Mulher
Mulheres poderiam aumentar desempenho profissional se tivessem apoio
As mulheres estão insatisfeitas com o trabalho que realizam atualmente e, quando olham para o futuro, acham pouco provável que permanecerão nos empregos atuais por muito tempo. Esta é uma das conclusões da pesquisa How to Drive Belonging for Women in the Workplace, realizada pela Accenture com mais de sete mil trabalhadores, em 14 países de diversas partes do globo, com 3,5 mil empresas da base de clientes da Accenture.
Ao analisar seis necessidades humanas fundamentais por meio do trabalho: emocional, mental, relacional, física, financeira e objetiva, a pesquisa da Accenture aponta que as empresas podem aumentar consideravelmente o potencial de suas equipes.
Quando os líderes gerenciam melhor as experiências cotidianas de trabalho, as mulheres podem aumentar seu potencial 4,7 vezes mais do que qualquer grupo.
“As experiências vividas não apenas orientam como o trabalho é visto, mas também o que as pessoas precisam para prosperar. Portanto, os líderes devem realmente se preocupar genuinamente com a vida de cada profissional se quiserem começar a criar um ambiente psicologicamente seguro”, afirma a diretora de Recursos Humanos da Accenture Brasil, Beatriz Sairafi.
Segundo ela, os líderes precisam se interessar sobre situações únicas e forças externas como desigualdade econômica, racismo e desastres ambientais, que moldam as vidas dos profissionais.
“Caso contrário, a lacuna de talentos continuará a crescer”, completa ela.
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O que as mulheres indicam no levantamento, é que sentem menor pertencimento ao trabalho, 38% das respostas, principalmente por não se sentirem respeitadas pelos colegas e por não terem um líder para ajudar no desenvolvimento de suas carreiras.
A pesquisa aponta ainda que 29% das mulheres relatam receber menos apoio em todo o ciclo profissional , valor três pontos percentuais acima dos outros grupos (26%). Por pertencimento, entende-se ter influência sobre as decisões, ser respeitado por colegas e superiores, e sentir-se à vontade para falar e ter um líder que possa ajudar na evolução profissional, de acordo com a consultoria.
Impacto da pandemia
A pesquisa mostra ainda que o maior impacto da pandemia foi sobre a carreira das mulheres. Porque foram elas que tiveram de deixar o emprego para assumir mais responsabilidades em casa. Por isso, nunca foi tão importante garantir experiências equitativas para que elas e as organizações se desenvolvam de forma linear.
“Os líderes precisam se interessar sobre situações únicas e forças externas como desigualdade econômica, racismo e desastres ambientais, que moldam as vidas dos profissionais. Caso contrário, a lacuna de talentos continuará a crescer”, completa ela.
Beatriz chama a atenção para as oportunidades que o levantamento aponta porque, além das necessidades humanas, o estudo também aponta 10 alavancas de experiências cotidianas para impulsionar o crescimento profissional, sendo que as quatro essenciais são empoderamento, comunicação, diversidade e foco no cliente.
“Embora estas alavancas sejam importantes para todas as pessoas, a qualificação (apontada entre as 10) é priorizada como um fator-chave do potencial humano para as mulheres, isto é, fornecer oportunidades de qualificação para que as mulheres avancem em suas carreiras”, destaca a diretora de RH da Accenture Brasil.
Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Mulher
Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres
Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.
Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
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