas unidades habitacionais em vários bairros da cidade.

Os prejuízos foram calculados pelo setor de engenharia da Prefeitura de Alegrete nas pontes, estradas e unidades habitacionais. Já na agricultura os laudos foram emitidos pela Cooperativa Agroindustrial Alegrete LTDA – CAAL e também pela EMATER-RS.

As perdas na área da agricultura foram de R$ 8 milhões. Já no setor de habitação o valor foi de R$ 750 mil reais. Já nas estradas e pontes o montante foi de R$ 1 milhão e 700 mil reais, somando mais de R$ 10 milhões de reais.

Todas estas informações foram anexadas, com fotos e laudos técnicos de cada setor, ao Formulário de Informações do Desastre – FIDE, sendo submetidas ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil – SINDPEC.

Agora, o município está aguardando a homologação do Governador do Estado e logo após segue para reconhecimento no Governo Federal.

20151224_202939Primeiro venho agradecer o compromisso de todas as entidades constituídas no município que se envolveram durante estes dias e principalmente os setores da administração pública municipal. É com esta transparência, atitude, união e competência que vou direcionando minha gestão. Após os trâmites legais, minha equipe técnica estará direcionando estes laudos aos parlamentares que atendem nosso município para auxílio de verbas onde estes prejuízos foram detectados”, ressalta a Prefeita Cleni Paz da Silva.

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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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