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Saúde

Santa Casa está contemplada no Avançar Saúde, com R$ 980 mil

Em seu último ato como governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite anunciou, na quinta-feira (31/3), mais R$ 120 milhões em investimentos na área da Saúde por meio da terceira fase do programa Avançar na Saúde. Desse valor, R$ 100 milhões serão alocados na reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) inseridas na Rede Bem Cuidar (RBC), em 76 municípios gaúchos, e R$ 20 milhões na rede hospitalar gaúcha, beneficiando 28 instituições.

“Cada uma das etapas foi puxando novos projetos. Os municípios estavam desacostumados a pensar em projetos e buscar apoio porque não tinham expectativa de que o Estado pudesse apoiar reformas e novos equipamentos. Vocês vinham a Porto Alegre para cobrar que se pagasse o que era devido e nós fomos além. Conseguimos aportar mais R$ 120 milhões nesta terceira fase, investindo em prevenção e atenção primária e também na alta complexidade”, explicou o governador.

Somando as três etapas do programa, o governo já garantiu R$ 469,1 milhões de recursos do Tesouro para a melhoria dos serviços de saúde em todas as regiões do Estado. O valor é destinado a obras e aquisição de equipamentos para a qualificação da rede hospitalar, assistência farmacêutica e unidades básicas de saúde. É o maior investimento já realizado em saúde no Estado nos últimos 20 anos.

“Trabalhamos muito para tornar concreta essa nova etapa do programa Avançar. Priorizamos a Rede Bem Cuidar, uma política inovadora que deixará um legado na saúde pública do Estado. Outra prioridade foi a rede hospitalar, pois vimos, ao percorrer o Rio Grande do Sul, o quanto as obras de ampliação e novos equipamentos são resolutivos. A marca deste governo será as boas políticas que prezam pela promoção da saúde”, destacou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. 

Nesta etapa do Avançar, os recursos serão aplicados para a qualificação da rede de urgência e emergência e na rede materno-infantil, ou seja, nos prontos atendimentos, maternidades e Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) neonatais dos hospitais. No caso das UBSs, foram escolhidas as que aderiram à Rede Bem Cuidar e ainda não haviam sido contempladas, de acordo com recorte populacional e envio de proposta conforme os editais do programa. Cada município receberá até R$ 350 mil para ampliação da estrutura e até R$ 200 mil para reforma.

“Esse é o legado que deixamos. De um Estado que não conseguia pagar o salário do funcionalismo e prestadores de serviço em dia e que tinha alíquotas majoradas para um Estado que já investiu R$ 6,3 bilhões com recursos do Estado em todas as áreas estratégicas do governo”, disse Leite, ao se despedir do cargo de governador do Rio Grande do Sul.

TERCEIRA FASE DO AVANÇAR NA SAÚDE

Rede hospitalar
R$ 100 milhões para 28 hospitais

Rede Bem Cuidar
R$ 20 milhões para 76 municípios

  • R$ 3,1 milhões na reforma de 21 UBSs
  • R$ 16,9 milhões na reforma e ampliação de 55 UBSs
  • R$ 3,05 milhões em contrapartida dos municípios


Histórico

Em setembro do ano passado, o governo do Estado lançou o Avançar na Saúde, um plano de investimentos de R$ 249,7 milhões até o final de 2022 para obras e aquisição de equipamentos para a qualificação da rede hospitalar, da assistência farmacêutica e das unidades básicas de saúde do Rio Grande do Sul.

Em janeiro, Leite anunciou a segunda etapa do programa, com investimento de R$ 99,4 milhões. A segunda fase ampliou a qualificação do atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na rede hospitalar, nas unidades básicas de saúde e na assistência farmacêutica em todas as regiões do Estado. 

Dos R$ 349,1 milhões das duas primeiras fases, 72% já foram empenhados e 28% ainda estão disponíveis. Com essa terceira etapa, o Estado terá investido R$ 469,1 milhões em saúde neste ano.

AVANÇAR NA SAÚDE EM NÚMEROS

87 hospitais de 70 municípios | R$ 344,1 milhões

  • Etapa 1 – 15 hospitais, R$ 177,5 milhões
  • Etapa 2 – 39 hospitais, R$ 66,6 milhões
  • Etapa 3 – 28 hospitais, R$ 100 milhões

Rede Bem Cuidar RS | R$ 64,2 milhões

  • Etapa 1 – R$ 31,4 milhões
  • Etapa 2 – R$ 12,8 milhões
  • Etapa 3 – R$ 20 milhões

Programa Farmácia Cuidar+ | R$ 41 milhões

  • Etapa 1 – R$ 21 milhões
  • Etapa 2 – R$ 20 milhões

Infraestrutura da SES

  • Etapa 1 – R$ 19,8 milhões 

 
PROGRAMA AVANÇAR 

A iniciativa integra o Avançar, programa transversal lançado em junho do ano passado e que passou a envolver as iniciativas com as quais o governo pretende acelerar o crescimento econômico e incrementar a qualidade da prestação de serviços à população. Mais de R$ 6,3 bilhões em recursos do Estado já foram aportados.

O Avançar na Saúde faz parte do Avançar para as Pessoas, um dos três eixos do programa que reúne ações com foco na prestação de serviços públicos nas áreas de saúde, educação, ação social, segurança e cultura. Os outros eixos são Avançar no Crescimento e Avançar com Sustentabilidade.

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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