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“Ambientalismo” mira o bioma pampa

Pesquisadores e ambientalistas buscam soluções sustentáveis para proteger a biodiversidade do Pampa

No Sul do Brasil, uma batalha ambiental está em andamento para preservar a rica biodiversidade do Pampa, um bioma que enfrenta desafios devido à entrada de espécies exóticas e práticas de silvicultura.

Essas atividades já resultaram na perda de mais de 30% da vegetação nativa ao longo das últimas quatro décadas. A situação mobiliza pesquisadores e militantes ambientalistas que buscam na ciência as metodologias adequadas para combater as espécies invasoras, respeitando os diferentes contextos em que são empregadas nas atividades econômicas do Estado.

O Pampa, que recobre 63% do estado do Rio Grande do Sul, é uma região de campos nativos sob clima subtropical, abrigando pelo menos 12.503 espécies de plantas, animais, fungos e bactérias.

Este bioma, que se estende também pelo nordeste argentino e todo o Uruguai, totalizando uma superfície de 100 milhões de hectares, enfrenta uma acelerada conversão de sua vegetação nativa.

Entre 2008 e 2018, três milhões e meio de hectares foram destruídos pela ação antrópica no Rio Grande do Sul, com apenas 3,23% do bioma sob proteção ambiental.

A pressão pela supressão da vegetação nativa vem de todos os lados, com a agricultura ostensiva e o plantio de pinheiros exóticos sendo alguns dos principais vetores de pressão.

A invasão de espécies de gramíneas exóticas, como o capim-annoni, que ocupa cerca de 20% das áreas originais do bioma, é outro problema.

O manejo inadequado dos campos, seja pelo excesso de pastejo pela pecuária ou pela remoção de pastejadores, favorece a expansão de espécies arbóreas e a formação de bancos de areia.

Diante deste cenário, cientistas e membros do terceiro setor buscam caminhos para que o Pampa não apenas sobreviva, mas também prospere, sem remover as atividades econômicas e socioculturais historicamente desenvolvidas na região.

A pecuária extensiva em campo nativo é apontada como uma atividade econômica compatível com a conservação da biodiversidade, sendo o gado considerado um aliado neste processo.

Iniciativas como a Alianza del Pastizal buscam incentivar produtores rurais a promover a conservação de áreas de campo nativo dentro de suas propriedades, através de técnicas de manejo favoráveis ao meio ambiente.

A região da área de proteção ambiental do Ibirapuitã, criada em 1992, é especialmente importante para os estudos de recuperação ambiental, abrigando uma das regiões mais bem preservadas do Pampa.

 

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Em Campo

Assentamentos com falta de água apelam ao vereador Meneghetti

O Vereador Leandro Meneghetti (PL) a convite de moradores do Assentamento Novo Alegrete, localizado na região do Passo Novo, fez uma visita na tarde da última quarta-feira(22.01), onde conheceu a realidade das famílias que se encontram sem água potável para consumo.


Naquele assentamento vivem 62 famílias com crianças de 0 a 14 anos. Existe um poço de água que atende em torno de 15 famílias. As demais buscam água da Cacimba ou do Açude, que pela falta de chuva, está quase seco. Todos os moradores utilizam dessa água para consumo diário, inclusive para beber água.

No Assentamento Unidos Pela Terra, vivem 46 famílias, que também enfrentam o mesmo problema.

 

O Vereador ouviu os moradores, verificou as condições e entrou em contato com o Executivo Municipal, através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. A orientação foi de que fosse feita a solicitação do abastecimento de água para a Defesa Civil.

Como o município não tem Caminhão Pipa, o método utilizado é o Viniliq Pipa, que é um reservatório móvel de água que se adapta a vários veículos de transporte. Segundo os moradores, nesse ano, o órgão ainda não tinha visitado os assentamentos.

“ Com a abertura do orçamento ainda nessa semana estaremos fazendo registro de preço de algumas necessidades, inclusive de um caminhão-pipa. Faremos todo o processo até entrar em licitação para que possamos adquirir o veículo”, disse a Secretária da pasta rural, Gabriela Weiller.

Meneghetti buscou as informações necessárias para que a Defesa Civil possa levar a água para os reservatórios de água nos assentamentos.

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Cidade

Novo Promotor visita o Legislativo

Na manhã desta quinta-feira, 23 de janeiro de 2025, o presidente da Câmara Municipal de Alegrete, Cléo Severo Trindade, recebeu no gabinete da presidência o novo promotor Eduardo da Silva Fagundes.

O promotor, que assumirá a promotoria de justiça especializada no município, esteve em reunião para estreitar os laços institucionais entre o Poder Legislativo e o Ministério Público.

O encontro foi marcado por cordialidade e troca de ideias sobre temas de interesse coletivo. Durante a conversa, o presidente Cléo Trindade enfatizou a relevância da cooperação entre os poderes, destacando que a Câmara Municipal de Alegrete está sempre aberta ao diálogo e disposta a colaborar com o Ministério Público e o Poder Judiciário.

Cléo Trindade também reforçou o compromisso da Casa Legislativa com a transparência e a promoção de ações que beneficiem diretamente a população alegretense.

“O trabalho conjunto entre os poderes é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A Câmara estará sempre à disposição para somar esforços em prol do bem comum”, afirmou o presidente.

Por sua vez, o promotor Eduardo Fagundes agradeceu a recepção e destacou a importância de estabelecer parcerias sólidas com os diferentes poderes do município.

O encontro reforça o papel estratégico da Câmara Municipal de Alegrete como espaço de diálogo e articulação, comprometida com o desenvolvimento do município e o bem-estar de sua população.

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Cidade

Incêndio em Alegrete mobiliza bombeiros e moradores

 Fogo no bairro José de Abreu controlado após duas horas de esforço conjunto, em meio a altas temperaturas

Na tarde desta quarta-feira (22 de janeiro de 2025), um incêndio de grandes proporções atingiu a vegetação no bairro José de Abreu, em Alegrete, mobilizando moradores e o Corpo de Bombeiros. Iniciado ao meio-dia, o fogo foi controlado após cerca de duas horas de esforços, por volta das 14h.

A proximidade das chamas com as residências locais gerou preocupação quanto à segurança dos habitantes.

A união de esforços entre bombeiros e a comunidade local foi decisiva para a contenção do incêndio.

O desafio foi intensificado pelas condições climáticas, com a ausência de chuvas recentes e a vegetação seca, além das temperaturas que alcançaram até 44ºC, facilitando a propagação do fogo.

As causas do incêndio ainda estão sob investigação. Contudo, o Corpo de Bombeiros aproveitou o momento para enfatizar a importância de medidas preventivas contra incêndios.

Entre as recomendações, destacam-se a conscientização sobre os riscos de descartar cigarros acesos em áreas verdes e a proibição de atear fogo à vegetação. Essas ações, apesar de parecerem inofensivas, podem ter consequências devastadoras, especialmente em períodos de seca e altas temperaturas.

O incidente no bairro José de Abreu ressalta os perigos dos incêndios em vegetação e a necessidade de vigilância e precaução. A resposta rápida e a colaboração entre bombeiros e moradores foram essenciais para evitar danos maiores. 

 

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