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O maior doce de abóbora do Brasil está no Guinness e foi feito por ex-aluno do SENAR


Ele tem uma loja em Poços de Caldas e recebe turistas na sua propriedade, um sítio agroecológico. Carrega na alma a essência do doce mineiro em tradição repassada pela avó e por sua mãe, através das receitas da família. Mais do que doces artesanais, Gláucio Peron defende o setor e as suas tradições com todas as suas forças. A sua história começa na infância, no preparo do doce nas temporadas de frutas na fazenda Ubá Pequeno, de seus avós. Mas ele não parou de se aperfeiçoar. Podemos dizer que, nessa trajetória, muitos pedaços foram construídos com a capacitação do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos.

Gláucio Peron já passou por vários cursos do Sistema FAEMG, um dos últimos foi o de produção artesanal de doces. Opções diversas para adoçar a vida são o “carro-chefe” da loja que tem em Poços de Caldas, a Doce da Roça. É lá também que pode ser encontrado o maior doce de abóbora do Brasil. Isso mesmo! Gláucio é o criador do formato e do tamanho do doce de 551kg, registrado no livro dos recordes, Guinness Book.

Formado em administração, Gláucio fez valer as aulas de marketing e entendeu que o seu diferencial competitivo seria o tamanho do doce. Ele estava certo. Ganhou mercado. Segundo o produtor, o tamanho do doce permite uma comercialização mais democrática, pois o produto é vendido por quilo e o cliente leva o quanto quer para a casa. O formato também promove o descarte consciente e menor impacto ao meio ambiente, pois o uso do plástico nas embalagens foi reduzido.

Inovação

Para conquistar novos espaços e novos clientes, além da releitura no formato dos doces, Gláucio também contou com o apoio de várias instituições, como o Sistema FAEMG. A qualidade dos alimentos, o plantio sustentável e o desenvolvimento de um pomar de frutas orgânicas são exemplos de capacitações que ele busca no Sistema FAEMG. “Os cursos são práticos e trazem proximidade com a realidade do produtor.” Além desse quesito, ele motiva a formação de produtores no entorno da sua propriedade, para que possa comprar os produtos com qualidade garantida e comercializar na sua loja, fomentando, assim, a agricultura familiar.

“O Doce da Roça é de altíssima qualidade. A produção em grande escala tem processo industrial, respeitando todas as normas da Vigilância Sanitária, mas o Gláucio não perdeu a raiz do doce mineiro. Inclusive, quando recebe grupos na sua propriedade, ele faz um doce tradicional, no tacho de cobre, em fornalha no chão, para oferecer aos visitantes. Além de todo o processo, de todo o cuidado, tem a energia que ele carrega. O seu doce tem muita qualidade. Por isso, é reconhecido, com várias premiações”, diz Lorraine Soares, instrutora do Sistema FAEMG.

Reconhecimento

“Eu tenho a memória afetiva da produção do doce no tacho de cobre, com colher de pau, guardado na caixa de madeira e embrulhado na folha de bananeira.” E é por essa vivência afetiva, que ele defende a tradição mineira na fabricação. Para Gláucio, se essas tradições não forem mantidas, serão esquecidas com o passar do tempo. Ele integra a Associação dos Doces Artesanais e defende a doceria mineira como patrimônio imaterial de Minas Gerais. “Se não mantermos as tradições, daqui alguns anos ninguém vai saber o que é uma goiabada cascão.”

Trajetória

A trajetória da família Peron começa na Itália, desembarca em Ubá e, hoje, prossegue em Poços de Caldas com o Gláucio, que é neto de Pedro Peron e Ilza Giacomini Peron. A matriarca da família começou produzindo doces para ajudar a sua paróquia. Os sabores conquistaram clientes e logo ela começou a comercializar para ajudar a quitar a fazenda adquirida e a criar os 11 filhos. Essa tradição ficou com três de seus filhos, que seguiram a trajetória até 1996, quando Ilza faleceu.

Em 2004, após retornar de uma feira nos Estados Unidos, a Fancy Foods, onde fora apresentar bolachinhas artesanais, Gláucio quis retomar a produção de doces, depois de um insight gerado pela feira, quando se deparou com um queijo enorme. Em 2007, conseguiu convencer os tios e sua mãe, Maria das Graças Peron, a voltarem a produzir. Em 2008, colocou em prática a ideia de produzir doces em formatos grandes de 100, 200, 500 quilos com a receita da avó do doce de abóbora com coco, adaptada para o tamanho e os novos tempos. Com menos açúcar, o doce é light.

Conquistas

• Prêmio como melhor doce de abóbora do Brasil

• Prêmio no Festival Nacional de Gastronomia e Culinária Regional

• Prêmio pelo maior doce de abóbora com coco do mundo

• Registro no Guinness Book

Fonte: CNA Brasil

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Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

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Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

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Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

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