Cidade
CREAS faz acompanhamento de familias com situação de ameaça ou violação de direitos
A Prefeitura de Alegrete, através da Secretaria Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social, dentre outros projetos e programas, também realiza o atendimento especializado e continuado a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos no município por meio do acompanhamento e acolhimento da equipe do Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS.
O CREAS busca construir um espaço para acolhimento dessas pessoas, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, prevê permitir a superação da situação apresentada.
De acordo com Cleidemar Gomes Mota Pereira, assistente social e coordenadora do CREAS de Alegrete, os serviços ofertados são desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas.
A coordenadora explica que o Sistema Único da Assistência Social -SUAS prevê dois tipos de serviços de proteção, que são o Serviço de Proteção Básica e o Serviço de Proteção Especial. “O Centro de Referência da Assistência Social- CRAS está inserido no Serviço de Proteção Básica e o CREAS está inserido no Serviço de Proteção Especial”, esclarece.
Conforme explica a secretária de Promoção e Desenvolvimento Social, Iara Caferatti, as famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, com violação de direitos, como: violência física, psicológica e negligência; violência sexual; afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida de proteção; situação de rua; abandono; trabalho infantil; discriminação por orientação sexual e/ou raça/etnia; descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família em decorrência de violação de direitos; cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade por adolescentes, entre outras, são o público-alvo do CREAS. “ Este é um trabalho fundamental e importante para a comunidade. Um trabalho que abrange aqueles casos de maior complexidade, que vão desde abuso sexual, violência doméstica intrafamiliar, violência a pessoa idosa e de adolescentes em conflito com a lei”, ressalta Iara Caferatti.
Atualmente a equipe do CREAS possui nove colaboradores e atende todo o município de Alegrete em sua área urbana e rural. “O acompanhamento e o acolhimento é feito por psicólogos, assistentes sociais e ainda contamos com um orientador jurídico que acompanha os atendimentos do CREAS”, evidência a coordenadora.
Em 2016 foram atendidos em média 120 pessoas. Todo o atendimento realizado pela equipe do CREAS é enviado relatório mensal ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, órgão que fiscaliza o serviço e encaminha as verbas vinculadas.
Em janeiro deste ano, foi realizado 41 atendimentos psicológicos, 20 visitas domiciliares, 15 encaminhamentos ao Ministério Público e Judiciário, 20 acolhimentos ou atendimento social e 01 acolhimento institucional, neste cado de um idoso. A equipe também recebeu 14 encaminhamentos da rede de serviço.
O CREAS oferta o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos- PAEFI, serviço para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias e o serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Além de orientar e encaminhar os cidadãos para os serviços da assistência social ou demais serviços públicos existentes no município, o CREAS também oferece informações, orientação jurídica, apoio à família, apoio no acesso à documentação pessoal e estimula a mobilização comunitária.
Cleidemar Gomes da Mota Pereira explica que é importante que os cidadãos alegretenses mudem a postura diante da violência, em especial a intrafamiliar. “É importante registrar e denunciar qualquer tipo de violência. Nossa omissão em denunciar aumenta significativamente o número de pessoas violentadas”, destaca.
O CREAS trabalha em conjunto com o Sistema de Garantias de Direitos que abrange a Delegacia de Polícia, o Conselho Tutelar, o Ministério Público e o Judiciário. Também está previsto que o próprio cidadão possa, por demanda pessoal buscar garantia de seus direitos, ou seja, que qualquer indivíduo que se sinta violado em seus direitos procure o serviço de acompanhamento e o acolhimento ofertado pelo CREAS.
O CREAS, em Alegrete, está localizado no 3º andar do Centro Administrativo Integrado Renato Mendes Jaques, na Praça Getúlio Vargas, nº 680 – Centro.
O atendimento é realizado de segunda a sexta, das 8h às 17h30min (sem intervalo ao meio dia), ou pelo telefone 0800-6441622 ou (55) 3961-1123 e também pelo e-mail: [email protected]
DPCOM-PMAlegrete
Cidade
FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE
Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS.
No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.
“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.
As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.
O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).
📸 Cristiano Guerra
Cidade
Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.
Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada
Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.
A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.
Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.
A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.
Cidade
MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete
Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.
Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.
A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.
O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).
“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.
O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.
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