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“As leis são ineficazes, o sistema está falido”, diz comandante-geral da PM sobre prisões no Estado

A cada hora que passa, três pessoas são presas em Santa Catarina. Por dia, a média é de 72 suspeitos detidos. Reportagem do Diário Catarinense apontou que, entre casos de flagrante e cumprimentos de ordens judiciais, o ano de 2016 terminou com 26,6 mil catarinenses presos pela polícia.

Em entrevista, o comandante-geral da PM no Estado, coronel Paulo Henrique Hemm, diz que o sistema está falido e as leis são ineficazes.

Como o comando da PM avalia o aumento das prisões?

Há o aumento populacional, o aumento de ocorrências policiais. Mas o aumento de prisões também se deve à atuação da Polícia Militar. Desde 2011, computando esses 1.084 (soldados que ainda serão convocados para reforçar o efetivo), somamos 5.110 novos policiais militares. Tudo isto está aliado ao comércio e ao consumo de drogas ilícitas. As leis são ineficazes, o sistema está falido, com raras exceções. Não há ressocialização dos presos. Nas nossas estatísticas, a cada dez presos, oito são reincidentes. A reincidência está atrelada à impunidade. Nossa crítica não é aos entes que compõem o ciclo de persecução criminal. É à lei que não mais protege o aplicador e, muito menos, o cidadão de bem.

Qual o reflexo dos números no planejamento da corporação?

Um dos grandes desafios é conseguir realizar nossa missão maior, o policiamento preventivo. Trabalhamos quase exclusivamente o policiamento repressivo. E manter nosso policial motivado. Você prende de manhã e à tarde, ao atender outra ocorrência, é o mesmo cidadão. Isto desmotiva nosso policial. Entre os que têm passagem, na maioria das vezes há embate policial. Até 30 anos atrás, raramente se dava uma troca de tiros. Hoje, diariamente nós temos troca de tiros.

O quadro atual preocupa o comando?

É extremamente preocupante. Se coloque como policial. A sociedade cobra presença, atendimento. Aí você atende naquela rua. Depois, à tarde, é o mesmo cara que está lá. Desmotiva porque o policial quer dar uma resposta. Mas, por conta de leis que não nos protegem mais, tem de haver uma mudança. Como as pessoas saíram às ruas para cobrar um basta à corrupção, vão exigir também a mudança de leis. Ou nós freamos esse modelo ou vamos pagar pela hipocrisia. O marginal precisa pagar pelo crime que comete. Não vemos outra saída a não ser o cárcere. Não significa ficar preso pelo resto da vida, mas que tenha a pena pelo que cometeu. Para mim, não existe pena para bandido solto. Mas não adianta achar que a solução está somente em segurança pública. Muitas vezes, principalmente onde ocorrem mais crimes, a única presença (do Estado) que se vê é a polícia.

Diário Catarinense.
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Condenado a 16 anos homem que tentou matar a namorada

O Tribunal do Júri da Comarca de Alegrete, na Fronteira Oeste gaúcha, condenou, nesta terça-feira (30/04), um homem acusado de tentar matar a companheira a golpes de facão, em fevereiro do ano passado.

O réu Manoel Olimpio Costa de Ávila foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão. O regime inicial de cumprimento da pena é o fechado. Ele não poderá recorrer da sentença em liberdade.

O julgamento foi presidido pelo Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca.

O réu, de 62 anos de idade, responde pelos crimes de tentativa de feminicídio, dano qualificado e  ameaça.

Caso

O fato aconteceu em 28/02/23, por volta das 23h, no bairro Nossa Senhora Conceição, em Alegrete. De acordo com o Ministério Público , o acusado havia ingerido bebida alcoólica e estava no pátio de casa com a vítima, que era namorada dele na época. Após reclamação de um vizinho, em razão de o réu estar falando alto, a mulher teria o repreendido.

O fato teria deixado o homem agressivo, ele começou a xingar a vítima e lhe puxar os cabelos. A mulher fugiu para o quarto, mas ele arrombou a porta e começou a agredi-la com golpes de facão.

A vítima sofreu escoriações entre a coluna e o ombro, braço e coxa. O réu também teria ameaçado de morte a mulher, inclusive, na delegacia, quando ela o denunciou. Ele foi preso e respondeu ao processo preso preventivamente.

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Caixa começa a pagar Auxílio Brasil com valor mínimo de R$ 400

A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (10) o Auxílio Brasil para beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) com final 1.

Um medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (07) antecipou o pagamento do novo valor do programa social. O instrumento criou um benefício extraordinário que complementa as parcelas já previstas do Auxílio Brasil para o valor de R$ 400. Ou seja, cada família receberá, no mínimo, essa quantia.

Segundo o Ministério da Cidadania, do total de 14,5 milhões de famílias atendidas em novembro pelo novo programa social do governo federal, 13 milhões recebiam menos de R$ 400. Em novembro, o valor médio do Auxílio Brasil foi de R$ 224,41.

Calendário

As datas de pagamento seguem o modelo do antigo Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis de cada mês. Em dezembro, em função do feriado de Natal, os pagamentos vão até o dia 23, com a antecipação do calendário regular em uma semana.

Os beneficiários podem consultar as informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

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Reabrem as fronteiras terrestres para que argentinos possam entrar no Brasil

Por meio da Portaria Interministerial, nº 661, assinada em 8 de dezembro, e publicada nesta quinta-feira, dia 09, o governo brasileiro decidiu viabilizar o acesso de estrangeiros por via terrestre, sob uma série de requisitos que incluem a apresentação do certificado de vacinação e do teste negativo de Covid-19, além dos requisitos usuais de imigração.

Bom frisar que a portaria permite o ingresso de estrangeiros também pela Ponte da Integração São Borja/Santo Tomé, mas o retorno à Argentina se dará por Libres, corredor sanitário estabelecido pelo país vizinho.

Já o ingresso de brasileiros na Argentina, via Ponte São Borja e Santo Tomé ainda não está liberado, pois depende de autorização por parte do governo argentino, o que espera-se que ocorra em breve, obedecendo o princípio da reciprocidade, isto é, o tratamento igualitário entre os países.

 

Grupo ESBC – Rádios Cultura AM, Fronteira FM e Folha de São Borja

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