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Mais da metade dos gaúchos enfrenta inadimplência, aponta estudo

Pesquisa revela cartão de crédito como principal vilão da dívida entre os habitantes do Rio Grande do Sul

Um estudo do IEPTB/RS (Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção RS), divulgado nesta terça-feira (07.dez.2024), revela que mais da metade dos gaúchos está inadimplente.

A pesquisa “Raio-X Financeiro dos Gaúchos”, realizada entre 04 e 19 de novembro de 2024, identificou o cartão de crédito como principal causa da inadimplência para cerca de um terço dos entrevistados.

O levantamento ouviu 700 pessoas, expondo a difícil realidade financeira enfrentada pela população do Rio Grande do Sul.

Romário Mezzari, presidente do IEPTB/RS, destacou a gravidade da situação. “Os principais tipos de dívida em atraso são o cartão de crédito e os empréstimos, justamente os que possuem as taxas de juros mais altas. Isso agrava ainda mais a situação das famílias e torna a recuperação financeira um desafio maior”, afirmou.

Segundo o estudo, o consumo excessivo é o principal motivo para a inadimplência, citado por 24% dos participantes. Além disso, foi revelado que um quarto dos inadimplentes possui mais de três cartões de crédito e 68% dos entrevistados não têm economias para emergências.

A pesquisa também mostrou que 45% dos inadimplentes têm dívidas entre R$ 1.000 e R$ 3.500. Uma grande maioria, 95%, estaria disposta a quitar seus débitos se recebesse uma oferta de negociação, enquanto 69% se comprometeriam a pagar se fossem intimados pelos Cartórios de Protesto.

O 13º salário será utilizado por mais de um terço dos entrevistados para quitar dívidas, e 25% planejam poupar o dinheiro extra.

As festividades de final de ano serão impactadas pela situação financeira, com 51% dos entrevistados planejando reduzir gastos, incluindo ceias mais simples por 28% deles.

Além disso, 16% não pretendem comprar presentes. Apesar disso, 62% dos gaúchos acreditam em uma melhoria econômica para o Rio Grande do Sul em relação a 2024.

 

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Nova tabela de preços de combustíveis entra em vigor

A atualização influencia o cálculo do ICMS e abrange diversos combustíveis, incluindo etanol e GNV

A nova tabela de preços dos combustíveis, que influencia o cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), entra em vigor neste sábado, 16.nov.2024. O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) divulgou a atualização no Diário Oficial da União em 08.nov.2024.

A tabela abrange o GNV (Gás Natural Veicular), GNI (Gás Natural Industrial), óleo combustível, etanol (AEHC) e QAV (querosene de aviação). Esses novos valores do PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) são essenciais para determinar a base de cálculo do ICMS, um dos principais tributos estaduais.

O Confaz estabelece os preços médios com base na média móvel dos valores praticados ao consumidor final nos últimos 60 meses. Esta metodologia visa refletir as tendências de mercado de forma mais acurada.

Notavelmente, o etanol hidratado (AEHC) tem preços definidos para todos os estados, com os maiores valores fixados para o Amapá e o Acre, ambos a R$ 4,97. Esta variação é relevante, pois o combustível vendido nos postos contém 27% de etanol anidro, implicando que qualquer mudança no preço do etanol pode influenciar o custo da gasolina.

A atualização dos preços dos combustíveis e seu impacto no cálculo do ICMS são de grande relevância para consumidores e governos estaduais. Essas alterações afetam diretamente o custo ao consumidor e as receitas dos estados.

Com a implementação da nova tabela, é importante que os consumidores estejam cientes de possíveis variações nos preços nas bombas, mesmo que indiretamente, devido à nova base de cálculo do ICMS. A compreensão desses mecanismos é crucial para o planejamento e tomada de decisões informadas sobre o consumo de combustíveis.

 

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13º salário deve movimentar R$ 20,5 bi no RS até fim do ano

Estudo do Dieese revela impacto econômico do pagamento do 13º, beneficiando cerca de 6 milhões de pessoas no estado

Um estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta terça-feira (13 de novembro de 2024) indica que o pagamento do 13º salário deve injetar aproximadamente R$ 20,5 bilhões na economia do Rio Grande do Sul até o final do ano.

Esse valor, destinado a cerca de 6 milhões de beneficiários, corresponde a 2,7% do PIB estadual. A pesquisa sugere um possível estímulo econômico em vários setores. A maior parte desse montante será recebida por empregados do mercado formal, que representam 53,8% dos beneficiários.

Pensionistas e aposentados do INSS compõem 45,1%, enquanto empregados domésticos com carteira assinada somam 1,2%.

Os empregados formalizados recebem a maior parte do 13º, totalizando 61,5% ou R$ 12,5 bilhões. Beneficiários do INSS seguem com 24,1%, equivalente a R$ 5 bilhões.

Aposentados e pensionistas do Regime Próprio do Estado e empregados formalizados do Regime Próprio dos municípios recebem, cada grupo, cerca de R$ 1,5 bilhão, representando 7,3% e 7,1% do total, respectivamente.

O valor médio do 13º salário entre os trabalhadores formais é de R$ 3.795,99, refletindo 1,7% do PIB estadual. Empregados domésticos com carteira assinada têm um valor médio de R$ 1.703,00, enquanto aposentados e pensionistas recebem, em média, R$ 1.810,57.

O setor de Serviços, incluindo administração pública, destaca-se com o maior número de beneficiários, totalizando 1.611.300 pessoas e o maior valor médio de 13º salário, R$ 4.517,24.

A indústria vem em segundo, com 755.666 beneficiários e um valor médio de R$ 3.713,95. O setor de Agropecuária tem o menor número de beneficiários, 97.025, e o menor valor médio, R$ 2.542,98.

 

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Empregar RS atrai centenas em busca de trabalho em Alegrete

Evento promovido pelo SINE-RS conecta candidatos a emprego com empresas, oferecendo mais de 100 vagas

Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (08 de novembro de 2024), uma extensa fila se formou em frente ao SINE de Alegrete. O motivo foi o início do programa Empregar RS, promovido pelo SINE-RS em todo o estado.

Este evento busca conectar candidatos a emprego com empresas que estão contratando. A iniciativa atraiu um grande número de pessoas em busca de oportunidades de trabalho.

O Empregar RS oferece um processo de seleção direto. Os candidatos recebem uma carta de encaminhamento e uma senha de atendimento na recepção.

Em seguida, têm a chance de ser entrevistados por representantes das empresas participantes. Nesta edição em Alegrete, a CAAL ofereceu 100 vagas para safristas. A Casa Resende disponibilizou duas vagas e o Stock Center procurou preencher quatro posições para repositor e operador de empilhadeira.

Entre os primeiros a chegar, estava desempregada há mais de três meses, se sustentando com bolos que faz para vender. Gente que realiza trabalhos diversos para ganhar dinheiro. Um profissional com formação em motor e mecânica automotiva, também chegou cedo, esperançoso em encontrar uma oportunidade.

Uma estudante que cursa técnica em administração, busca seu primeiro emprego. Isso evidencia o programa como uma porta de entrada para jovens no mercado de trabalho. Foram distribuídas mais de 150 fichas, refletindo o alto interesse e a necessidade de emprego na região.

A presença de quatro empresas locais, incluindo CAAL, Stock Center e Casa Resende, na primeira edição do Empregar RS em Alegrete, sublinha a importância da iniciativa para o mercado de trabalho local.

 

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