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Meio Ambiente

Será uma semana com cara de agosto. Dias abafados, temporais e ventania implacável, alerta a MetSul

 

 A atmosfera vai estar muito instável entre a Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul entre esta segunda-feira (25) e a quinta (28) com condições extremamente favoráveis à ocorrência de fortes a intensos temporais isolados, alguns severos, com potencial elevado de causar estragos por granizo e vendavais.

 Normalmente, abril não é um período ativo para tempestades severas no Sul do Brasil, embora os temporais não deixem de ocorrer, como se viu no final da última semana com granizo grande em alguns pontos e vendavais destrutivos no estado do Paraná.

Em sendo um período de transição climática, contudo, o encontro de massa de ar quente e frio é mais frequente e há uma maior incidência de tornados de alto impacto. O memorável tornado de Xanxerê, em Santa Catarina, por exemplo ocorreu em 15/4/2015.

Um ano antes, em 12/4/2014, tornado espalhou destruição no Norte gaúcho com danos severos nos municípios de Erebango, Getúlio Vargas e Tajepara.

 Alguns dos mais graves episódios de tornados do Uruguai e da Argentina se deram justamente em abril como a chamada “Noite dos 100 tornados” em Buenos Aires em 13/4/1993, a onda de tornados novamente na província de Buenos Aires de 4/4/2012, o devastador tornado de Dolores em Soriano, no Uruguai, de 15/4/2016, e o catastrófico tornado na cidade uruguaia de Fray Marcos de 21/4/1970.

Portanto, mesmo que não seja um período de temporais muito frequentes como ocorre com os meses da primavera e do verão, abril tem em sua climatologia histórica episódios de tempo severo muito graves e que estão ainda na memória dos moradores das cidades castigadas.

PRIMEIROS TEMPORAIS COMEÇAM HOJE À NOITE

As condições atmosféricas vão começar a se deteriorar rapidamente entre o final do dia de hoje e a madrugada da segunda-feira no Centro da Argentina e no Uruguai com a formação de intensas áreas de instabilidade com chuva localmente forte e temporais fortes a severos com potencial de granizo e vendavais localizados.

O gatilho para a instabilidade será uma corrente de jato em baixos níveis da atmosfera que vai transportar ar muito quente para as latitudes médias da América do Sul, inicialmente para o Centro da Argentina e o território uruguaio.

 

Com o padrão divergente de vento acentuado, não se pode afastar o risco de episódios isolados de vento muito localizado e destrutivo, especialmente no Uruguai.

No decorrer da segunda-feira, a instabilidade do Uruguai avança para o Rio Grande do Sul e vai atingir principalmente o Oeste e o Sul gaúcho, afetando mais tarde o Centro do Estado rumo ao final do dia.

É alto o potencial para temporais isolados com granizo de variado tamanho e vendavais localizados. Na maioria das áreas da Metade Norte, a segunda-feira será de sol com aumento de nuvens.

TERÇA-FEIRA DE MAIS TEMPORAIS

Chove na maior parte do Rio Grande do Sul na terça-feira com a instabilidade mais generalizada entre a madrugada e de manhã. Na segunda metade do dia, o tempo começa a abrir no Oeste com advecção de ar muito quente enquanto na Metade Leste o tempo segue instável.

 Permanece o risco de temporais isolados, seja por vento ou granizo, assim como em pontos isolados do Centro da Argentina e do Uruguai. No Centro da Argentina, principalmente, será alto o potencial para tempestades severas da tarde para a noite e que podem trazer granizo de variado tamanho e vento destrutivo localizado.

QUARTA-FEIRA DE TEMPESTADES SEVERAS

 

Cenário perigoso de tempo severo vai se estabelecer na quarta-feira, quando uma corrente de jato em baixos níveis vai ganhar muita força entre o Centro da Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul, trazendo ar muito quente e gerando um padrão divergente de vento muito acentuado.

O sol predomina na maior parte do Rio Grande do Sul durante a quarta-feira e vai fazer muito calor com máximas acima de 35ºC em alguns municípios, mas o tempo tende a se instabilizar com chuva e temporais principalmente nas Metades Oeste e Sul do estado.

CHUVA SE ESPALHA NA QUINTA-FEIRA

A instabilidade vai alcançar grande parte do Rio Grande do Sul na quinta-feira que terá aumento de nuvens e não repetirá o calor da véspera. Partes do estado gaúcho podem ter chuva localmente forte e as condições vão seguir propícias a temporais isolados de vento forte e granizo.

RISCO DE SUPERCÉLULAS DE TEMPESTADE

A MetSul Meteorologia adverte que o padrão atmosférico na primeira metade da semana vai ser favorável à formação de supercélulas de tempestades, algumas com rotação e possível risco de atividade tornádica, especialmente no Centro da Argentina e no Uruguai. Risco menor vai se estender a cidade do Oeste e do Sul do Rio Grande do Sul.

Já nesta segunda-feira há possibilidade de formação de algumas supercélulas de tempestade, entretanto o risco maior se dará na tarde e noite da terça-feira e durante a quarta-feira com a enorme intensificação da corrente de jato em baixos níveis e a queda acentuada da pressão atmosférica. Reitera-se que o risco principal se dará em províncias do Centro argentino e em departamentos uruguaios.

 

Paulo de Tarso Pereira, atua na área desde o final da década de 1970. Alegretense, formado na UFSM, já trabalhou nas maiores empresas do Sul, como Correio do Povo, RBS, A Notícia e JSC, bem como foi coordenador do Canal Rural e editor na Record/SP. A retornar para Alegrete, na virada do ano 2000, fundou o jornal EQ, e hoje é o jornalista responsável por todas as plataformas, que inclui site, redes sociais e edição on line do EQ.

