Saúde
Covid-19: SP deve desobrigar uso de máscara ao ar livre
A exemplo de várias regiões do país que anunciaram recentemente a flexibilização no uso de máscaras contra a Covid, o governo de São Paulo deve desobrigar o uso desse item de prevenção no estado, mas apenas em locais ao ar livre.
O tema já vinha sendo discutido internamente há vários dias, e teve o aval do Comitê Científico em reunião nesta terça-feira. O grupo de especialistas assessora o governo paulista nas medidas de combate à pandemia.
A previsão é que o anúncio oficial seja feito nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa do governador João Doria.
Ainda não há definição, porém, se a flexibilização valerá também para áreas abertas em escolas, que retornaram recentemente às aulas 100% presenciais. Sobre isso, a decisão deve ser tomada até esta quarta-feira.
Há uma expectativa de que a campanha de vacinação infantil deveria avançar um pouco mais antes de qualquer liberação neste sentido.
Na semana passada, o secretário da Educação, Rossieli Soares, chegou a dizer que a liberação nas escolas seria ainda prematura.
Atualmente, o uso obrigatório do item de prevenção à Covid é determinado por decreto estadual, em vigor até 31 de março.
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Também na semana passada, o governador de São Paulo, João Doria, admitiu que havia “uma boa tendência” de flexibilização e que aguardava posicionamento do Comitê Científico.
— Reproduzimos o que eles decidem, e por isso não é possível anunciar taxativamente a medida de liberação de máscaras ao ar livre. Mas diria que há uma boa tendência, uma boa indicação — disse na ocasião.
Em novembro do ano passado, o governo paulista chegou a anunciar uma flexibilização no uso de máscaras que valeria a partir de 11 de dezembro, mas teve de voltar atrás diante do recrudescimento da pandemia no estado e no país como um todo.
Desta vez, o receio era de um nova explosão de casos após as aglomerações no carnaval. Até então, o estado vinha registrando queda nos indicadores de casos, hospitalizações e mortes, depois do aumento expressivo de infecções derivado da variante Ômicron.
São Paulo tem hoje 83% da população total do estado com esquema vacinal completo.
Na terça-feira, o Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio de Janeiro desobrigou o uso de máscaras em locais fechados. Com isso, o Rio se tornou a primeira capital do país a tomar a medida.
Além disso, outras capitais já desobrigaram o uso de máscaras em ambientes abertos: São Luiz (MA), Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG) e Brasília. Nos casos de Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), a dispensa do item vale para crianças menores de 12 anos. O estado de Goiânia (GO) também avalia medida nesse sentido.
Saúde
Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19
Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia
Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.
Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.
Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.
Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.
A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.
Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.
Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.
A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Saúde
CAPS II completa 34 ANOS
Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.
A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.
A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!
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