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Dia da Mulher: Sistema CNA/Senar mostra trajetória feminina no campo


Brasília (08/03/2022) – A presença feminina no campo tem se tornado cada vez mais evidente. Nos últimos anos, as mulheres têm contribuído para o avanço e fortalecimento do setor agropecuário brasileiro, com geração de emprego, renda e mais qualidade de vida para as famílias.

De acordo com o Censo Agropecuário 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,7% ou 946 mil estabelecimentos rurais do país são conduzidos por mulheres, superando os 12,7% registrados no levantamento de 2006.

O Dia Internacional da Mulher é comemorado nesta terça (8) e o Sistema CNA/Senar parabeniza todas as mulheres que cultivam no agro a trajetória de produção de alimentos com o papel de liderança.

Conheça a história de mulheres atuantes no movimento sindical rural e político:

CARMINHA GATTO MISSIO – BAHIA

De origem gaúcha, Carminha adotou Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, como sua casa. Na fazenda Rio das Pedras, ela produz soja, milho, feijão, algodão e algumas frutas. O cuidado e o olhar atento com a produção vieram da influência da família. Ao lado dos pais, ela aprendeu a entender o campo e a lavoura.

“Esse amor pela terra nasceu exatamente por perceber que, enquanto mulher, eu não preciso estar somente nas atividades atribuídas às mulheres e sim na gestão, no conhecimento e na agregação de valor para a atividade rural”, afirmou a produtora.

Carminha já participou de algumas associações de forma voluntária. Em 2015, assumiu a presidência do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães e hoje é a vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb). A atuação política e social mudou a vida de muitas mulheres no estado. E como reconhecimento, a produtora fez parte da lista das 100 mulheres mais influentes do agro brasileiro em 2021.

TEKA VENDRAMINI – SÃO PAULO

Teka entrou na vida rural cuidando dos negócios da família. A experiência no campo foi fundamental para enfrentar os desafios encontrados como presidente da Sociedade Rural Brasileira. O objetivo agora é manter o crescimento da participação feminina no agronegócio.

“Nós mulheres já caminhamos. Hoje somos quase 30% dentro do agro. Na agricultura familiar, a maior participação é da mulher, que sustenta seus filhos e toca seu negócio”.

Para Teka, é possível a mulher prosperar no campo e garantir comida na mesa de milhares de pessoas. “Sabe como é possível? Com muita luta, com muita garra, sem desistir, acreditando na gente”.

ALINE SLEUTJES – PARANÁ

Aline é presidente da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados e integra a Frente Parlamentar da Agropecuária. Já trabalhou com pecuária de leite, em Castro, no Paraná, e por isso defende o desenvolvimento tecnológico do setor e a liberdade econômica dos produtores.

“Precisamos incentivar muito a produção leiteira. Além do consumo interno de leite, que aqui no Brasil ainda é pouco, e dos seus derivados que agregam valor e proporcionam uma vida melhor para os produtores”, destacou.  

TEREZA CRISTINA – MATO GROSSO DO SUL

Em 2019, a deputada federal Tereza Cristina foi escolhida para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Filha de produtor rural no Mato Grosso do Sul, Tereza se formou em agronomia e colaborou com o fortalecimento de entidades ligadas ao agro.

Como superintendente do Senar-MS, ampliou os cursos de formação para as pequenas produtoras. “Nós precisamos de muita gente engajada nesse projeto. Hoje vemos muitas mulheres trabalhando, conduzindo propriedades, empresas do agro de inovação e tecnologia. Na minha época éramos 6 ou 7 em uma turma de 100 alunos”.

Para a ministra, os desafios são grandes, mas a agropecuária brasileira conta com o esforço de homens e mulheres que trabalham dia e noite. “Muitas vezes as pessoas da cidade não entendem esse trabalho tão árduo do campo”.

Clique aqui para assistir a reportagem completa do programa Nosso Agro.

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Fonte: CNA Brasil

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Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

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Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

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Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

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