Pets
Meu pet morreu, quanto tempo até adotar um novo animal de estimação?
Perder um animal de estimação é sempre muito triste e pode virar a vida dos tutores de cabeça para baixo. Gera uma grande mudança na rotina e deixa um enorme vazio.
Quando isso acontece, cada pessoa pode reagir de uma maneira diferente, alguns acreditam que nunca mais vão ter um outro animal, já outros querem adotar um novo pet para que este preencha o espaço vazio deixado pelo anterior.
Para ambos os casos, existem prós e contras. Como estudos já comprovaram, os cães têm um imenso valor social para as pessoas e criam um grande vínculo de afeto e companheirismo e os gatos são considerados como filhos por muitas pessoas que sequer pensam que ter uma criança. Quando um animal de estimação se vai, a princípio, é comum não saber como lidar com os sentimentos.
Ao Canal do Pet, a psicóloga Shana Wajntraub explica que vivenciar o luto, antes de buscar um “substituto” é uma forma de dar significado à experiência que se teve com o animal. “É transformar a tristeza em saudade e se permitir experimentar a vida sem outro animal de imediato, buscando um novo sentido nesse novo cenário”, diz.
Muitas pessoas são bastante apegadas aos animais de estimação e sentem uma intensa dor quando eles morrem, e adotar um novo animal parece ser a solução mais óbvia. Porém, por mais doloroso que seja, o processo de luto é essencial para poder seguir em frente com uma nova vida, após a perda.
Para a psicóloga, o perigo de “substituir” é a pessoa não se permitir viver a experiência do ludo, que é necessária e saudável em nossas vidas e nos faz entender que tudo tem um fim.
“Saber encarar essa experiência e lidar com ela é importante. Perceber a finitude nos ensina a viver cada momento mais inteiro, sabendo que tudo é passageiro e que está tudo bem. Já que é assim, vamos aproveitar as coisas boas desse mundo”, reflete.
Pesquisas já mostraram que, atualmente, o número de animais de estimação nos lares já supera o número de crianças e, embora no passado os animais fossem mais usados em funções como a caça – e os gatos considerados seres místicos em diversas culturas -, com o passar dos anos se estabeleceu um vínculo puramente emocional.
O momento certo para ter um novo pet está intimamente ligado às emoções de cada um. Contudo, é preciso ter em mente que cada animal é um indivíduo único, sendo diferentes entre si, e que tentar colocar um novo pet no lugar, a fim de retomar o que se tinha com o anterior, não é indicado e pode prejudicar a vida com o novo bichinho.
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Shana afirma que é um risco tentar reproduzir algo do passado de forma idêntica, e que muitas vezes pode causar frustração e ainda mais confusão.
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“Como dito, cada ser é único e a melhor maneira de lidar com isso é saber estar aberto a receber esse outro ser de forma integral. Ou seja, é essencial deixar a experiência do antigo pet assentar, criar um lugar próprio para ele em sua memória. Depois, tentar se conhecer melhor sozinho para poder no futuro receber outro pet sem tantas expectativas associadas ao anterior”, orienta a psicóloga.
Muitas pessoas colocam o mesmo nome do animal perdido no pet novo, adotando até mesmo um pet da mesma raça, o que pode não fazer bem até mesmo para o próprio animal, que não terá como ser igual ao que esteve em seu lugar anteriormente. Alguns especialistas aconselham que a melhor opção é que a pessoa escolha um novo animal que seja completamente diferente de raça, sexo ou cor.
Para Shana, o importante é ouvir a si mesmo e dar significado à experiência do luto, conversando com familiares, expressar o que sente e lembrar dos bons momentos juntos. “É importante lembrar de forma positiva sobre toda a experiência com o pet que se foi, saber que você o fez feliz e que deu todo o amor que você pode. Lembre-se, ninguém vive para sempre, e o que importa é saber se ele pôde ser feliz no tempo que esteve aqui”, diz.
A psicóloga também lembra que é importante ter paciência, pois alguns sentimentos apenas o tempo ajuda a curar. Para ela, a pessoa deve “se permitir viver coisas novas, sair um pouco para ver que o mundo ainda continua lá fora, sentir que o amor que ela teve pelo pet vai ser muito bem recebido por outros seres nesse mundo”, e afirma “tenho certeza que o pet [que se foi] ficaria feliz se o tutor pudesse cuidar também de outros animais como cuidou dele, e que ele também ainda vai poder receber muito carinho de outros pets”.
Cada animal é especial à sua própria maneira e é importante que se possa fornecer um lar a outro animal necessitado e que a falta do animal que partiu, com o tempo, se transformará em boas lembranças.
“Saudade é um sentimento que não passa, apenas alivia. Mas saudade quer dizer que você e seu companheiro foram felizes. A finitude faz parte do processo, tudo vai acabar um dia. Perante isso, o que importa mesmo é saber que tudo que houve foi bem vivido e foi feito da melhor forma. No final, o mais importante é que todos nós, humanos e animais, possamos ter uma experiência agradável nesse mundo, mesmo que passageira. E saber que isso foi possível traz um alívio”, conclui a psicóloga.
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Pets
Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Pets
Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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