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Saúde

União Gaúcha defende autonomia financeira e administrativa do IPE Saúde

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O anúncio recente por parte dos hospitais de uma possível rescisão contratual e da suspensão dos atendimentos aos usuários do IPE Saúde, preocupou os dirigentes da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública. A entidade entende que os problemas do IPE são de longa data, onde acumulam-se as falhas estruturais. Segundo Filipe Leiria, presidente da União Gaúcha, composta por 27 entidades representativas de servidores públicos, o modelo de gestão do IPE Saúde está falido. “É um órgão que vem sendo usado como financiador do Estado, além de servir de moeda político-partidária, sem que haja engajamento orgânico por parte dos dirigentes e políticos que acabam por ocupar os altos escalões no Instituto”.

A União Gaúcha defende a autonomia financeira e administrativa da autarquia, que acaba virando uma peça de jogo político para os governos. Diante dessas constatações, a entidade encaminhou um ofício ao governador Eduardo Leite e ao presidente do IPE Saúde, Bruno Jatene, para questionar quais as medidas que serão tomadas para proteger os mais 1 milhão de usuários do maior sistema de Saúde do Estado.

Além dos conselheiros Katia Terraciano (Sinapers) e Ives Lucas (Fasp) que representam a União Gaúcha no Conselho de Administração do IPE Saúde, a entidade criou um grupo de trabalho para acompanhamento da crise.
A falta de transparência das receitas também é outra questão levantada pela entidade. “Os dados das receitas da autarquia não estão todos disponibilizados no site. Os valores não repassados para a autarquia por parte dos governos é o ponto onde há maior obscuridade”, afirma Leiria.

Segundo representante da União Gaúcha no Conselho de Administração do IPE Saúde, Kátia Moraes, que também preside o Sinapers, há inúmeras reclamações que ficam perdidas, por falta de uma Ouvidoria própria, de um serviço que acolha e resolva as demandas dos usuários. “Hoje a Ouvidoria do IPE está localizada na Secretaria do Planejamento, portanto, descolada das necessidades dos segurados”. O IPE, conforme a conselheira, “precisa de um gestor identificado com os segurados e não com os interesses dos governos”.

A notificação dos hospitais ao IPE Saúde, em forma de ameaça, atinge o Instituto, seus funcionários e todos os seus mais de um milhão de segurados. Colocar a responsabilidade pela crise do IPE na própria instituição é um ataque que ignora a realidade e os verdadeiros responsáveis pela atual situação, visto que:

– Por ser vinculada diretamente ao salário do servidor público (3,1%), a receita do IPE Saúde está congelada, pois os servidores estão há oito anos sem reposição de salários, acumulando perdas que chegam a 50%. Enquanto isto, a inflação médica cresceu 15% ao ano, totalizando 120% em oito anos.
– Em valores acumulados e corrigidos, a dívida do Poder Executivo com as cotas paritárias das pensionistas de 2015 a 2018 ao Fundo de Assistência à Saúde (FAS) já ultrapassa R$ 500 milhões.
– A apropriação, por parte do Governo, dos valores descontados dos servidores públicos no pagamento de precatórios e RPV, destinados ao IPE Saúde e IPE Prev.
– A apropriação do patrimônio imobiliário do IPE Saúde, hoje subavaliado em R$ 30 milhões.
– A carência de recursos humanos, pois há nove anos o IPE não realizava concurso público. E este ano, ao realizar, deixou de fora os cargos de auditores, fundamentais na auditagem das cobranças dos hospitais, por exemplo.

Por fim, a União Gaúcha destaca a gravidade do uso político-partidário dos cargos de diretoria da autarquia, pelo governo e reitera. “É preciso que o IPE Saúde seja presidido por um servidor público de carreira, com mandato definido e vinculação orgânica ao Instituto”, conclui Leiria.

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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