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Famato terá atendimento técnico em feiras agropecuárias


As feiras agropecuárias e tecnológicas começam a movimentar o setor produtivo de Mato Grosso a partir deste mês de março. As tradicionais que ocorrem em vários munícipios do estado têm importância significativa para o desenvolvimento do campo. A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) estará presente com a participação de analistas técnicos da entidade para dar suporte com informações para os produtores rurais e interessados.

As feiras contribuem para os produtores conhecerem as novidades tecnológicas do setor e para levar ao cidadão urbano informações sobre o campo e o dia a dia do produtor rural. Os analistas técnicos estarão disponíveis nos estandes do Sistema Famato para tratar de assuntos relacionados ao setor produtivo, como meio ambiente, questões tributárias, trabalhistas e indígenas, nas seguintes feiras: Farm Show (Primavera do Leste), de 15 a 19/03; Show Safra (Lucas do Rio Verde), de 22 a 25/03; Parecis Super Agro (Campo Novo do Parecis), de 29/03 a 1/04; Norte Show Rural (Sinop), de 19 a 22/04, e Oeste Rural Show (Pontes e Lacerda), de 25 a 28 de maio.

Os atendimentos com a analista de Meio Ambiente, Laura Rutz, serão focados em esclarecer dúvidas sobre regularização ambiental, legislação ambiental aplicada ao meio rural, recursos hídricos, multa/infrações ambientais, unidade de conservação e uso Restrito.

O analista de Assuntos Tributários e Trabalhistas, Thiago Moraes, vai esclarecer assuntos tributários sobre o ICMS, legislação tributária, fundos, incentivos e benefícios fiscais, convênios tributários, certidões, regularização de débitos tributários, NF-e/NF-a e Dívida Ativa (PGE e PGFN). Na área trabalhista será dada ênfase às legislações trabalhistas, aposentadoria rural, convenção coletiva e o e-Social.

Em Campo Novo do Parecis, a analista de Assuntos Fundiários, Anny Dornelles, explicará tudo sobre as questões indígenas.

Segundo a gestora do Núcleo Técnico da Famato, Lucélia Avi, além de esclarecimentos técnicos, as feiras também são oportunidades de reunir produtores rurais de todas as cadeias produtivas, alimentos, animais e equipamentos de vários tipos e regiões. “As feiras possibilitam o desenvolvimento do setor, contribuem para fomentar as atividades agropecuárias, economia local, geração de emprego e renda, negócios, e entre outros”, disse a gestora.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) também contará profissionais que poderão orientar os produtores e sanar as dúvidas relacionadas aos cursos e treinamentos oferecidos pela entidade. Representantes do Instituto Agrihub apresentarão a plataforma My Agrihub e outros serviços disponíveis. Estarão presentes startups parceiras do instituto levando soluções tecnológicas aos produtores rurais que pretendem conhecer as novidades do setor.

Saiba um pouco mais sobre as feiras:

Farm Show – A feira chega na 6ª edição consolidada como uma das maiores feiras voltadas ao agronegócio do Centro-Oeste Brasileiro e será realizada entre os dias 15 e 19 de março. Além de novidades em todas as áreas do agronegócio, a expectativa do Sindicato Rural de Primavera do Leste é que este ano o fluxo de negócios ultrapasse R$ 1,8 bilhão, e que passem pelo parque de exposições de Primavera do Leste mais de 50 mil pessoas.

Show Safra – O evento com foco técnico e comercial para temas relacionados ao agronegócio, incluindo discussões de assuntos socioeconômicos pertinentes à atividade agropecuária, será de 22 a 25 de março. É uma iniciativa da Fundação Rio Verde e do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde.

Parecis SuperAgro – Feira de tecnologia e negócios do agro mato-grossense, a Parecis SuperAgro inicia em 29 de março em Campo Novo do Parecis. Com programação focada em inovação e sucessão na gestão rural, o evento mantém a projeção de reunir uma média diária de 5 mil pessoas no parque de exposições Odenir Ortolan.

Norte Show Rural – A feira traz na programação (de 19 a 22 de abril) soluções tecnológicas para o homem do campo, palestras magnas e técnicas, oficinas, demonstração de produtos, leilões, novidades em maquinários, implementos agrícolas, veículos, com foco em agricultura familiar, agricultura de precisão e pecuária.

Oeste Rural Show – A feira é uma realização do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda. A 2ª edição da Oeste Rural Show, será entre os dias 25 e 28 de maio. A expectativa é que em três dias de evento sejam movimentados mais de R$ 50 milhões em negócios. A feira tem se consolidado como vitrine para demonstração de produtos, serviços e tecnologias voltadas para o agronegócio, principalmente, a integração lavoura-pecuária, sistema que tem sido intensificado na região oeste de Mato Grosso.

Fonte: CNA Brasil

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Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

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Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

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Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

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