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Meio Ambiente

Clima ameno previsto para esta sexta-feira

Apesar de temperaturas agradáveis durante o dia, espera-se frio à noite, especialmente na Serra

O Rio Grande do Sul se prepara para uma sexta-feira (08 de novembro de 2024) de tempo variável. A maior parte das cidades terá sol entre nuvens. No entanto, algumas regiões enfrentarão instabilidade. A MetSul Meteorologia informa que a nebulosidade persistirá no Norte e Nordeste do estado. Isso inclui a Grande Porto Alegre, os vales, a Serra e o Litoral Norte. Nessas áreas, espera-se garoa e chuva em partes do dia. A causa é a circulação de umidade de um ciclone na costa.

O sistema no Atlântico trará ar mais ameno para o território gaúcho. Promete um dia agradável na maior parte dos municípios. Ainda assim, prevê-se um pouco de frio à noite. Isso é especialmente verdadeiro em cidades serranas, onde as temperaturas tendem a cair mais.

A previsão do tempo afeta a rotina dos gaúchos. Influencia desde a agricultura até o planejamento de atividades ao ar livre. A instabilidade climática, característica da região, exige preparo para mudanças rápidas no tempo.

“A MetSul Meteorologia desempenha um papel vital na comunidade,” afirmou um especialista. Ajuda a minimizar os impactos dessas variações climáticas no dia a dia das pessoas.

A influência de sistemas no Atlântico sobre o clima do Rio Grande do Sul não é novidade. Esses sistemas podem trazer tanto alívio em períodos de calor intenso quanto causar instabilidades climáticas.

As condições climáticas também afetam o setor agrícola, um dos pilares da economia do estado. A previsão de chuvas, mesmo que leves, pode ser uma boa notícia para os agricultores, especialmente em períodos de seca. Por outro lado, a instabilidade e o frio noturno exigem atenção e planejamento. É necessário proteger as culturas sensíveis às baixas temperaturas.

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Meio Ambiente

Rio Grande do Sul se prepara para ciclone extra-tropical

Fenômeno previsto para esta semana promete chuvas volumosas e ventos intensos em várias partes do estado, incluindo Porto Alegre

A Sala de Situação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu, nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), um alerta atualizado sobre a previsão do tempo para o estado. O aviso destaca a chegada de um ciclone extratropical, previsto para os dias 23 e 24 de outubro. Este fenômeno meteorológico deve trazer chuvas intensas e ventos fortes, com velocidades que podem superar 100 km/h em algumas áreas.

 

O ciclone é esperado para afetar diversas regiões com chuvas que podem variar de 30 a 60 mm, especialmente na campanha, oeste, missões, noroeste, norte e na região metropolitana de Porto Alegre (RMPOA). Outras áreas do estado podem ter volumes de chuva inferiores a 30 mm.

A origem deste evento climático é um sistema de baixa pressão que, ao passar pela Argentina no dia 23 de outubro, provocará chuvas moderadas a fortes, descargas elétricas, queda de granizo e temporais isolados, impactando principalmente as regiões oeste, campanha, centro, norte, nordeste, serra, Vales e RMPOA.

Para o dia 23 de outubro, os acumulados de chuva podem alcançar entre 20 e 40 mm por dia em locais como campanha, oeste, norte e Vales. Em contraste, outras regiões podem esperar volumes abaixo de 15 mm. As rajadas de vento, que representam um dos maiores riscos deste ciclone, podem chegar a 90 km/h.

A intensificação do fenômeno está prevista para o dia 24 de outubro, com a formação do ciclone extratropical ao sul do estado, juntamente com uma frente fria. Este evento trará chuvas mais intensas e ventos de 60 a 80 km/h, com tempestades em todo o Rio Grande do Sul. Em certas áreas, as rajadas de vento podem ultrapassar 100 km/h, e os acumulados de chuva podem atingir 50 mm por dia, especialmente em regiões como campanha, oeste, centro, RMPOA e norte.

No dia 25 de outubro, espera-se que o ciclone se mova para o oceano, mas os ventos ainda serão fortes no litoral, com rajadas de até 80 km/h, diminuindo ao longo do dia. A previsão também indica nebulosidade e chuva fraca na metade leste do estado.

Diante dessas condições, a Defesa Civil aconselha a população a tomar medidas de precaução durante as tempestades, como desligar aparelhos eletrônicos, fechar portas e janelas, buscar abrigo seguro e evitar áreas alagadas. Em caso de emergência, os números 190 e 193 estão disponíveis para contato.

 

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Meio Ambiente

Céu ainda encoberto pela fumaça das queimadas na Amazônia antecipa “chuva preta”

A previsão de chuva para a região da Fronteira Oeste é para a madrugada desta quinta-feira. Enquanto isso, há um nevoeiro de partículas de fuligem que se misturam com a umidade nas nuvens deixando o ar seco e cheiro de queimada.

O céu cinza já dura três dias em Alegrete. Estas fuligens segundo os metereologistas da Metsul podem agir como núcleos de condensação, em torno dos quais as gotas de água se formam.

Isso resulta em uma chuva contaminada com poluentes, que ao cair no solo pode afetar corpos d’água, solos e vegetação. A chuva preta tem impactos visíveis no ambiente urbano.

Ela pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, veículos e infraestrutura, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção. A relação entre fuligem e chuva preta é um indicador preocupante dos níveis de poluição atmosférica em muitas partes do mundo.

 

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